13.02.2009 - O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta (13) dados preocupantes sobre o avanço do vírus da Aids entre mulheres com mais de 50 anos de idade. Nos últimos dez anos, o número de brasileiras dessa faixa etária que adquiriram o HIV triplicou. Só em 2006, foram 1.800 novos casos, de acordo com o ministério.
O grande problema é a resistência ao uso da camisinha nessa faixa etária. Dados parciais de uma pesquisa realizada em 2008 indicam que 72% das brasileiras com mais de 50 anos acabam não usando preservativo durante relações sexuais ocasionais. Os principais motivos envolvem a dificuldade de convencer o parceiro a usar camisinha e a impressão de que o risco é menor por causa da idade dos envolvidos.
Segundo o ministério, existe uma forte associação entre o preservativo e a prevenção da gravidez (preocupação que inexiste para mulheres que já passaram ou estão prestes a passar pela menopausa) e menos conscientização sobre o papel da camisinha como protetor contra doenças sexualmente transmissíveis.
Os dados indicam que mais de 55% das brasileiras com idade igual ou superior a 50 anos são sexualmente ativas, mas só 28% delas adotam o preservativo. Curiosamente, os homens com idade comparável são mais prevenidos, usando camisinha em 37% dos casos. De acordo com o ministério, a barreira cultural é importante, porque as mulheres com mais de 50 anos começaram sua vida sexual numa época em que a epidemia de Aids não existia.
Fonte: G1
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Lembrando...
Relatório aponta epidemia de Aids em 33 milhões de pessoas
29.07.2008 - De acordo com dados referentes a 2007 retirados do Relatório sobre a Epidemia Global de Aids (UNAIDS), existem no mundo cerca de 33 milhões de pessoas com HIV. No ano passado houve 2.7 milhões de novas infecções e 2 milhões de mortes relacionadas a doença.
O relatório revela que as mulheres representam metade de todas as infecções pelo HIV do mundo, porcentagem que permaneceu estável nos últimos anos.
Ainda de acordo com o estudo, cerca de 370 mil crianças foram infectadas pelo HIV em 2007. O número total de crianças vivendo com HIV aumentou de 1.6 milhões em 2001 para 2 milhões em 2007 e quase 90% delas vivem na África Sub-Saariana.
A porcentagem global de adultos vivendo com HIV estabilizou-se desde o ano 2000. Em quase todas as regiões fora da África Sub-Saariana, o HIV afeta na mesma proporção a usuários de drogas injetáveis do sexo masculino que são homossexuais e aos trabalhadores sexuais.
Segundo o UNAIDS, a África Sub-Saariana tem dois terços do total de pessoas vivendo com HIV no mundo.
Por outro lado, o relatório aponta para um "progresso" na prevenção da transmissão materno-infantil do HIV. A porcentagem de mulheres grávidas vivendo com HIV que receberam tratamento anti-retroviral para prevenir a transmissão materno-infantil aumentou de 9% em 2004 para 33% em 2007.
O estudo também traz dados positivos em relação ao tratamento da doença. Quase 3 milhões de pessoas recebiam tratamento anti-retroviral em países de baixa e média rendas no final de 2007.
Redação Terra
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Brasil tem 40% dos portadores de HIV da América Latina
29.07.2008 - Dados divulgados pelo Relatório Global sobre a Epidemia de Aids do Programa Conjunto das Nações Unidas para a Aids (Unaids) apontam que, atualmente, 40% das pessoas infectadas com o vírus na América Latina estão no Brasil.
Segundo o estudo, em 2007, estima-se que houve 140 mil novas infecções pelo HIV, elevando a 1,7 milhões o número de pessoas vivendo com o vírus na América Latina.
De acordo com o Unaids, as maiores epidemias estão nos países com maiores populações, como Brasil, onde vivem aproximadamente 730 mil infectados, e o México, com 200 mil pessoas vivendo com o vírus.
Apesar de ser destaque entre os casos da América Latina, o Brasil é considerado por representantes do Unaids como um exemplo para outros países do mundo, não só na prevenção como também no tratamento da aids. O País foi um dos primeiros a conseguir estabilizar o número de infectados pelo HIV.
