15.03.2009 - O ex-vice-presidente americano Dick Cheney disse em entrevista a rede de TV CNN neste domingo que o governo de Barack Obama está deixando os americanos sob ameaça e abrindo o país para possíveis ataques terroristas ao mudar a política adotada por seu antecessor, George W. Bush.
Cheney afirmou que as técnicas "duras" de interrogatório, praticadas no governo, anterior eram "absolutamente necessárias" para evitar novos ataques como os que ocorreram em 11 de setembro de 2001, em Nova York e Washington.
"O presidente Obama fez campanha contra isto (política antiterrorismo de Bush) em todo o país e agora está fazendo algumas escolhas que, na minha opinião, vão, na verdade, aumentar o risco para o povo americano de um novo ataque", disse Cheney.
Desde que tomou posse, em janeiro, Obama anunciou planos de fechar a prisão de Guantánamo, em Cuba, a fim de impedir julgamentos militares de suspeitos de terrorismo e ordenou que os agentes da CIA seguissem as regras do manual do exército em interrogatórios.
O ex-vice-presidente aproveitou ainda para defender as decisões no que sdiz respeito à economia tomadas no governo Bush. Cheney afirmou que o governo do qual fez parte administrou múltiplas crises econômicas da melhor maneira possível.
A ocupação do Iraque também foi abordada por Cheney. O ex-vice-presidente defendeu a medida, tomada em 2003. "Conseguimos quase tudo o que nos propusemos a fazer", afirmou o republicano.
Redação Terra
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Lembrando...
Serviços secretos alemães detectam universidade on-line para terroristas
16.03.2008 - Os serviços secretos alemães detectaram uma espécie de "universidade on-line" para potenciais terroristas islâmicos, na qual os "alunos" recebem instrução em assuntos como uso de armas, combate de guerrilhas, fabricação de bombas e comunicação conspirativa.
Essas revelações foram feitas hoje pelo ministro do Interior do estado federado da Baviera, Joachim Hermann, com base em dados do Escritório para a Proteção da Constituição, os serviços secretos alemães para assuntos internos.
"A significação da ''ciberjihad'' está aumentando em círculos islamitas", disse Hermann, em declarações divulgadas pelo site de uma televisão alemã.
Segundo Hermann, o treinamento "on-line" de supostos terroristas está substituindo em parte a visita a um campo de treinamento em zonas do Afeganistão ou do Paquistão controladas pela rede terrorista Al Qaeda.
Para Hermann, isso implica em uma nova dimensão, pois torna mais difícil distinguir entre simpatizantes da Al Qaeda e terroristas potenciais.
Fonte: Terra notícias
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Lembrando...
Especialista alerta para ameaça dos robôs assassinos terroristas
27.02.2008 - Robôs assassinos podem se tornar a arma predileta dos extremistas. A advertência foi feita hoje, durante uma conferência, por Noel Sharkey, professor de inteligência artifical e robótica na Universidade de Sheffield, no Reino Unido. Ele acredita que a redução de custos pode, em breve, transformar os robôs em uma opção realista e acessível para grupos terroristas.
"O problema é que, na verdade, não podemos devolver o gênio à garrafa, uma vez que as novas armas estão em ação, serão bastante fáceis de serem copiadas", disse Sharkey na conferência organizada pelo Royal United Services Institute, de acordo com informações da agência Reuters.
Sharkey exemplificou dizendo que um pequeno avião não-tripulado guiado por GPS e com piloto automático pode ser fabricado hoje por cerca de 332 euros - equivalente a pouco mais de R$ 830.
Várias empresas e países, com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos encabeçando o movimento, estão desenvolvendo a tecnologia de armas robóticas. Apenas no Iraque, mais de 4 mil robôs já estão em ação.
"Quanto tempo se passará antes que os terroristas se somem à esta tendência?", perguntou o professor, argumentando que a enorme queda nos preços atuais para a construção de robôs e a disponibilidade de componentes preparados para o mercado de aficionados pela robótica fazem com que não seja necessária muita habilidade para fabricar armas robóticas autônomas.
Redação Terra