Artigo Extra - www.rainhamaria.com.br - 11.03.2009
Depois da revolta dos bispos, do clero e dos leigos da Áustria no caso da nomeação do pe. Wagner para bispo, a diocese de Linz está mais vigiada do que nunca.
E são grandes e desagradáveis as surpresas que existem por lá.
Temos um padre que abençoa as uniões homossexuais e realiza truques de mágica durante a missa. Um escândalo enorme, que desacredita as Leis de Deus aos olhos dos leigos.
Se é possível questionar por palavras e gestos a doutrina da Igreja, então tudo é justificável.
Hoje tomamos conhecimento de um padre (Josef Friedl) que vive pública e abertamente com uma mulher – sua namorada – porque não concorda com a norma do celibato.
E o que virá depois?
No site da diocese de Linz há uma pesquisa questionando qual estrutura é mais importante na vida da Igreja – a hierárquica ou a sinodal – e advinha qual opção ganhou! Sinodal é claro! Todos opinando livres da ingerência papal!
De acordo com o blog Catholic Church Conservation, em 2006 um CD foi distribuído aos jovens da diocese informando onde, como e quando conseguir um aborto e apoiando os métodos contraceptivos, etc. Tudo oficial, como o DVD da Campanha da Fraternidade do ano passado, só que pior... muito pior!
Tudo isso na diocese que, para nosso espanto, hospeda um padre tradicional e fiel, mas que foi impedido pelas hordas do modernismo de assumir seu cargo de bispo. A diocese de Linz precisa de Dom Gerhard Wagner e não de Frater Gerhard Wagner.
Linz é um caso gritante e, até certo ponto, bizarro. Mostra o que aconteceria se uma diocese inteira fosse dominada pelo modernismo, como num eclipse.
Fr. Wagner desistiu. Perde-se a luta, mas não a guerra.
Muitos bispos de Linz estão se aposentando – na verdade é um episcopado bem pequeno – e a lição do caso Wagner vai mostrar à Santa Sé como proceder de maneira mais eficiente, quebrando as resistências dos padres e bispos modernóides.
Postado por Danilo Augusto
Fonte: http://igrejauna.blogspot.com
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
"Seus sacerdotes violam a minha lei, profanam o meu santuário, tratam indiferentemente o sagrado e o profano e não ensinam a distinguir o que é puro do que é impuro..." (Ez 22,26)
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Lembrando...
Secretário da CNBB exigiu retiro de vídeo com falsas católicas
26.01.2008 - BRASILIA - O Pe. Geraldo Martins Dias, assessor de imprensa da Conferência de Bispos Católicos do Brasil (CNBB) precisou que o Secretário Geral deste organismo, Dom Dimas Lara Barbosa, exigiu o retiro do vídeo produzido por Verbo Filmes para a Campanha da Fraternidade 2008 (CF-2008) com a participação do grupo abortista Católicas pelo Direito a Decidir (CDD).
O sacerdote saiu assim ao encontro da polêmica surgida no Brasil logo que as CDD fossem convidadas pela produtora Verbo Filmes para que participassem do vídeo da Campanha da Fraternidade 2008 "Escolhe pois a vida", no que apareciam criticando a firme defesa da vida da Igreja Católica. O vídeo foi retirado por ordem dos bispos exigindo à produtora uma nova edição do mesmo, sem as abortistas.
"De fato, Verbo Filmess produziu um DVD sobre a CF-2008 no que se incluía a palavra do movimento Católicas pelo Direito a Decidir. O vídeo não é iniciativa da CNBB e não faz parte do material oficial da CF-2008", explica o Pe. Dias.
"Assim como Verbo Filmes –prossegue o sacerdote– várias regiões, dioceses, congregações, editoras e produtoras de rádio e TV católicas também produzem subsídios, não só para a CF, mas também para os distintos tempos do ano litúrgico. Todos têm autonomia para isso sempre e quando deixem claro que não se trata de material oficial da CNBB".
"No caso do vídeo de Verbo Filmes, assim que soube-se do acontecido, o Secretário Geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, solicitou à produtora recolher o material comercializado, já que o vídeo comprometia a CNBB por conter seu logotipo. Imediatamente Verbo Filmes o fez e produziu uma segunda edição sem o conteúdo mencionado", finaliza o assessor de imprensa da CNBB.
Fonte: ACI