25.01.2009 - LONDRES- O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, disse nesta segunda-feira que a crise financeira não deve servir como desculpa para que os países recorram ao protecionismo - ao contrário, deve ser vista como "um parto difícil de uma nova ordem mundial".
Em seu discurso, Brown insta os países a "fazer os ajustes necessários para um futuro melhor, estabelecendo as novas normas para uma nova ordem mundial", indicou seu gabinete.
Dados oficiais confirmaram na sexta-feira que a Grã-Bretanha está em recessão.
Dias antes, o goerno havia anunciado um novo plano de resgate bancário para garantir a concessão de créditos no país.
Brown afirma que uma ação global é necessária para uma rápida recuperação da economia.
O premier adverte contra aqueles que, sob o argumento da crise, apostam no protecionismo. "Tal como querem alguns, podemos fechar os mercados - de capital, de serviços financeiros, comerciais e de trabalho - e, assim, reduzir os riscos da globalização", indica.
"Mas", pondera, "isso reduziria o crescimento mundial, nos negaria os benefícios do comércio mundial e mandaria milhões de pessoas para a pobreza".
"Poderíamos ver as ameaças e os desafios que enfrentamos atualmente como o parto difícil de uma nova ordem mundial, e nossa tarefa agora envolve a transição para os benefícios de uma sociedade global em expansão, através de um novo internacionalismo", estima o premier.
Londres sediará a próxima cúpula do G20, o grupo dos principais países industrializados e emergentes do mundo, no dia 2 de abril.
Fonte: Terra notícias
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Lembrando...
Crise econômica: uma oportunidade para implantar a nova ordem mundial.
22.12.2008 - KISSINGER DEFENDE UM NOVO SISTEMA INTERNACIONAL COMO FORMA DE COMBATER A CRISE MUNDIAL
Ele diz que as necessidades globais, devem encorajar uma era de interesses compatíveis
Steve Watson
Infowars.net
Sexta Feira, 19 de dezembro de 2008
Uma das estrelas da organização Bilderberg, Henry Kissinger têm insistido repetidamente na criação de uma nova ordem mundial política, e que a crise econômica mundial deve ser encarada como uma oportunidade para avançar em direção a um mundo sem fronteiras, onde os interesses nacionais seja compensados pelas necessidades globais.
Dando uma entrevista a Charlie Rose no início desta semana, Kissinger citou o caos que a crise financeira causará no mundo, bem como a propagação do terrorismo, como uma oportunidade para implantar a nova ordem mundial.
“Eu acho que quando a nova administração avaliar a situação em que se encontram as coisas, ela vai enfrentar crises e problemas terríveis, mas vejo que nesta situação, pode-se construir um sistema internacional de valor”, disse Kissinger referindo-se a transição entre as administrações Bush e Obama.
O ex-secretário de estado comparou a atual situação mundial com o período posterior à segunda guerra mundial, quando foram criadas organizações como a ONU e a OTAN.
“Se você olhar para o período do final da segunda guerra mundial entre 1945 e 1950, verá que de muitas maneiras foi um dos períodos mais criativos da política externa mundial, porém tudo começou com o caos e o medo da invasão russa na Europa e os governos que eram muitos fracos”, disse Kissinger.
“A nova administração também virá através de um estranho período como esse” e ele continua: “parece um período horrendo de crise em todo mundo, e nós pessoalmente estamos em uma severa crise financeira, mas no final das contas, a nossa posição no mundo ainda é de força, e países como Rússia, China, Índia e outros países, têm fortes razões para contribuir com um ambiente internacional tranqüilo, para não ter preocupações com seus assuntos internos”.
“Eles realmente não desejam, e têm boas razões para não desejar uma atmosfera de crise internacional”. “Então, paradoxalmente, este momento de crise é também um momento de grande oportunidade”, comentou Kissinger.
O entrevistador Charlie Rose, que foi previamente instruído por Kissinger para falar sobre a nova ordem mundial, reconheceu que o rumo da entrevista foi elaborada por Kissinger.
“Quando você fala sobre uma nova estrutura, eu não tenho certeza se você está se referindo a uma nova ordem mundial, é isto? É simplesmente uma nova ordem mundial definida por novos interesses ou novos interesses mútuos?” Rose perguntou.
“Esta certamente é a maneira como se deve começar. Eu tenho a visão de que se deva começar convencendo o mundo inteiro sobre a nova filosofia política. Eu não penso que possa ser feito em uma ou duas etapas administrativas. Este é um processo histórico, que tem seu próprio ritmo”, respondeu Kissinger.
