26.01.2009 - VATICANO- Dom Rino Fisichella, Presidente da Pontifícia Academia para a Vida
A decisão do Presidente norte-americano Barack Obama de reverter a política de Cidade de México, abrindo o uso de recursos federais norte-americanos para a promoção do aborto no mundo, suscitou a primeira expressão de censura e desilusão do Vaticano.
Um dia depois que Obama assinasse a ordem executiva aplaudida por organizações feministas e abortistas no mundo, o jornal italiano Corrierre della Sera reproduziu as declarações do Presidente da Pontifícia Academia para a Vida, o Arcebispo Rino Fisichella, quem assinalou que “entre as muitas coisas boas que poderia ter feito, Barack Obama escolheu pelo contrário, a pior”.
“O importante é saber quando escutar... sem fechar-se nas próprias visões ideológicas com a arrogância de uma pessoa que, por ter poder, pensa que pode decidir sobre a vida e a morte”, adicionou o Prelado do Vaticano.
“Se este for um dos primeiros atos do Presidente Obama, com todo respeito, parece-me que o caminho para a desilusão será muito curto,” disse também.
Dom Fisichella concluiu a parte da entrevista com o jornal italiano destacando que “eu não acredito que aqueles que votaram por ele (Obama) tiveram em conta temas éticos, que foram astutamente deixados de lado durante o debate eleitoral. A maioria da população norte-americana não toma a mesma posição que o presidente e sua equipe”.
Outra importante voz do Vaticano, Dom Elio Sgreccia, Ex-presidente da mesma Academia e uma das vozes mais importantes em temas de bioética na Santa Sé, assinalou à agência italiana ANSA que “esta (medida) significa um duro golpe não só aos católicos mas também a todas as pessoas ao redor do mundo que lutam contra a massacre de inocentes que se leva a cabo mediante o aborto.
Fonte: ACI
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Lembrando...
Novo Presidente americano Barack Obama é maçom
22.01.2009 - Obama, segundo fontes maçônicas confiáveis, pertence à Prince Hall Freemasonry, Grande Loja - reconhecida pela Grande Loja da Inglaterra - de afro-americanos. Seu padrinho seria o pastor Jessie Jackson, o mesmo que se viu chorando durante a cerimônia de posse de Obama.
Prince Hall é o nome de um negro nascido em Bridgetown, Barbados, nas Índias Ocidentais em 1748.
Filho de Thomas Hall, um inglês, mercador de couro que teria como esposa uma mulher negra livre, de descendência francesa.
Teria vindo para a Nova Inglaterra durante a metade do século XVIII, estabelecendo-se em Boston, na colônia de Massachusetts, onde teria se tornado pastor da Igreja Metodista.
Prince Hall foi o primeiro americano negro a receber os graus da Maçonaria nos Estados Unidos.
Ele demonstrou sua combatividade como ativista do direitos civis em diversas ocasiões. Em 13 de janeiro de 1777, junto com outros companheiros de luta - maçons ou não - endereçou uma petição ao legislativo de Massachussets protestando contra a existência da escravidão na Colônia.
Documentos demonstram que, novamente, em 27 de fevereiro de 1788, redigiu outra petição protestando contra o seqüestro e subsequente venda como escravos de numerosos negros que foram levados de Boston para um navio em direção às Índias Ocidentais.
Esses negros retornaram a Boston depois de detidos pelo governador do Maine que concordou com o pedido de auxílio do governador de Massachusets.
Prince deixou vários escritos, inclusive um livro de cartas, grande manancial para os historiadores. Ele faleceu em 4 de dezembro de 1807 na glória de ter sido o primeiro americano negro a receber os graus da maçonaria nos EEUU.
Sua morte foi noticiada em inúmeros jornais de Boston. Foi enterrado em Copps Hill ao lado de uma de suas esposas.
A maçonaria Prince Hall honra a memória de seu fundador em uma cerimônia pública - Prince Hall Americanism Day - que acontece, todo mês de setembro, numa igreja em Boston.
A cada dez anos a Conferência dos Grãos Mestres Prince Hall realiza uma peregrinação à Boston, no seu memorial, em Copps Hill.
Fonte: Reporter Net
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Nota do site www.rainhamaria.com.br
Só dois dos mais de trinta presidentes americanos não eram maçons: John Kennedy e Abrahan Lincoln.
Vale lembrar que muitos dos presidentes foram DeMolay. A Ordem DeMolay é filiada à Maçonaria.
