De acordo com um porta-voz da Marinha, Cranmer foi beneficiado pela política democrática da instituição. "O governo deve ser um empregador que garante oportunidades iguais para todos, e nós não impedimos ninguém de ter valores religiosos próprios". O marinheiro, disse o porta-voz, poderá realizar todas as atividades relativas à religião sem ter que esconder as suas crenças.

Cranmer diz ser adepto do satanismo há nove anos. Ele adotou a religião ao conhecer a Bíblia Satânica, escrita pelo fundador da Igreja de Satã, Anton Szandor LaVey, em San Francisco (EUA), em 1966. "Eu comecei a ler mais e mais e percebi que sempre fui um satanista, mas não sabia." Ele quer que o país inclua o satanismo como uma das religiões oficiais das Forças Armadas.