24.03.2009 - O Presidente do Instituto de Política Familiar (IPF), Eduardo Hertfelder, deu a conhecer que na Espanha “4 de cada 10 gravidezes fora do matrimônio ” terminam em aborto"; o que resulta da política familiar que se vem desenvolvendo no país.

“De fato –explica Hertfelder– em 2007, por cada 10 gravidezes, 2 terminaram em aborto e outros 3 foram extramatrimoniais Isto é, quase 150 mil crianças nasceram fora do matrimônio, representando o 30,2% dos nascimentos e 86 mil e 489 abortos provieram de gravidezes fora do matrimônio”.

Do mesmo modo, o Presidente do IPF acrescentou que no período de 1995 a 2007 “a natalidade extramatrimonial se triplicou.

Neste período se produziram mais de 1,1 milhões de nascimentos fora do matrimônio”.

Hertfelder assinalou também que a realidade destes fatos “constata que algo está falhando na Espanha. A educação sexual não só é errônea mas também está potencializando tanto os gravidezes extramatrimoniais como os abortos”.

“O aumento da imigração com culturas diferentes, o incremento dos
casais de fato e o aumento dos relacionamentos sexuais prematrimoniais e extramatrimoniais são as principais causas do elevado número de natalidade extramatrimonial”, adicionou.

Fonte: ACI

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Lembrando...

O número de abortos praticados na Espanha em 2007 subiu a 112 mil

04.12.2008 - O número de abortos praticados na Espanha durante 2007 subiu a 112.138, frente aos 101.592 que se registraram em 2006, o que representa um incremento de 10,38%, segundo o relatório enviado pelo Ministério de Sanidade e Consumo às comunidades autônomas, através da Direção Geral de Saúde Pública.

A taxa de abortos, quer dizer, o número de mulheres que interromperam a gravidez por cada mil em idade fértil (15-44 anos), situou-se em 2007 em 11,49 frente aos 10,62 do ano anterior, segundo os dados oficiais, recolhidos por Europa PRESS.

O 88,15% das interrupções se realizaram em gestações de menos de doze semanas --62,84 por cento em gestações de oito ou menos semanas e o 25,31% entre as nove e as doze semanas--, dados que experimentaram um leve aumento respeito a 2006, quando o 87,94% dos abortos se realizaram em gestações de menos de doze semanas.

Na maioria dos casos (96,93%), o motivo da interrupção foi a saúde materna --como ocorreu durante 2006, quando em 96,98% dos casos se alegou esta razão-- e a maioria das intervenções (97,91%) de 2007 se realizaram em centros privados, uma percentagem que se mantém similar ao ano anterior.

Por comunidades autônomas, as que registraram major taxa de abortos em 2007 foram, outro ano consecutivo, Madri, com 16 abortos por cada mil mulheres, quase dois pontos mais que no ano anterior, que teve 14,18; Balear, com 14,91 abortos por cada mil mulheres; Múrcia (14,8) e Catalunha (14,31).

Seguem-lhe Aragão (11,91%), Andaluzia (11,22%), Canárias (11,74%), Comunidade Valenciana (10,46%), La Rioja (8,64%), Castilla-La Mancha (8,2%), Asturias (7,72%), País Basco (6,84%) e Castilla e León (6,38%). Pelo contrário, as que menos registraram foram, também como no ano anterior, Ceuta e Melilla (3,74%); Galícia (4,51%), Cantábria (4,63%), Extremadura (5,46%) e Navarra (5,65%).

Fonte: ACI