John Kennedy foi eleito para o Congresso norte-americano em 1946. Lincoln, em 1846.
Kennedy foi eleito presidente em 1960. Lincoln, em 1860.
Ambos foram assassinados.
Ambos os assassinos eram racistas declarados e foram mortos antes de seus julgamentos.
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Lembrando...
Confissões de um antigo maçom: Venerável de uma loja maçônica revela segredos em livro
07.11.2008 - Maurice Caillet, venerável de uma loja maçônica, revela segredos em «Eu fui maçom»
Maurice Caillet, venerável de uma loja maçônica durante 15 anos, revela segredos da Maçonaria em um livro recém-publicado por «Libroslibres», com o título «Yo fui mazón» («Eu fui maçom»).
Rituais, normas de funcionamento interno, juramentos e a influência na política desta organização secreta saem agora à luz, em particular as implicações do juramento que obriga a defender outros «irmãos» maçons.
O volume revela também a decisiva influência da Maçonaria na elaboração e aprovação de leis, como a do aborto na França, da qual ele, como médico, participou ativamente.
Caillet, nascido em Bordeaux (França) em 1933, especializado em Ginecologia e Urologia, praticou abortos e esterilizações antes e depois de obterem de amparo legal em seu país. Membro do Partido Socialista Francês, chegou a cargos de relevância na área da saúde pública.
– Quando você entrou oficialmente na Maçonaria?
– Maurice Caillet: No início de 1970 me convocaram para uma possível iniciação. Eu ignorava praticamente tudo acerca do que me esperava. Tinha 36 anos, era um homem livre e nunca me havia afiliado a sindicato nem partido político algum. Assim, pois, uma tarde, em uma discreta rua da cidade de Rennes, chamei à porta do templo, cuja frente estava adornada por uma esfinge de asas e um triângulo que rodeava um olho. Fui recebido por um homem que me disse: «Senhor, solicitou ser admitido entre nós. Sua decisão é definitiva? Você está disposto a submeter-se às provas? Se a resposta for positiva, siga-me». Fiz um gesto de acordo com a cabeça. Colocou-me então uma venda preta sobre os olhos, segurou-me pelo braço e me fez percorrer uma série de passarelas. Comecei a sentir certa inquietude, mas antes de poder formulá-la, ouvi como se fechava a porta detrás de nós...
– Em seu livro «Yo fui mazón», você explica que a maçonaria foi determinante na introdução do aborto livre na França em 1974.
– Maurice Caillet: A eleição de Valéry Giscard d'Estaing como presidente da República francesa em 1974 levou Jacques Chirac a ser eleito primeiro-ministro, tendo este como conselheiro pessoal Jean-Pierre Prouteau, Grão-Mestre do Grande Oriente da França, principal ramo maçom francês, de tendência laicista. No Ministério de Saúde colocou Simone Veil, jurista, antiga deportada de Auschwitz, que tinha como conselheiro o Dr. Pierre Simon, Grão-Mestre da Grande Loja da França, com o qual eu mantinha correspondência. Os políticos estavam bem rodeados pelos que chamávamos de nossos «Irmãos Três Pontos», e o projeto de lei sobre o aborto se elaborou com rapidez. Adotada pelo Conselho de Ministros no mês de novembro, a lei Veil foi votada em dezembro. Os deputados e senadores maçons de direitas e esquerdas votaram como um só homem!
– Você comenta que entre os maçons há obrigatoriedade de ajudar-se entre si. Ainda é assim?
– Maurice Caillet: Os «favores» são comuns na França. Certas lojas procuram ser virtuosas, mas o segredo que reina nestes círculos favorece a corrupção. Na Fraternal dos Altos Funcionários, por exemplo, negociam certas promoções, e na Fraternal de Construções e Obras Públicas distribuem os contratos, com conseqüências financeiras consideráveis.
– Você se beneficiou destes favores?
– Maurice Caillet: Sim. O Tribunal de Apelação presidido por um «irmão» se pronunciou sobre meu divórcio ordenando custos compartilhados, ao invés de dirigir todos a mim, e reduziu a pensão alimentícia à ajuda que devia prestar a meus filhos. Algum tempo depois, após ter um conflito com meus três sócios da clínica, outro «irmão maçom», Jean, diretor da Caixa do Seguro Social, ao ficar sabendo deste conflito, me propôs assumir a direção do Centro de Exames de Saúde de Rennes.
– O abandono da maçonaria afetou sua carreira profissional?
