21.12.2008 - Strauss-Kahn adverte que os países desenvolvidos enfrentarão violentas desordens civis tumultos civis, se a elite continuar a tirar proveito do caos em benefício próprio.
Paul Joseph Watson
Prison Planet - USA
Quarta Feira, 17 de Dezembro de 2008
O chefe do Fundo Monetário Internacional, têm advertido que as nações desenvolvidas irão enfrentar uma violenta desordem civil se a elite continuar a reestruturar a economia visando seus próprios interesses, enquanto saqueiam os impostos.
Durante uma palestra em Madri, Strauus disse que “desordens sociais podem acontecer em diversos países, incluindo as grandes economias” se os governos falharem em dar uma resposta adequada à crise financeira.
Disse ainda que violentos protestos podem explodir em países ao redor do mundo onde a reestruturação financeira não for feita para beneficiar a todos, mas para uma pequena elite.
Strauss comenta que em alguns países a desordem civil pode ser maior, como é o caso dos EUA, como resultado do aumento dos impostos e da desvalorização do dólar.
O respeitado analista de tendências Gerald Calente, recentemente disse à Fox News que por volta de 2012 os EUA se tornarão em uma nação subdesenvolvida, e que haverá uma revolução por causa de alimentos, impostos e empregos, e que os feriados serão utilizados para conseguir comida e não para presentear.
Voltando à Outubro, o senador Chris Dodd disse que a revolução acontecerá se os bancos se recusarem a emprestar dinheiro.
“Se acontecer o que eles estão prevendo, temos uma revolução em nossas mãos. As pessoas ficarão tão furiosas em saber que os impostos que pagaram está indo para o bolso da elite, em vez de estar sendo usado corretamente. Haverá um verdadeiro inferno”, disse Dodd as New York Times.
No mês passado, o economista Nouriel Roubini disse que a desordem social em função da falta de alimentos será a última conseqüência da política do Banco Central e do Tesouro Americano.
A agitação social cresce em função da crise financeira e do poder de compra da moeda, podendo atingir um terço da população que correm o risco de ficar sem suas casas e seus estilos de vida.
Expectativa de violenta agitação civil, têm sido alertado pelo Instituto Colegiado Estratégico das forças armadas, que recentemente alertaram que os EUA podem passar por uma experiência massiva de agitação civil, como a conseqüência de uma série de crises, da qual eles chamaram de “choque estratégico”.
A consequência? A necessidade do uso de força militar contra grupos hostis dentro dos EUA, afirma o relatório.
Milhares de militares da ativa que estão retornando do Afeganistão e Iraque, estão sendo treinados para formar “patrulhas nacionais” nos EUA, e sua missão será combater e controlar agitações sociais, anunciado para ainda este ano.
Gentileza e tradução do amigo Haroldo Burle
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Lembrando...
ONU alerta para crise global real com alta de alimentos
25.04.2008 - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, fez hoje um alerta sobre a disparada dos preços dos alimentos, afirmando que a questão se tornou "uma crise global real".
Segundo ele, a ONU, assim como todos os membros da comunidade internacional, está muito preocupada, e uma ação imediata e conjunta é necessária para remediar o problema.
O secretário falou aos repórteres em Viena, na Áustria, onde discute com líderes mundiais sobre uma maior cooperação entre a ONU e a União Européia.
No domingo, Ban Ki-moon já havia falado sobre a alta dos preços dos alimentos. Na ocasião, ele afirmou que a alta global dos preços ameaça os esforços mundiais contra a pobreza e, se não for enfrentada de forma apropriada, pode afetar o crescimento e a segurança de todo o mundo.
"Se não for enfrentada de forma apropriada, essa crise pode resultar em uma série de outras e se tornar um problema multidimensional que afeta o crescimento econômico, o progresso social e mesmo a política de segurança em todo o mundo", disse ele.
Na quinta-feira, o Programa Mundial de Alimentação da ONU pediu milhões de dólares para lidar com a alta dos preços dos alimentos no mundo, que vem gerando protestos e agitações sociais em dezenas de países e resultou na proibição da exportação de alimentos em cerca de 40 países.
Josette Sheeran, diretora-executiva do programa, afirmou que a agência da ONU está enfrentando um aumento de 40% nos custos dos alimentos desde que preparou seu orçamento de US$ 3,1 bilhões para 2008. Com o orçamento, a ONU oferece comida para refugiados e vítimas de desastres naturais. O programa geralmente ajuda entre 80 milhões e 90 milhões de pessoas por ano e é totalmente financiado por contribuições voluntárias.
O programa pediu um adicional de US$ 755 milhões para cobrir o aumento dos preços, mas recebeu até agora 63%, cerca de US$ 475 milhões. Se os doadores não fornecerem os US$ 280 milhões restantes, "precisaremos abrir mão de alguns programas nas próximas semanas", alertou. "Então estamos em uma situação em que temos que fazer sérias escolhas", disse ela. "Estamos estudando onde está a maior vulnerabilidade e quais programas podemos manter
Fonte: G1