27.12.2008 - A Organização das Nações Unidas (ONU) alerta que a crise pode gerar um fluxo de mais de 10 milhões de pessoas pelo mundo, muitos deles voltando para suas casas diante do fechamento de fábricas e falta de trabalho em alguns dos principias pólos de atividade econômica do planeta. Já associações de imigrantes na Europa denunciam os planos de alguns governos de se utilizarem da crise para justificarem expulsões em massa.
Segundo o secretário-geral da Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento, Supachai Panitchpakdi, grande parte das pessoas afetadas estão na Ásia, mas imigrantes em outras partes do mundo também sofrerão, entre eles os latino-americanos nos Estados Unidos e na Europa. Segundo ele, as remessas de dinheiro dos imigrantes também sofrerão queda importante em 2009.
A queda na demanda dos países ricos ainda está fechando fábricas na China. O resultado é o desemprego de milhões de pessoas que haviam deixado seus países e as regiões mais remotas da China em busca de melhores salários nas fábricas. O mesmo fenômeno estaria atingindo regiões como Taiwan e Macau. Dados do Ministério das Relações Exteriores do México mostram que só seu consulado em Denver registrou neste ano aumento de 25% nos pedidos de incentivos para volta definitiva ao México.
Cerca de 100 mil dos 1 milhão de poloneses que foram trabalhar no Reino Unido desde 2004 já retornaram. Outros 200 mil poderão voltar em 2009 se a recessão piorar, segundo a agência de recrutamento Access Europe. Em Portugal, dados obtidos pelo Estado com a Organização Mundial de Migrações apontam que a crise está entre os fatores que levam brasileiros a pedir ajuda para voltar.
Fonte: Jornal Zero Hora RS
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Lembrando...
FMI Alerta: Países desenvolvidos enfrentarão violentas desordens civis
21.12.2008 - Strauss-Kahn adverte que os países desenvolvidos enfrentarão violentas desordens civis tumultos civis, se a elite continuar a tirar proveito do caos em benefício próprio.
Paul Joseph Watson
Prison Planet - USA
Quarta Feira, 17 de Dezembro de 2008
O chefe do Fundo Monetário Internacional, têm advertido que as nações desenvolvidas irão enfrentar uma violenta desordem civil se a elite continuar a reestruturar a economia visando seus próprios interesses, enquanto saqueiam os impostos.
Durante uma palestra em Madri, Strauus disse que “desordens sociais podem acontecer em diversos países, incluindo as grandes economias” se os governos falharem em dar uma resposta adequada à crise financeira.
Disse ainda que violentos protestos podem explodir em países ao redor do mundo onde a reestruturação financeira não for feita para beneficiar a todos, mas para uma pequena elite.
Strauss comenta que em alguns países a desordem civil pode ser maior, como é o caso dos EUA, como resultado do aumento dos impostos e da desvalorização do dólar.
O respeitado analista de tendências Gerald Calente, recentemente disse à Fox News que por volta de 2012 os EUA se tornarão em uma nação subdesenvolvida, e que haverá uma revolução por causa de alimentos, impostos e empregos, e que os feriados serão utilizados para conseguir comida e não para presentear.
Voltando à Outubro, o senador Chris Dodd disse que a revolução acontecerá se os bancos se recusarem a emprestar dinheiro.
“Se acontecer o que eles estão prevendo, temos uma revolução em nossas mãos. As pessoas ficarão tão furiosas em saber que os impostos que pagaram está indo para o bolso da elite, em vez de estar sendo usado corretamente. Haverá um verdadeiro inferno”, disse Dodd as New York Times.
No mês passado, o economista Nouriel Roubini disse que a desordem social em função da falta de alimentos será a última conseqüência da política do Banco Central e do Tesouro Americano.
A agitação social cresce em função da crise financeira e do poder de compra da moeda, podendo atingir um terço da população que correm o risco de ficar sem suas casas e seus estilos de vida.
Expectativa de violenta agitação civil, têm sido alertado pelo Instituto Colegiado Estratégico das forças armadas, que recentemente alertaram que os EUA podem passar por uma experiência massiva de agitação civil, como a conseqüência de uma série de crises, da qual eles chamaram de “choque estratégico”.
A consequência? A necessidade do uso de força militar contra grupos hostis dentro dos EUA, afirma o relatório.
Milhares de militares da ativa que estão retornando do Afeganistão e Iraque, estão sendo treinados para formar “patrulhas nacionais” nos EUA, e sua missão será combater e controlar agitações sociais, anunciado para ainda este ano.
Gentileza e tradução do amigo Haroldo Burle