16.04.2009 - O Amazonas foi declarado em "estado de emergência" pelo governador Eduardo Braga, devido às inundações que são consideradas as piores dos últimos 54 anos, ameaçando 175 mil pessoas.
"A situação é muito grave e milhares de famílias serão desalojadas", disse o governador Eduardo Braga, especificando que as enchentes atingem 24 municípios e devem afetar também a capital Manaus, prejudicando inclusive a atividade industrial na zona franca.
Segundo o Serviço Geológico do Brasil, o nível dos rios Negro e Solimões subiu a uma altura registrada pela última vez em 1955, quando parte da região ficou debaixo da água.
A Defesa Civil prevê que cerca de 50 mil pessoas que vivem em áreas ribeirinhas de Manaus terão que ser desalojadas nos próximos dias.
No interior do estado, outras 34 mil pessoas já foram afetadas direta ou indiretamente pelas inundações, que podem levar inclusive à mudança temporária de mais 90 mil pessoas.
O departamento de Defesa Civil anunciou o envio de 312 toneladas de alimentos, enquanto o Ministério da Saúde se prepara para levar equipamentos médicos, remédios e vacinas às cidades onde que a situação é mais grave.
Além disso, as autoridades enviarão colchões e roupas para ajudar os desabrigados.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, advertiu também sobre uma possível escassez de água potável na região.
Segundo o serviço meteorológico, as previsões indicam que as fortes chuvas durarão pelo menos mais sete dias.
Fonte: Terra notícias
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Lembrando...
ONU: América Latina deve preparar crianças para desastres
10.10.2007 - A América Latina está muito preocupada em ensinar as crianças a conviverem com as catástrofes naturais e tornarem os colégios mais seguros, porém seus esforços não são suficientes, segundo o Secretariado da ONU para a Redução de Catástrofes (ISDR, na sigla em inglês).
"É verdade que estão fazendo coisas em muitos países da América Latina, mas ainda não é suficiente", disse à agência Efe o diretor do ISDR, Sálvano Briceño, por ocasião do Dia Internacional para a Redução de Catástrofes.
Briceño afirma que a educação e o reforço das instituições de ensino devem se transformar em prioridades nacionais porque "são as crianças que mais sofrem quando ocorre um desastre em horário escolar e as escolas não estão bem preparadas".
Para o diretor do ISDR, República Dominicana, Cuba, Jamaica e Barbados são alguns dos países caribenhos mais bem preparados.
Naqueles onde a estrutura é pior, como Haiti e Granada, os desastres naturais provocam maiores estragos.
Na América Central, Costa Rica e Nicarágua são os países que mais fazem para se preparar, enquanto outros como El Salvador e Honduras, "começam agora e ainda não fazem o suficiente", afirmou.
No entanto, não há diferenças apenas entre os diferentes países, mas dentro deles, como ocorre no Peru, "que está muito avançado em algumas regiões, e em outras não tanto, sendo que estas são as que sofreram maiores danos com o recente terremoto".
"Como cada país tem áreas mais vulneráveis que outras, é preciso desenvolver políticas nacionais que cubram todo o território, para reduzir o risco das ameaças naturais e dar prioridade às escolas", acrescentou.
O ISDR apresentou hoje os resultados da campanha "A Redução do Risco de Desastres Começa na Escola", que pretendia sensibilizar os Governos e a população sobre a necessidade de educar as crianças e tornar as instituições de ensino mais seguras.
Os dois anos de campanha permitiram a criação de uma maior consciência sobre a necessidade de preparar as crianças para eventuais catástrofes e elaborar o guia "Para uma Cultura de Prevenção: a redução do risco de desastres começa na escola", com exemplos concretos.
No entanto,o fortalecimento das escolas e a introdução de questões ligadas à redução do risco de catástrofes no currículo de estudos continuam sendo os maiores desafios.
"As crianças são um dos grupos mais vulneráveis durante os desastres", afirma Briceño, lembrando que milhões delas freqüentam colégios em áreas ameaçadas por terremotos, vulcões, furacões, secas, tempestades e inundações.
"Muitas crianças morrem porque não sabem viver com desastres ou porque têm aulas em escolas que não são seguras", disse Briceño.
Segundo o diretor do ISDR, "a redução do risco em caso de desastre não tem preço comparada com a perda de uma escola cheia de crianças soterradas por um deslizamento de terra ou esmagadas com a queda do edifício".
Briceño anunciou hoje que no próximo biênio trabalharão para reduzir as conseqüências dos desastres nos hospitais, "porque muitas pessoas morrem por falta de atendimento médico quando o hospital está destruído".
Em Genebra, A União Internacional de Telecomunicações (UIT) uniu-se às comemorações com a reafirmação da vontade de trabalhar para atenuar os efeitos das catástrofes naturais.
"Demos prioridade às telecomunicações de emergência e a UIT tomou consciência que a oportuna difusão de informação antes, durante e depois dos desastres é essencial para providências eficazes", afirmou o secretário-geral da organização, Hamadoun Touré, em comunicado.
Ele elogiou que "a comunidade internacional tenha mostrado uma determinação sem precedentes para mitigar as conseqüências desses desastres".
"Apesar de ser certo que não podemos prevenir os desastres naturais, não é menos certo que, sem dúvida, está em nossas mãos reduzir seus efeitos com uma preparação melhor", explicou Touré.
A Federação Internacional da Cruz Vermelha também pediu que os Governos aumentem os esforços na prevenção aos efeitos de catástrofes naturais, fenômenos que são cada vez mais freqüentes e que a cada ano atingem mais de 250 milhões de pessoas, um terço a mais que na década passada.
Fonte: Terra notícias
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Profecia de Nossa Senhora de La Salette, aparição na França em 1846, reconhecida pela Igrreja em 1851.
"As estações serão mudadas, a terra não produzirá senão maus frutos, os astros perderão os seus movimentos regulares, a lua não refletirá senão uma luz avermelhada; a água e o fogo causarão ao globo terrestre movimentos convulsivos e horríveis terremotos, que farão tragar montanhas, cidades..."