09.02.2009 - Londres, - Um grupo cristão britânico vai lançar, na próxima segunda-feira, uma campanha publicitária “pró-Deus” nos autocarros públicos de Londres, reagindo a uma iniciativa similar lançada há algumas semanas por militantes ateus, que proclamava que “provavelmente, Deus não existe”.
A campanha cristã, que deve durar duas semanas, foi organizada pela Trinitarian Bible Society, que publica a Bíblia em vários idiomas há mais de 150 anos.
Cartazes com versículos da Bíblia serão afixados em 183 autocarros públicos londrinos, com explicações sobre como conseguir uma Bíblia gratuita.
O secretário-geral-adjunto da Trinitarian Bible Society, David Larlham, disse que a campanha custou 45 mil dólares e que sua organização já espalhou trechos da Bíblia nas estações de transportes públicos.
No início de Janeiro, um grupo de ateus promoveu uma campanha em 800 autocarros públicos e nas estações dos nos caminhos-de-ferro de Londres, com o apoio da Associação Humanista Britânica (BHA), cujo slogan era: “Provavelmente, Deus não existe. Então, pare de se preocupar e aproveite a vida”.
Fonte:Portalangop
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Lembrando...
Propaganda contra Deus nos ônibus urbanos: «uma ofensa contra os crentes»
23.01.2009 - Afirmam os bispos espanhóis
MADRI.- Os bispos espanhóis divulgaram hoje uma nota na qual afirmam que a propaganda sobre a inexistência de Deus nos ônibus urbanos públicos de Madri «lesa» o direito à liberdade religiosa e é uma «ofensa» contra os crentes.
Criticam assim oficialmente a iniciativa de colocar nos ônibus urbanos de Madri, como se fez em outras cidades européias, o slogan «Deus provavelmente não existe. Deixe de se preocupar e curta a vida».
Os prelados insistem em que «a liberdade de expressão é um direito fundamental» que deve «ser exercido por meios lícitos», mas argumentam que «os espaços públicos que devem ser utilizados de modo obrigatório pelos cidadãos não devem ser empregados para divulgar mensagens que ofendem as convicções religiosas de muitos deles».
«Insinuar que Deus provavelmente seja uma invenção dos crentes e afirmar também que não lhes deixa viver em paz nem desfrutar a vida é objetivamente uma blasfêmia e uma ofensa aos que crêem», afirma a nota.
Esta iniciativa «lesa o direito ao exercício livre da religião, que deve ser possível sem que ninguém se veja necessariamente menosprezado ou atacado», acrescentam os bispos.
Contudo, afirmam que os católicos «respeitarão o direito de todos de expressar-se e estarão dispostos a atuar, com serenidade e mansidão frente às injúrias, e com fortaleza e valentia no amor e na defesa da verdade».
A nota pede que as autoridades «velem pelo exercício pleno do direito de liberdade religiosa», compaginando-o com a liberdade de expressão, e propõem que se adotem alternativas como as levadas a cabo em Milão, Roma e Zaragoza.
Nestas cidades não se permitiu o uso de espaços publicitários públicos para a campanha.
Fonte: www.zenit.org