Artigo de Ligia Gimenes: A virtude da castidade - A solução para muitos problemas


29.03.2009 - O Sexto Mandamento é mais um mandamento que vem sendo esquecido pelo mundo.

Sabemos que é a da vontade de Deus que as pessoas se conservassem puros e castos para o casamento. Se a castidade fosse mantida, milhares de abortos seriam evitados no mundo todo. Talvez uma centena de 'milhões'... ou algo parecido... Se a castidade fosse mantida talvez não haveriam mais doenças como a AIDS, e tantas outras mais, ou se tivesse seria numa quantidade minima, uma quantidade quase insignificante.

Lembrando as palavras do santo Padre o Papa João Paulo II que pediu que o combate à Aids seja feito "através da castidade" e clamou aos governos de todo o mundo que elevem os índices de "educação para a prevenção" da doença. Opositor da camisinha como método para prevenção da Aids - mal classificado por ele como "doença do espírito" -, João Paulo II foi enfático. A prevenção da Aids tem de ser feita com o "cumprimento da virtude da castidade".

Durante a reza do Ângelus na praça de São Pedro do Vaticano, o Pontífice pediu às novas gerações que sigam o exemplo de Santa Maria Goretti, a jovem italiana que em 1902 preferiu morrer a perder sua pureza. "A verdadeira felicidade, afirmou, exige coragem e espírito de sacrifício, a rejeição de qualquer compromisso com o mal e a disposição de pagar pessoalmente, inclusive com a morte, a fidelidade a Deus e a seus mandamentos".

Será que queremos passar a eternidade sem Deus?

Glória Polo, dá seu testemunho sobre a gravidade de tal pecado, sobre o julgamento feito pela justiça divina, a condenação eterna, e nem queremos pensar o que será viver sem Deus por pecar neste sentido e pecamos de muitas formas. Não somente pecamos através do ato em si, mas pecamos também com roupas indecentes, curtas, apertadas,transparentes e degotadas, Glória diz em seu livro que apenas com um olhar malicioso de um homem sobre uma mulher mal vestida já é considerado como tal pecado.

...”O SENHOR me mostrou que cada vez que andava com os seios descobertos, com as minhas calças coladas ao corpo, com as roupas que eu usava, mostrava demasiado o meu corpo. Eu, que pensava que aqueles homens que me olhavam simplesmente e me admiravam; mas o SENHOR mostrou-me como eles pecavam comigo, porque não era uma admiração como eu pensava, mas sim uma provocação e eles pecavam por minha culpa . Eu, tinha entrado no adultério, por exibir o meu corpo...(Trecho do livro Testemunho Vivo-Glória Polo).

Santa Clara de Assis, foi muito clara ao dizer que: 'as mulheres mal vestidas só servem para serem cuspidas'

Hoje são exaltados tantas vezes o prazer, o egoísmo e até a imoralidade, em nome de falsos ideais de liberdade e de felicidade". "É preciso reafirmar com clareza que a pureza do coração e do corpo devem ser defendidas, porque a castidade protege o amor autêntico"(Papa João Paulo II).

Pense bem de que vale agradar ao mundo se vier a perder a sua alma. Aderir a modernidade exagerada e passageira, ou fazer a vontade de Deus...quem vai te salvar o homem ou Deus?

Pense nisso!

Um abraço fraterno, em Cristo,

Ligia Marino Gimenes.

[email protected]

Obs. Quem quiser sei quem tem o livro da Glória Pollo.

Para ler neste site:

O Livro da vida! - Da Ilusão à Verdade: Testemunho vivo de Gloria Polo

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Lembrando...

O Sexto Mandamento

“Jesus disse: “Ouvistes o que foi dito: “Não cometerás adultério” (Ex 20,14). Eu, porém, vos digo: todo aquele que olha para uma mulher com desejo malicioso já cometeu adultério com ela em seu coração” (Mt 5,27-28). Jesus quer matar o pecado da impureza na sua raiz; no coração.

O Sexto Mandamento ensina a viver a pureza; isto é, não pecar contra a castidade. Esta significa a integração da sexualidade na pessoa. Inclui a aprendizagem do domínio pessoal, a oração, a mortificação, e vivência dos Sacramentos. A Igreja ensina que: “Entre os pecados gravemente contrários à castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais” (Cat. §2356).

O sexo só pode ser vivido pelos casais após receberem o Sacramento do matrimônio. Qualquer uso do sexo fora do casamento celebrado na igreja, é falta grave contra este Mandamento. O prazer sexual é moralmente desordenado quando é buscado por si mesmo, isolado das finalidades de procriação e de união.

O Catecismo da Igreja diz que: “Na linha de uma tradição constante, tanto o Magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmaram sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado” (§2352); mas, fatores como a imaturidade afetiva, a força dos hábitos contraídos, o estado de angústia ou outros fatores psíquicos ou sociais podem diminuir a culpa da pessoa.

A fornicação é a união carnal fora do casamento entre um homem e uma mulher livres. Às vezes recebe o nome de “sexo livre”; sem compromisso, é pecaminoso. (cf. Cat. §2353)

A pornografia ofende a castidade porque desnatura o ato conjugal, doação íntima dos esposos entre si e atenta gravemente contra a dignidade daqueles que a praticam (atores, comerciantes, público), porque cada um se torna para o outro objeto de um prazer rudimentar. (cf. Cat. §2354)

O estupro é uma violência; provoca um dano grave que pode marcar a vítima por toda a vida. Mais grave ainda é o estupro cometido pelos pais e parentes (encesto) da vítima ou educadores contra as crianças que lhe são confiadas. (§2356)

A prostituição vai contra a dignidade da pessoa que se prostitui; mancha seu corpo, templo do Espírito Santo (1 Cor 3, 16; 6,19-20). É um flagelo social. A Igreja diz que é sempre gravemente pecaminoso entregar-se à prostituição; mas a miséria, a chantagem e a pressão social podem atenuar a falta da pessoa empurrada para esta prática. (cf. §2355).

É pecado grave contra o sexto Mandamento a prática homossexual, não a tendência. O Catecismo diz que: “Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que “os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados”. São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados” (§2357).

Por Prof. Felipe Aquino
www.cleofas.com.br
 

 

 


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