– Maurice Caillet: Desde então não encontrei trabalho em nenhuma administração pública ou semi-pública, apesar de meu rico currículo.
– Em algum momento você recebeu ameaças de morte?
– Maurice Caillet: Após ser despedido de meu cargo na administração e começar a lutar contra esta decisão arbitrária, recebi a visita de um «irmão» da Grande Loja da França, catedrático e secretário regional da Força Operária, que me disse com a maior frieza que se eu recorresse à magistratura trabalhista eu «colocaria em perigo minha vida» e ele não poderia fazer nada para proteger-me. Nunca imaginei que poderia estar ameaçado de morte por conhecidos e honoráveis maçons de nossa cidade.
– Você era membro do Partido Socialista e conhecia muitos de seus «irmãos» que se dedicavam à política. Poderia me dizer quantos maçons houve no governo de Mitterrand?
– Maurice Caillet. Doze.
– E no atual, de Sarkozy?
– Maurice Caillet: Dois.
– Para um ignorante como eu, poderia dizer quais são os princípios da maçonaria?
– Maurice Caillet: A maçonaria, em todas as suas obediências, propõe uma filosofia humanista, preocupada antes de tudo pelo homem e consagrada à busca da verdade, ainda afirmando que esta é inacessível. Rejeita todo dogma e sustenta o relativismo, que coloca todas as religiões em um mesmo nível, enquanto desde 1723, nas Constituições de Anderson, ela erige a si mesma a um nível superior, como «centro de união». Daí se deduz um relativismo moral: nenhuma norma moral tem em si mesma uma origem divina e, em conseqüência, definitiva, intangível. Sua moral evolui em função do consenso das sociedades.
– E como Deus se encaixa na maçonaria?
– Maurice Caillet: Para um maçom, o próprio conceito de Deus é especial, e isso se menciona, como nas obediências chamadas espiritualistas. No melhor dos casos, é o Grande Arquiteto do Universo, um Deus abstrato, mas somente uma espécie de «Criador-mestre relojoeiro», como o chama o pastor Désaguliers, um dos fundadores da maçonaria especulativa. A este Grande Arquiteto se reza, se me permite a expressão, para que não intervenha nos assuntos dos homens, e nem sequer é citado nas Constituições de Anderson.
– E o conceito de salvação?
– Maurice Caillet: Como tal, não existe na maçonaria, salvo no plano terreno: é o elitismo das sucessivas iniciações, ainda que estas possam considerar-se pertencentes ao âmbito do animismo, segundo René Guenon, grande iniciado, e Mircea Eliade, grande especialista em religiões. É também a busca de um bem que não se especifica em nenhuma parte, já que a moral evolui na sinceridade, a qual, como todos sabemos, não é sinônimo de verdade.
– Qual é a relação da maçonaria com as religiões?
– Maurice Caillet: É muito ambígua. Em princípio, os maçons proclamam com firmeza uma tolerância especial para com todas as crenças e ideologias, com um gosto muito marcado pelo sincretismo, ou seja, uma coordenação pouco coerente das diferentes doutrinas espirituais: é a eterna gnose, subversão da fé verdadeira. Por outra parte, a vida das lojas, que foi minha durante 15 anos, revela uma animosidade particular contra a autoridade papal e contra os dogmas da Igreja Católica.
– Como começou seu descobrimento de Cristo?
– Maurice Caillet: Eu era racionalista, maçom e ateu. Tampouco estava batizado, mas minha mulher Claude estava doente e decidimos ir a Lourdes. Enquanto ela estava nas piscinas, o frio me obrigava a refugiar-me na Cripta, onde assisti, com interesse, à primeira missa de minha vida. Quando o padre, ao ler o Evangelho, disse: "Pedi e vos será dado: buscai e achareis; chamai e se vos abrirá", aconteceu um choque tremendo em mim porque esta frase eu ouvi no dia de minha iniciação no grau de Aprendiz e a costumava repetir quando, já Venerável, iniciava os profanos. No silêncio posterior – pois não havia homilia – ouvi claramente uma voz que me dizia: "Pedes a cura de Claude. Mas o que ofereces?". Instantaneamente, e seguro de ter sido interpelado pelo próprio Deus, só tinha a mim mesmo para oferecer. No final da missa, fui à sacristia e pedi imediatamente o batismo ao padre. Este, estupefato quando lhe confessei minha pertença maçônica e minhas práticas ocultistas, me disse que fosse ver o arcebispo de Rennes. Esse foi o início de meu itinerário espiritual.
Fonte: www.zenit.org