Menina milagre questiona lei do aborto na Inglaterra


07.01.2009 - LONDRES - Lexie Slater-Folksman nasceu às 23 semanas de gravidez com um peso de 680 gramas. A pesar de sua grave condição, e logo de vários meses na incubadora, esta pequena saiu adiante e agora com seis meses e 4 quilogramas vive já com sua família. Segundo os pais desta menina, o testemunho de sua filha questiona a atual lei do aborto na Inglaterra que permite acabar com a vida de não nascidos até a semana 24.
Conforme informa o Daily Mail, Lexie nasceu no Hope Hospital em Manchester. Depois de ser colocada em uma incubadora os médicos informaram aos pais, Sarah Slater de 20 anos e Richard Folksman de 25, que a bebê podia falecer. Era tão prematura que seus olhos não se desenvolveram adequadamente. Quando completou um mês, foi submetida a uma cirurgia e seguiu conectada aos respiradores semana após semana porque seus pulmões estavam paralisados.

Para os pais o caso de sua pequena filha prova que as leis sobre o aborto na Inglaterra devem mudar: "Estamos tão contentes de ter a Lexie em casa conosco que nos damos conta de quão erradas estão as leis sobre o aborto. Algumas futuras mães podem acabar terminar legalmente sua gravidez às 23 semanas, entretanto minha Lexie é a prova vivente de que os bebês podem sobreviver tendo nascido tão prematuramente. Nunca me dava conta de que um bebê está tão bem desenvolvido às 23 semanas e que merecem viver", assinala Sarah em sua casa em Wigan.
"Estou muita agradecida –relata Sarah Slater quem tem também uma filha de dois anos chamada Teegan– a todos os do hospital que ajudaram a manter a nossa filha com vida. É uma pequena lutadora e não posso imaginar a vida sem ela. Dava-me medo vê-la assim, tão pequena e rodeada de cabos. Não podia deixar de chorar. Sua pele estava toda vermelha, como se se tivesse queimado. Solo Richard e eu podíamos tocá-la. Podíamos pôr nossas mãos pelos lados da incubadora ao princípio; e logo nos deixaram assegurá-la".
A mãe conta também que Lexie "provavelmente terá que usar lentes quando for mais velha mas se esse for o único efeito colateral então o assunto não me incomoda. Esteve no Hope Hospital em Manchester durante 15 semanas, e logo em um hospital em Wigan. Foi um grande alívio quando chegou a Wigan. Estava mais perto de todos nós".
Embora ainda deve ficar conectada a uma máquina de oxigênio e a que os doutores prognosticam que sempre terá problemas pulmonares de por vida, a bebê cresce e se faz cada vez mais forte. Sarah conclui afirmando que "Lexie é uma inspiração. Está aqui para demonstrar que nunca devemos perder a esperança".

Fonte: ACI

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Lembrando...

Santa Sé lamenta "crueldade" de eutanásia para bebês no Reino Unido

15.11.2006 - ROMA .- Em declarações à imprensa italiana, o Cardeal Javier Lozano Barragán, Presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde, considerou como uma "crueldade" a proposta de praticar a eutanásia a bebês nascidos com alguma incapacidade grave no Reino Unido. O Cardeal lembrou que "a posição da Igreja não varia, a vida não pertence ao homem, mas ao Senhor. Não se pode tirar a vida, quer seja com métodos diretos ou indiretos, de um ser inocente. A eutanásia não será nunca admitida. Isto vale também para os doentes terminais e para as crianças, inclusive os que nascem com graves problemas".

Segundo o Cardeal Lozano, "pôr fim na vida de uma pessoa inocente, embora seja um bebê nascido prematuramente e gravemente doente, equivale a praticar a eutanásia e isto é uma ação ilícita, além de um ato de crueldade".

Do mesmo modo, lembrou que a "Igreja Católica não impõe, mas sim expõe sua doutrina" já que "a dignidade da pessoa humana se apóia em um princípio primitivo que é a vida e que nós defendemos do principio ao fim".

Precisou que "não defendemos o excesso terapêutico, quer dizer, quando se trata do uso de medicamentos inúteis e desproporcionados que servem para prolongar a dolorosa agonia de uma pessoa que estaria já próxima da morte é outra situação. Ninguém pode ser obrigado a aceitar este tipo de terapia. Mas no caso que se expõe se trata de assassinar, é preciso recordar que o quinto mandamento diz não matarás".

Ao mesmo tempo, na Grã-Bretanha, o bispo anglicano do Southwark, Dom Tom Butler, precisou que sua igreja não apóia a eutanásia de bebês e pediu distinguir a eutanásia do rechaço ao excesso terapêutico.

Fonte: ACI digital

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Diz na Sagrada Escritura:

"Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos". (Mt 19,17)

"Conheces os mandamentos: não mates; não cometas adultério; não furtes; não digas falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe". (Mc 10,19)
 

 


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