16.04.2009 - Assim como faz muitas vezes o nosso coração, o mundo se divide entre o bem e o mal, entre a religião e o ateísmo, entre Deus e o homem, entre a verdade e a mentira. Mais uma vez prevalece em nosso mundo essa visão antropocêntrica, fora dos desígnios de Deus, onde o homem faz tudo porque sabe, porque evoluiu, porque ele mesmo construiu aquilo e vai se estruturando uma sociedade que não crê mais na misericórdia e na ação de Deus na vida do homem. Não respeitam nem mais o que Deus representa para a vida dos fiéis que realmente são fiéis. E assim vamos formando a chamada “farsa convicta”.
Uns chamam a Deus de cruel, malvado, assassino e muitos outros adjetivos pejorativos; outros preferem dizer que crêem em Deus, mas que não tem religião; outros, porém, absurdamente, dizem amá-lo e respeitá-lo, mas apedrejam a Igreja católica, Mãe da fé; e, no fim dessa pirâmide, estão os católicos que se dizem católicos, mas não cumprem com sua fé. A primeira característica representa a maior parcela da população. A segunda, a segunda maior; e assim sucessivamente. Não sabemos o que é pior. Aliás, sabemos sim e, nesse sentido, a inversão da pirâmide se faz necessária.
Os piores são os falsos católicos; são os maiores representantes da farsa convicta hoje pregada na sociedade. Além de manterem uma péssima conduta frente a Deus, o que já o faz um falso católico, ele ataca sua fé, pratica o contrário do que ensina a Igreja e, pior, não dá exemplo para seus irmãos. Dessa forma, além de prejudicar a si, impede que outros se convertam à fé. Ora, o mau exemplo de um católico é motivo do desânimo dos infiéis: “ora, se ele, que crê em Deus e é católico faz aquilo, ora, é melhor permanecer assim, como estou”.
Os segundos piores são os que crêem em Deus, têm religião, mas apedrejam a Igreja Católica. Nesse grupo muitas vezes se enquadram os ‘católicos iscariotes’. Essa palavra Iscariotes faz alusão à São Judas, o traidor. Eles desprezam a religião cristã primitiva e matam a Mãe da fé, que é a Santa Sé, a única Igreja fundada por Jesus na história. Tentam derrubá-la chamando-a de idólatra, corrupta, ‘pedófila’ etc. São os segundos piores porque desprezam suas origens. É como se repudiassem sua Mãe e a maltratassem insistentemente. Lamentável.
O terceiro pior grupo são aqueles que crêem em Deus, mas fazem a sua própria Lei, sua própria fé, adaptam o Evangelho do seu modo para que possam viver ao mesmo tempo os prazeres do mundo e a vida em Deus - como se ambos fossem conciliáveis um com outro. Além de pregarem vãs ideologias, que sempre são ramificadas de heresias incompatíveis com a doutrina da Igreja, são pessoas decepcionadas com Deus que, na verdade, vivem como se Ele não existisse: Deus existe? “Ah, existe, mas…” Isso não é crer em Deus. Isso é acreditar n’Ele. E crer e acreditar são coisas diferentes. Acreditar é crença. Crer é ter fé. A fé em Deus vem pela religião cristã. Aquele que acredita em Deus, mas não tem religião faz do mundo sua casa e aproveita de tudo aquilo que a vida tem a lhe oferecer, sem se lembrar da temperança e castidade que Jesus tanto pregava.
E o quarto pior ramo é o ateísmo, que aliás, segundo alguns aspectos, pode ser considerado “o pior”. Mas, é uma praga maligna, porque prega simplesmente que Deus não existe. Isso é inaceitável. Especialmente quando mais precisamos de Deus, mais ateus aparecem. Infelizmente, eles crescem como uma epidemia. Se no fim da Idade Média, o cisma era contra a Igreja; no começo desse século XX, contra a religião, atualmente, vivemos um cisma contra o próprio Deus. E já não basta mais apenas pensar assim. Eles divulgam suas idéias livremente pela internet, pregando a mentira e provocando a ira do Senhor. Depois, falam em liberdade religiosa… “Como permitir a liberdade ao erro?”, dizia Santo Agostinho. Devemos pregar a verdade. E essa “liberdade” provoca a omissão da nossa voz, porque devemos calar-nos diante de tudo que esse mundo prega.
Por exemplo, o bloggeiro Julio Severo teve que sair do Brasil com família para outro lugar porque estava sendo ameaçado pela justiça pelo simples fato de ele condenar o homossexualismo. A queixa foi homofobia. Absurdo? Mais absurdo que isso é nos calarmos diante do que aparece por aí. Será que estamos fazendo a vontade de Deus permitindo que essa corrente social comunista gayzista e atéia se infiltre em nossa sociedade?
Abraços.
Fonte: http://beinbetter.wordpress.com