12.12.2008 - O Vaticano condena a clonagem humana, a fecundação assistida, o congelamento de embriões e de óvulos, a eliminação voluntária de embriões, a pílula do dia seguinte e o uso de células-tronco embrionárias para a pesquisa.
Assim assinala uma instrução (documento vaticano) sobre questões de bioética preparada pela Congregação para a Doutrina da Fé e apresentada por seu secretário, o jesuíta Luis Francisco Ladaria Ferrer, de 64 anos.
O documento atualiza o anterior sobre o mesmo tema, de 1987, e dá ao embrião a categoria de pessoa.
Nesse sentido, ressalta que "o ser humano tem que ser respeitado e tratado como pessoa desde o instante de sua concepção e que por isso a partir desse mesmo momento deve ter reconhecido seus direitos de pessoa".
O texto assinala que a origem da vida humana tem seu "autêntico contexto no casamento e na família, onde é gerada por meio de um ato que expressa amor recíproco entre homem e mulher".
Sobre as técnicas de procriação, o Vaticano considera que só são lícitas "as que respeitam o direito à vida e à integridade física de cada ser humano, a unidade do casamento, que envolve o direito dos cônjuges de se tornar pai e mãe".
Além disso, manifesta que a Igreja reconhece o desejo legítimo de um filho e o sofrimento dos casais que não os podem ter, mas precisa que o desejo de uma criança "não justifica a produção" e, da mesma forma, a rejeição a ter uma não justifica o abandono ou o aborto.
Fonte: Terra notícias
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Lembrando...
Papa condena fecundação artificial e destruição de embriões
31.01.2008 - Bento XVI falou esta manhã contra a destruição de embriões e a fecundação artificial, ao receber em audiência os participantes da sessão plenária da Congregação para a Doutrina da Fé.
Segundo o Papa, a fecundação extracorpórea levou a uma série de problemas, ligados "à congelação de embriões humanos, a redução embrional, ao diagnóstico pré-implantatório, à pesquisa com células estaminais embrionárias e às tentativas de clonagem humana".
Bento XVI deixou um convite para que se olhem com atenção os "difíceis e complexos" problemas da bioética.
"Os dois critérios fundamentais para o discernimento moral neste campo são o respeito incondicional pelo ser humano como pessoa, desde a sua concepção até à sua morte natural, e o respeito pela originalidade da transmissão da vida humana através dos atos próprios dos cônjuges", observou.
O Papa defendeu o magistério da Igreja de quem a acusa de ser “um obstáculo à ciência e ao verdadeiro progresso da humanidade”, afirmando que acolhe de bom grado “o progresso das ciências biomédicas que abrem perspectivas terapêuticas desconhecidas”, através do uso de células estaminais adultas ou de terapias destinadas à “restituição da fertilidade” e à cura de doenças genéticas.
A Igreja, ressaltou, não pode deixar de procurar “iluminar as consciências” e exigir que “o progresso científico seja verdadeiramente respeitador de cada ser humano, reconhecendo a sua dignidade de pessoa, criada à imagem de Deus”.
Assegurando que não haverá pronunciamentos sobre “cada novidade da ciência”, Bento XVI frisou que a missão dos líderes eclesiais é a de “oferecer aos fiéis e a todos os homens de boa vontade princípios e orientações ético-morais para as novas questões importantes”.
Fonte: Canção Nova news