18.04.2009 - Um arcebispo deu nome ao desastre litúrgico atual: As igrejas se transformaram em mercados. As mesas de comunhão e a reverência foram destruídas, o Santíssimo é profanado.
(kreuz.net, Johannesburg) O Arcebispo Buti Joseph Tlhagale (61) de Johannesburg está horrorizado com o comportamento dos fiéis com relação ao Santíssimo, conforme disse em seu sermão na Quarta-feira Santa.
Alguns católicos não demonstram fé alguma na presença real de Cristo - enfatizou o prelado.
Muitos não fazem o sinal da cruz com água benta ao entrar na igreja e não se ajoelham em frente de Cristo no Sacrário - nem uma genuflexão sequer.
Como uma praça de mercado
O Arcebispo Tlaghale criticou ainda a destruição de muitas mesas de comunhão. Assim, os fiéis não são mais convidados a ajoelhar para receber a Comunhão.
“As nossas igrejas são como que praças de mercado antes e depois das missas - em parte porque colocamos o Sacrário em um espaço separado ou simplesmente porque perdemos o sentido da presença do sagrado. Abandonamos o silêncio e a atmosfera devota nas igrejas.”
Mons. Tlaghale recomenda a recolocação do Sacrário no centro da igreja, bem como a renovação da prática das genuflexões e do silêncio.
Chicletes durante a Missa
Em seu sermão, o Arcebispo elogiou os padres que rezam com os acólitos antes e depois das missas.
O clero também deve fomentar a adoração e disseminar os documentos eclesiais sobre a Eucaristia.
“O Direito Canônico exige jejum de uma hora antes de receber a Comunhão. Chiclete durante a missa é algo simplesmente repugnante.”
Com o Santíssimo no supermercado
O Arcebispo criticou ainda a [forma de] administração da comunhão aos doentes. As hóstias consagradas seriam dadas a leigos.
Vocês sabem como é, ocasionalmente, eles param a caminho do doente para fofocar com amigos: “de vez em quando, eles fazem umas comprinhas antes de ir para a casa do doente.”
Para alguns também não seria incomum levar o Santíssimo para casa devido à ausência do doente e o fato da igreja estar fechada no caminho de volta.
Tradução livre de T.M. Freixin
Fonte: http://juliemaria.wordpress.com