17.03.2009 - MADRI O Bispo de Tarazona, Dom Demetrio Fernández, assinalou que o projeto de lei do aborto apresentado ao Parlamento para sua aprovação, “é um passo nefasto e tremendo na falta de proteção daquele que deve nascer”, que invoca uma mau entendida liberdade da mãe para poder matar a seu filho, sendo este inocente.
Em uma recente carta, o Prelado levantou sua voz “para denunciar esta massacre violenta e silenciosa, que afetará a milhares, a milhões de pessoas”, pois embora a lei procure convertê-lo em um direito, “o aborto provocado segue sendo um crime e nunca pode ser um direito de ninguém”.
“Com a falta que nos fazem novos e abundantes cidadãos indígenas, nascidos das vísceras de nossa Pátria!”, advertiu.
Dom Fernández recordou que é dever estado proteger a vida por nascer, por isso “dar via livre a estes assassinatos é caminhar em uma direção totalitária, cujas conseqüências demolidoras são imprevisíveis”.
“Os políticos têm uma enorme responsabilidade especialmente neste tema. Apelo a sua consciência. Nenhum político, seja de direitas ou de esquerdas, pode considerar-se cristão apoiando esta lei injusta e criminal”, advertiu.
O Bispo de Tarazona destacou “as distintas iniciativas em favor da vida que surgem e surgirão ainda mais em nossa sociedade”. Entretanto, indicou que é vergonhoso que se use dinheiro público para qualquer iniciativa, menos as que apóiam à mulher grávida. “Trata-se realmente de uma conspiração contra a vida, onde se conjugam a mentira, a injustiça e a cumplicidade no crime”, assinalou.
Por issso, o Prelado convidou aos fiéis a orar o próximo 25 de março, em que se celebra a Jornada pela vida, pois é a festa da Anunciação do Senhor.
“A Igreja é testemunha da vida, não da morte. A Igreja defendeu sempre aos inocentes. A gente não pode ser discípulo de Cristo e, ao mesmo tempo, apoiar esta matança silenciosa”, afirmou.
Fonte: ACI
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Lembrando...
Descobrem trituradores de fetos conectadas a deságües em clínicas de Barcelona
29.11.2007 - BARCELONA, 29 Nov. 07 / 12:00 am (ACI).- O jornal ABC revelou "detalhe terríveis" da operação policial e judicial contra quatro clínicas de Barcelona acusadas de praticar de forma reiterada abortos ilegais. Segundo o jornal, nestes macabros recintos "acharam-se máquinas trituradores de fetos conectadas aos deságües".
A investigação segue em curso e até o momento conta com seis detidos. Fontes citadas pela ABC asseguram que durante os registros "encontrou-se uma máquina trituradora na Clínica Ginemedex e os restos da instalação de outra em outra clínica, TCB".
"Estas máquinas trituram os fetos-bebês de grandes dimensione e os reduzem a uma pasta que em seguida supostamente se fazia desaparecer por um deságüe. Assim, apagava-se a ‘prova do delito’ e se evitava a obrigação legal de levar estes ‘resíduos orgânicos reconhecíveis’ a incinerar", indicou o jornal.
A juiz que instrui o caso vê indícios para culpar aos seis detidos –incluindo o dono do conglomerado Barnamedic, Carlos Morín– dos delitos de associação ilícita, aborto ilegal, falsidade documentário e intrusão profissional.
Além de Morín, entre os detidos, figura sua esposa, Maria Luisa Durán Salmerón, que administrava a clínica TCB, e o médico cubano Pedro Ávila.
Fonte: ACI