03.02.2009 - O sul da Austrália, que na semana passada sofreu com uma extrema onda de calor que deixou mais de 40 mortos, voltou a enfrentar altas temperaturas nesta terça-feira (3), depois do breve alívio de ontem, quando os termômetros ficaram abaixo dos 40 graus pela primeira vez em uma semana.
Adelaide, capital do estado da Austrália do Sul, registrou na segunda-feira (2) máxima de 38,8 graus. Porém, os termômetros subirão acima dos 40 nos próximos dias e começarão a descer apenas na sexta-feira (6).
O uso da eletricidade foi restringido em lojas e supermercados da Austrália do Sul para diminuir a carga sobre a rede elétrica do estado, que na semana passada falhou diante da demanda gerada pela onda de calor.
No estado de Victoria, mais de 100 bombeiros aproveitam a redução das temperaturas, que estão em torno de 29 graus na capital Melbourne, para apagar vários incêndios gerados na segunda-feira em partes remotas do leste do estado.
O serviço meteorológico adverte que o termômetro subirá aos 37 graus em Melbourne, no sábado, e os ventos serão extremos, o que pode reativar qualquer incêndio florestal que não tenha sido apagado antes.
Além do calor e da ameaça de incêndios, Melbourne sofre com uma forte seca. A água armazenada no reservatório de Thompson está em seu nível mais baixo desde que foi construído, em 1984.
Inundação
A situação no sul da Austrália contrasta com a do norte, onde nos últimos dias se recolheram até 420 milímetros de água em algumas localidades, como a de Ingham. Segundo o serviço de meteorologia, as fortes chuvas na região continuarão devido ao ciclone Ellie.
Cerca de 200 casas, ruas e estradas estão inundadas ao sul de Townsville, onde um motorista atropelou na segunda-feira um crocodilo, que foi resgatado depois por especialistas, informou a rádio local "ABC".
Fonte: G1
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Lembrando...
Cobras viram ameaça na Austrália devido a seca
22.01.2007 - O calor e a pior seca do país em uma geração estão fazendo com que as cobras se tornem uma grave ameaça para os australianos neste verão.
Um menino de 16 anos morreu há uma semana em Sydney depois de ser mordido por uma espécie conhecida na Austrália como "marrom do leste", uma das serpentes mais venenosas do mundo. Em Darwin, outra cobra marrom matou um homem num jardim.
"Conforme as áreas estão secando e as cobras têm de andar mais atrás de água, elas são levadas para áreas urbanas", disse a diretora do Parque Australiano dos Répteis, Mary Rayner, na segunda-feira à Reuters.
"Estamos vendo muito mais cobras marrons do que outras cobras porque elas realmente gostam dos terrenos abertos e livres das cidades", afirmou a especialista. "O problema é que elas também são mais defensivas, então elas na verdade ficam no seu terreno e dão múltiplas mordidas em vez de deslizarem para longe."
A Austrália tem algumas das cobras mais venenosas do mundo, com cerca de cem espécies venenosas, sendo pelo menos 12 capazes de matar humanos. Várias delas, porém, mesmo sendo muito venenosas, são tímidas e se afastam quando encontram humanos.
Na semana passada, John Taylor levou um susto ao abrir a casa em sua propriedade rural ao norte de Canberra: havia uma cobra marrom de 1,8 metro no tapete.
"Dei no pé. Quando olhei para trás, minutos depois, a cobra tinha ido embora, o que foi bom, mas estava escuro e agora não sei onde ela está", contou.
Um homem de 59 anos foi mordido no joelho na segunda-feira ao norte da cidade, quando caminhava perto de casa, e um homem de 60 anos foi mordido no punho numa cidade litorânea do Estado de Victoria.
A Austrália registra entre 500 e 3.000 mordidas de cobra por ano, a maioria de serpentes marrons.
Rayner disse que os australianos têm de saber que o clima quente acelera o metabolismo corporal das cobras, tornando-as mais rápidas e famintas. "É preciso lembrar que elas só estão atrás de água e comida, a maioria só de passagem."
Fonte: Terra notícias
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"E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras". (Ap 6,8)