Histórias de incesto chocam duas nações


31.03.2009 - Depois de Josef Fritzl, o Monstro de Amstetten, que sequestrou a própria filha, a enclausurou por 24 anos, a estuprou e teve com ela sete filhos-netos, começam a surgir notícias de outros monstros, planeta afora. No último fim de semana, o mundo teve conhecimento da existência de um deles na Colômbia e outro na Itália.

O Ministério Público da Colômbia capturou no sábado um homem acusado de violentar por mais de 20 anos, com quem teve oito filhos-netos. Arcebio Alvarez Quintero, um trabalhador rural de 68 anos, foi preso na cidade de Mariquita, departamento (Estado) de Tolima, depois que sua filha e vítima o denunciou.

– Tomei a decisão de denunciá-lo obedecendo à vontade de Deus, graças ao apoio de um pastor evangélico que rezou muitas vezes por mim – disse Alba Nidia Alvarez, 32 anos, que passou a ser vítima de abusos do pai após a morte da mãe, quando tinha apenas cinco anos, e que fugiu de casa com seis dos oito filhos para fazer a denúncia.

Os oito filhos de Alba com seu pai têm entre um e 19 anos, e, segundo versões de testemunhas para a imprensa colombiana, houve ainda outras seis gravidezes provocadas pelos estupros, mas que foram interrompidas.

A vítima disse aos promotores que vários motivos a levaram a denunciar o pai: o caso de Fritzl e a suposta intenção do seu pai de continuar a prática incestuosa com as filhas-netas e as reiteradas surras que ele impunha a alguns dos filhos-netos. Alvarez será denunciado à Justiça colombiana pelos delitos de estupro e incesto. Não há, na Colômbia, previsão de prisão perpétua por violações a menores.

Filho de italiano também violentou irmã e filhas

Na Itália, outra história de incesto e violência sexual com a própria filha: pelo período de 25 anos, o pai da mulher chamada Laura, 34 anos, a violentou e ainda deu o exemplo para seu primogênito, Giovanni (irmão de Laura), que fez o mesmo com com suas quatro filhas e com outra irmã. Ambos vendedores ambulantes, o pai tem 63 anos, e o filho tem 40.

Laura e suas sobrinhas violentadas, de seis, oito, 12 e 20 anos, foram levadas a um centro de reabilitação, onde uma equipe de psicoterapeutas tenta ajudá-las. O caso só foi descoberto em razão de escutas telefônicas feitas pela polícia.

Fonte: Zero Hora

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Lembrando...

Mãe condenada por obrigar seu filho menor a manter relações sexuais com ela

23.01.2009 - Uma irlandesa de 40 anos de idade foi condenada a sete anos de prisão por incesto, ataques sexuais, mau tratamento e negligenciar seus filhos, no primeiro caso do tipo na República da Irlanda.

A juíza Miriam Reynolds, que ditou a sentença, disse que a ré destruiu a vida de seus seis filhos que "do momento em que nasceram, não conheceram nada a não ser crueldade e negligência".

A acusada recebeu a pena máxima prevista no país para casos de incesto cometido por mulheres, de sete anos de prisão, uma pena relativamente branda comparada com a punição máxima para casos de incesto cometido pelo pai, que é prisão perpétua.

A juíza apontou para o fato de esta ter sido a primeira condenação de uma mulher por incesto no país. A lei, segundo Reynolds, foi criada há 101 anos, em uma época em que não se previa que o crime pudesse ser cometido por uma mãe.

Ao impor a sentença, na Corte do Circuito de Roscommon (a noroeste de Dublin), a juíza disse que qualquer possibilidade de uma vida normal e feliz foi roubada das seis crianças no centro do caso, por uma "mulher que se identifica como mãe deles".

Depoimento
A ré se declarou culpada das acusações, evitando que seus filhos tivessem que prestar depoimento, mas o filho mais velho, de 19 anos, testemunhou sobre os abusos, concluindo que jamais iria perdoar a mãe.

A identidade da mulher permanece em sigilo para proteger as crianças.

Os filhos deixaram a casa em 2004, por causa de denúncias a assistentes sociais.

Segundo a imprensa irlandesa, a casa em que viviam era imunda, com infiltrações, cheia de ratos e camundongos mortos e freqüentemente sem comida. As crianças estavam sempre sujas e maltrapilhas.

Na escola, elas quase não tinham amigos e eram motivo de piada. Segundo os jornais, os casos de infestação por piolho eram tão graves que os insetos eram vistos nos rostos das crianças.

A mãe é alcoólatra e teria invadido o quarto do filho de 13 anos - o segundo mais velho - em 2004, obrigando o menino a manter relações sexuais com ela.

A juíza disse que a mulher deitou uma "longa e escura sombra" sobre a vida das crianças e afirmou não saber como elas conseguiriam viver no futuro.

Uma das filhas da ré já teria falado em suicídio, diz a imprensa.

Serviços sociais estavam em contato com a família desde 1996, mas em 2004, o filho mais velho saiu de casa depois de detalhar a negligência sofrida pelas crianças.

No mesmo ano, todas as crianças foram retiradas da casa e colocadas sob os cuidados de famílias adotivas, e em 2006 o filho detalhou pela primeira vez às autoridades o incesto sofrido depois que o irmão saiu de casa.

A mãe foi presa dois meses depois.

Segundo o advogado de defesa Bernard Madden, a ré queria pedir desculpas aos filhos pelos erros e por seu papel em destruir a vida deles.

Fonte: Terra notícias

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Deus proíbe o incesto.

Diz na Sagrada Escritura:

"Observareis meus preceitos e minhas leis: o homem que o observar viverá por eles. Eu sou o Senhor.
Nenhum de vós se achegará àquela que lhe é próxima por sangue, para descobrir sua nudez. Eu sou o Senhor". (Lv 18, 5-6)


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