Existe um projeto para extinguir os cristãos no Oriente Médio?


12.02.2009 - “Nós, cristãos, estamos correndo o risco de desaparecer do Oriente Médio. Estamos isolados e precisamos de ajuda imediata. Deve-se convocar com urgência um Sínodo para os cristãos do Oriente Médio”.

O Bispo Auxiliar de Bagdá, Dom Shlemon Warduni, renovou ontem seu apelo e sua denúncia em um encontro em Turim, promovido pela arquidiocese. “A minoria cristã no Iraque é tolerada, mas submetida a contínuas intimidações e ameaças, que quase sempre se transformam em seqüestros e homicídios de religiosos e leigos”.

Segundo o site ‘Baghdadhope’, que publica o pedido do Bispo, “o temor de Dom Warduni é comprovado pelas cifras que apontam para uma diminuição consistente da população cristã em diversos Países do Oriente Médio”.

Os cristãos no Iraque eram 3% dos habitantes na época do regime de Saddam Hussein. Hoje, reduziram-se para 2%. Em Mossul, onde um ano atrás o Bispo Paulo Faraj Rahho foi assassinado, havia 25 mil cristãos; hoje são poucas centenas. 2.500 famílias deixaram suas casas, e somente algumas retornaram.

“Hoje vivemos as conseqüências e os prejuízos da guerra, com a falta de eletricidade e de combustível num país que praticamente nada no petróleo; com a ausência de ventiladores quando o calor é de 50 graus; com seqüestros e atos terroristas, que continuam ocorrendo”.

Para Dom Warduni, “chegou a hora de promover um Sínodo geral para os cristãos de todo o Oriente Médio. A situação atual faz crer na existência de um amplo projeto para esvaziar de cristãos o Oriente Médio”.

Fonte: Rádio Vaticano

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Lembrando...

Roma pede fim da perseguição de cristãos no Oriente

04.07.2007 - Pelo menos 3 mil pessoas protestaram na noite desta quarta-feira, no centro de Roma, contra o "êxodo e a perseguição dos cristãos no Oriente Médio" e "pela liberdade religiosa no mundo". Representantes religiosos e de partidos políticos italianos de direita e esquerda participaram ou deram seu apoio a esta manifestação, organizada pelo vice-diretor do jornal Corriere della Sera.

"Recusar a liberdade religiosa é uma barbárie inadmissível", declarou o ex-chefe de governo Silvio Berlusconi. O grande rabino de Roma, Ricardo Di Segni, explicou sua participação no ato como "um dever moral" de se manifestar contra a "perseguição de uma minoria religiosa".

Monsenhor Leonardo Sandri, prefeito da congregação do Vaticano para as Igrejas orientais, apoiou a manifestação, esperando que "terá resultados positivos para a Terra Santa", para os cristãos no Iraque e no Irã, para que eles não sejam obrigados a fugir de sua pátria. A manifestação teve o apoio de inúmeros bispos italianos, entre eles o cardeal Camillo Ruini, ex-presidente da conferência episcopal e vicário do Papa para a diocese de Roma.

O papa Bento XVI manifestou várias vezes nas últimas semanas sua preocupação com a sorte das comunidades cristãs no Oriente Médio e nos países muçulmanos e lançou apelos em favor do fim das guerras e lutas sangrentas nessas regiões.

Fonte: Terra notíciaa

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Diz na Sagrada Escritura:

"Então sereis entregues aos tormentos, matar-vos-ão e sereis por minha causa objeto de ódio para todas as nações". (Mt 24,9)

"Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada?" (Rm 8,35)

"Pois todos os que quiserem viver piedosamente, em Jesus Cristo, terão de sofrer a perseguição". (2Tm 3,12)
 


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