Mais católicos ou mais relativistas?


09.04.2009 - Algumas pessoas ficam alarmadas quando se fala numa diminuição do número de católicos. Evidente que uma alma perdida é um fato lamentável, várias então nem se fala, mas é preciso ponderar não pelos números e sim pela qualidade.
“A catholic lost, never was”.
Quem é verdadeiramente católico não se “converte” a um outro credo. Isso é fato.
O católico crê que na sua Igreja, e exclusivamente nela, há perfeitamente a Igreja de Cristo, com todos os instrumentos para a salvação e santificação.
Um católico que pensa que todas as igrejas são iguais, que tudo ou nada salva, bom, esse não é católica ou mesmo nunca o foi. É o caso de Frei Betto, por exemplo. Mesmo ostentando o prefixo de “frei”, ele de católico não tem nem a sombra!
Não posso deixar de me incomodar quando vejo as estatísticas, com números decrescentes na Igreja do Brasil. Decresce hoje com menos intensidade, mas decresce.
Quando vejo o IBGE anunciando aos seus católicos que a sua Igreja perdeu X ou Y% no número de fiéis, eu penso no cardeal Ratzinger e na sua Igreja “grão de mostarda”, pequena, mas firme na fé.

Há, entretanto, algumas conversões que são lamentáveis, eu diria que se houvesse uma opção do tipo “Crtl + Z” ela deveria ser usada.
Tony Blair é um exemplo de neo-católico que deveria ter continuado protestante.
Convertido depois de deixar o cargo de premiê inglês, graças às continuas súplicas da sua mulher e com o patrocínio do cardeal Cormac, o Tony-católico é um desastre.
Muitas vezes os convertidos do anglicanismo ou de outras seitas trazem uma bagagem enorme de ideologias, má interpretações e sofismas da sua fé antiga. Tony Blair trouxe um contêiner!

Mesmo a sua mulher, Cherry, criada numa família católica, consegue ser um desastre para a Igreja. Recentemente deu um conjunto de palestras pelo mundo, aproveitando as paradas internacionais do seu marido, sobre o feminismo e os métodos contraceptivos. Foi convidada até por uma universidade católica romana! Cherry é daquelas que, com a mão esquerda seguram o rosário, e com a direita a pílula!
Agora vem o senhor Blair (que muitos acreditavam seria um “Newman” da política, atraindo vários membros do parlamento para o catolicismo, fazendo até mesmo a coroa mudar as leis contra os católicos no poder, etc) dizer que o Papa “precisa rever os seus conceitos” sobre o homossexualismo.

Será que o cardeal Cormac, responsável pela instrução de Blair na doutrina católica, não lhe ensinou que o católico não pode licitamente questionar o Papa em matéria de fé ou moral?
Blair deseja que os lideres católicos enxerguem a bíblia, por exemplo, como livro metafórico e não verdadeiramente a Palavra de Deus ou algo um pouco mais literal.
Blair, com sua ONG, trabalha para promover um entendimento entre todas as religiões, em diversos planos. Ele crê que o catolicismo é uma mistura de idéias e concepções, mesmo antagônicas, que precisam ter lugar oficial dentro da Igreja, ou seja, quer que o catolicismo se torne um novo anglicanismo com diversas tendências oficialmente duelando entre si e destruindo a Igreja por completo. Tudo isso com indulto cardinalício de Cormac Murphy O’Connor.
Blair é um anglicano dentro da Igreja católica, sua conversão, ao que se evidencia, foi superficial e política, um ato público do Cardeal Cormac, quem sabe.
Se mais conversões desse porte continuarem, a Igreja sofrerá muito, com os filhos antigos (Frei Betto, Boff, Lombardi, Martini, Fisichella, etc) e também com os novos!

Fonte: http://igrejauna.blogspot.com/


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