O Unaids estima que, desde meados do ano 2000, o Brasil conseguiu manter o índice de 30 mil novos casos por ano, índice que foi repetido em 2007.
"Apesar de o patamar ainda ser elevado, somos vistos como um exemplo para o mundo pois estamos conseguindo graças a ações de governo conter o aumento da epidemia", afirma Eduardo Barbosa, diretor adjunto do Programa de DST Aids do Ministério da Saúde.
Além disso, os responsáveis pelo estudo apontam o aumento na distribuição e no uso de preservativos como uma das grandes conquistas do País na prevenção à doença. Outro dado positivo apresentado hoje comprova que o Brasil tem conseguido conter a chamada transmissão vertical em gestantes.
Segundo o coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, a melhora no pré-natal feito na rede pública possibilitou esse avanço. Mas os dados positivos se devem ainda ao aumento no chamado teste rápido, no qual a gestante descobre em 30 minutos se tem o vírus, desta forma, buscar tratamento adequado para que o bebê não seja infectado pela doença.
O coordenador explicou que a situação poderia ser ainda melhor se existisse um "compromisso ético" do País para que a as redes pública e privada passassem a oferecer o teste rápido para todas as gestantes.
"É um equívoco dizer que não existe prevenção para a aids. Tem sim: a prevenção da transmissão vertical pode chegar a praticamente zero se a rede de saúde disponibilizar o teste e o tratamento", disse.
Redação Terra
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Uma criança morre a cada minuto no mundo como conseqüência da aids
20.04.2007 - A cada minuto um menor de 15 anos morre por causas relacionadas com a aids e quatro jovens contraem o vírus HIV no mundo todo, alertaram hoje especialistas participantes do último dia do Quarto Fórum Latino-americano e do Caribe sobre a Aids.
A cada dia 1.800 crianças menores de 15 anos morrem de infecções por HIV no mundo todo, 1.400 perdem a vida por doenças relacionadas a este vírus e mais de seis mil jovens entre os 15 e os 24 anos contraem a doença.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Programa das Nações Unidas Contra a Aids (Unaids) afirmaram que estes alarmantes números se devem a fatores como o que aponta que na atualidade menos de 10% das mulheres grávidas - que são portadoras do HIV - recebem ajuda para evitar a transmissão vertical a seus recém-nascidos no mundo todo.
Além disso, menos de 10% das 15 milhões de crianças que ficaram órfãs ou que são vulneráveis à aids recebem assistência pública ou têm acesso a serviços de apoio.
A isto se soma a falta de políticas educativas sobre prevenção, os tabus sociais que ainda hoje perduram em algumas regiões do planeta sobre o sexo e a discriminação em relação às mulheres.
Na África Subsaariana menos de um terço das mulheres de 15 a 24 anos possui informação completa sobre como evitar o contágio da doença e um de cada cinco jovens da América Latina defende a violência contra a mulher.
Uma pesquisa realizada no Uruguai pela ONG Iniciativa Latino-Americana evidenciou que a maioria dos jovens consultados assinalava que as características que toda mulher devia possuir eram "compreensão e delicadeza", assim como ser "carinhosas" e "boas mães".
Já as jovens consultadas ressaltavam que os homens devem ser "trabalhadores", "bons pais" e "agressivos".
Os números da América Latina e o Caribe fornecidos pela Unaids mostram que em 2005 havia 54 mil menores de 15 anos com HIV, sendo que seis mil morreram por causa da aids.
Nestas regiões, 40% dos contagiados pelo vírus são entre adolescentes e jovens, e menos de 30% das mulheres grávidas diagnosticadas com o HVI têm acesso aos serviços para prevenir a transmissão a seus filhos.
A Unaids acredita que se essa tendência continuar, em 2010 quase um milhão de crianças terá perdido um ou seus dois pais por causas relacionadas à aids.
Fonte: Terra notícias
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"Disse-lhes também: Levantar-se-ão nação contra nação e reino contra reino.
Haverá grandes terremotos por várias partes, fomes e pestes, e aparecerão fenômenos espantosos no céu". (Lc 21, 10 -11)