Vaticano veta indicados de Obama para embaixada do país


14.04.2009  - O Vaticano vetou três indicados de Barack Obama ao cargo de embaixador americano no Estado papal e aumenta a animosidade entre os dois países. A Casa Branca e a Igreja Católica Romana criticou decisões de Obama sobre o apoio a estudos com células-tronco e direitos de aborto, informou o The Guardian.

Fontes do Vaticano disseram ao jornal italiano Il Giornale que entre os rejeitados estavam Caroline Kennedy - John F. Kennedy - e outras pessoas que teriam opiniões diferentes da Igreja sobre temas como ciência e saúde pública.

O Il Giornale descreveu os vetos como uma tentativa do Vaticano de "medir forças" com o governo de Barack Obama. Grupos católicos classificaram a indicação de Caroline Kennedy como "inapropriada" e "um insulto calculado aos dogmas da Igreja", pela posição favorável ao aborto da advogada.

O Vaticano também recusou o nome de Douglas Kmiec - um professor de direito constitucional que apoiou Obama durante a corrida eleitoral americana. No entanto, o Vaticano afirma que não houve veto, pois nenhum americano foi oficialmente indicado para o cargo.

Redação Terra

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Lembrando...

Pe. Euteneuer qualifica de covardia decisão de Obama de financiar abortos

27.01.2009 - O Presidente do Human Life International (HLI), Pe. Thomas J. Euteneuer, assinalou que a decisão do Presidente Barack Obama de anular a “Política de Cidade do México” para poder financiar internacionalmente o aborto é “uma total covardia”, e chamou os americanos “à oração, ao jejum e à conversão”.

O líder pró-vida indicou que “chama muito a atenção” a maneira como Obama assinou tal ordem executiva. Assinalou que “as sextas-feiras pela tarde é quando os políticos emitem decisões que sabem que são vergonhosas. O Presidente Obama sabe que esta sua decisão é uma vergonha, mas precisa aplacar àqueles que o botaram no cargo”.
O sacerdote recordou que esta assinatura se deu um dia depois que mais de 200 mil pessoas protestassem em Washington contra Roe vs. Wade, a decisão judicial que liberalizou o aborto em 1973.

O Pe. Euteneuer também criticou que agora o Governo dos Estados Unidos use dinheiro público “para financiar o aborto em todo mundo, especialmente em países que historicamente são profundamente pró-vida”. Entretanto, esclareceu que por tratar-se de uma ordem executiva, esta “não responde a nenhuma vontade do povo dos EUA”.
“Lembremos que ainda as supostas vitórias políticas são temporárias, e que a solução a estes problemas não é política, embora temos que continuar a luta cívica em nossos esforços pró-vida”, expressou.
Nesse sentido, lembrou aos fiéis que “fomos chamados à oração, ao jejum e à conversão… só Deus pode pôr fim ao horror do aborto agora”.

Fonte: Rádio Vaticano
 


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