“Há tantos elementos no mundo atualmente que só podem ser tratados em uma base global, e são comuns à todos” Kissinger continuou. Proliferação de armas nucleares, energia, meio ambiente, todos estes assuntos precisam de uma abordagem global, de modo que você não tem que inventar uma ordem internacional. Então, muitas nações terão que abrir mão de seus interesses nacionais em função das necessidades globais ou definir seus interesses em função dos interesses globais, mas a nação não pode impor seus interesses egoístas, considerando seu peso no mundo” ele afirma.
Kissinger também disse que está surpreso de como a idéia da nova ordem mundial está tomando forma com o agravamento da recente crise.
“A crise está atingindo a todos, e os interesses internacionais não podem ser conduzidos entre as fronteiras e limites políticos internacionais, por quem cruza estas fronteiras com força militar organizada” disse ele.
Isto tem sido reforçado pela crise financeira internacional, que de forma inesperada se espalhou sobre o mundo. Isto limita a idéia que cada país deva ter a sua própria política externa, assentada nos seus próprios interesses”
Kissinger alega que as grandes forças políticas internacionais tais como Índia, China, Russia, America e Europa, devam reconhecer que tem interesses comuns e trabalhar juntos para construir o que ele chamou de “era dos interesses compatíveis”.
“Não estou dizendo que os líderes possam perceber todas as oportunidades que estou alegando, mas acho que eles podem avançar nesta direção, e eu estou bastante esperançoso que estamos caminhando nesta direção” disse.
Gentileza e tradução do amigo Haroldo Burle
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Lembrando...
FMI Alerta: Países desenvolvidos enfrentarão violentas desordens civis
21.12.2008 - Strauss-Kahn adverte que os países desenvolvidos enfrentarão violentas desordens civis tumultos civis, se a elite continuar a tirar proveito do caos em benefício próprio.
Paul Joseph Watson
Prison Planet - USA
Quarta Feira, 17 de Dezembro de 2008
O chefe do Fundo Monetário Internacional, têm advertido que as nações desenvolvidas irão enfrentar uma violenta desordem civil se a elite continuar a reestruturar a economia visando seus próprios interesses, enquanto saqueiam os impostos.
Durante uma palestra em Madri, Strauus disse que “desordens sociais podem acontecer em diversos países, incluindo as grandes economias” se os governos falharem em dar uma resposta adequada à crise financeira.
Disse ainda que violentos protestos podem explodir em países ao redor do mundo onde a reestruturação financeira não for feita para beneficiar a todos, mas para uma pequena elite.
Strauss comenta que em alguns países a desordem civil pode ser maior, como é o caso dos EUA, como resultado do aumento dos impostos e da desvalorização do dólar.
O respeitado analista de tendências Gerald Calente, recentemente disse à Fox News que por volta de 2012 os EUA se tornarão em uma nação subdesenvolvida, e que haverá uma revolução por causa de alimentos, impostos e empregos, e que os feriados serão utilizados para conseguir comida e não para presentear.
Voltando à Outubro, o senador Chris Dodd disse que a revolução acontecerá se os bancos se recusarem a emprestar dinheiro.
“Se acontecer o que eles estão prevendo, temos uma revolução em nossas mãos. As pessoas ficarão tão furiosas em saber que os impostos que pagaram está indo para o bolso da elite, em vez de estar sendo usado corretamente. Haverá um verdadeiro inferno”, disse Dodd as New York Times.
No mês passado, o economista Nouriel Roubini disse que a desordem social em função da falta de alimentos será a última conseqüência da política do Banco Central e do Tesouro Americano.
A agitação social cresce em função da crise financeira e do poder de compra da moeda, podendo atingir um terço da população que correm o risco de ficar sem suas casas e seus estilos de vida.
Expectativa de violenta agitação civil, têm sido alertado pelo Instituto Colegiado Estratégico das forças armadas, que recentemente alertaram que os EUA podem passar por uma experiência massiva de agitação civil, como a conseqüência de uma série de crises, da qual eles chamaram de “choque estratégico”.
A consequência? A necessidade do uso de força militar contra grupos hostis dentro dos EUA, afirma o relatório.
Milhares de militares da ativa que estão retornando do Afeganistão e Iraque, estão sendo treinados para formar “patrulhas nacionais” nos EUA, e sua missão será combater e controlar agitações sociais, anunciado para ainda este ano.
Gentileza e tradução do amigo Haroldo Burle