03.12.2008 - Rio de Janeiro - A estudante Rosane Nunes Lopes, de 16 anos, foi encontrada morta domingo à tarde no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, com duas facadas no peito e o corpo retalhado. Moradores de Nilópolis, os parentes só reconheceram o corpo da adolescente, na segunda-feira à noite, no Instituto Médico-Legal do Rio. Eles passaram o fim de semana peregrinando pela Baixada Fluminense e colando cartazes em busca de notícias da menina, que havia desaparecido sábado. O corpo da adolescente foi abandonado nos fundos do cemitério no meio de um matagal.
Os parentes acreditam que a menina tenha sido sacrificada em um ritual satânico, conduzido pelo namorado. O corpo de Rosane tinha vários desenhos possivelmente feitos a punhal. No domingo, amigos da garota, preocupados com o sumiço, revelaram à família que ela mantinha há seis meses encontros secretos com um skinhead - integrante de um grupo de jovens carecas e geralmente violentos - de 24 anos, morador de Anchieta.
O casal freqüentemente se encontrava em cemitérios, onde ingeria bebidas alcoólicas e namorava. Segundo os amigos, ele mantinha relações com várias meninas em um quarto nos fundos da casa da mãe dele. Zaninha, como Rosane era chamada pela família, contava que, nas paredes, havia inscrições como “Lúcifer, o melhor rei dos reis”.
Parentes chocados
A mãe e o padrasto da menina estão em estado de choque. Desde sábado, parentes e vizinhos fazem vigília na casa de Rosane. Na lembrança de todos, uma garota inteligente, comunicativa e muito meiga. Zaninha saiu de casa à tarde para ir a uma lan house. Foi vista pela última vez subindo na garupa de uma moto. Segundo os amigos, há algumas semanas ela contou que queria terminar com o namorado. Mas eles haviam feito um pacto.
O rapaz, que conheceu Rosane através do MSN, afirmou, no entanto, que não a via há três semanas. E que passou o fim de semana na companhia de uma outra “ficante”, de 18 anos, moradora da Gávea.
A moça também prestou depoimento. Afirmou não conhecer Zaninha e que só encontra o rapaz aos fins de semana, quando ela vai a Anchieta “ficar” com ele. O rapaz tem outra companheira, oficial. Segundo a polícia, o inquérito para apurar o homicídio será instaurado hoje na 39ª DP (Pavuna).
Roteiro sinistro pela Internet
Para a família, uma menina gentil, simpática e amorosa. Para os amigos, uma adolescente envolvida em uma trama que misturava pacto de morte, sexo, adoração ao demônio e bebedeiras. Criada em uma família evangélica, Zaninha tinha horário para chegar em casa e jamais havia dormido uma noite fora de casa. Sua nova distração era praticar Le Parkour, esporte francês em que pessoas usam a habilidade do corpo para transpor obstáculos como rampas.
- Era uma criança. Como esse homem faz isso com a nossa menina? A mãe não acredita, diz que ela vai voltar - conta Selma Vargas, de 45 anos, tia de Zaninha.
Foi através de um território livre, a Internet, que a garota - integrante de uma tribo chamada emo, que reúne adolescentes que usam visual escuro e adoram rock romântico - conheceu o novo namorado, skinhead. Possessivo, segundo as amigas, ele a convenceu a obedecer a um pacto. Caso não fosse mais fiel a ele, Zaninha morreria. A aventura do início deu lugar ao medo. Segundo amigos, no sábado, Zaninha tinha saído resolvida a terminar o namoro. Ela recebia ameaças anônimas por Orkut.
Prova mortal
- Ele dizia que a condição para que ela morasse com ele era se submeter a provas de resistência, como mergulhar em uma piscina e ficar no fundo até que ele a tirasse quase morta - conta uma amiga.
Um amigo diz que o rapaz dominava Rosane:
- Ele chegou a transar com ela e outra menina ao mesmo tempo. Ela disse que permitiu por estar bêbada.
(Fonte: Extra Online)
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Lembrando...
Bestialidade: Açougueiro confessa que decapitou menino em ritual satânico
16.01.2008 - Um jovem açougueiro detido recentemente na Argentina confessou hoje perante a Justiça sua participação no brutal crime de um menino de 12 anos que foi abusado sexualmente, assassinado e esquartejado durante um ritual satânico.
"Com este testemunho se fecha o círculo sobre os autores materiais do assassinato" de Ramón Ignacio González, perpetrado na província de Corrientes (nordeste) em 2006, assegurou o promotor do caso, Gustavo Schmitt.
Pelo crime, há sete pessoas presas e a última delas, detida há uma semana na periferia de Buenos Aires, é um jovem que ao ser indagado pelo juiz que investiga o fato "se entregou" e admitiu ter degolado e decapitado o menino.
"Declarou que foi contratado para assassinar Ramón durante um jogo satânico", sustentou o promotor antes de esclarecer que ainda falta localizar as pessoas "que encomendaram e financiaram o homicídio".
O último detido, de sobrenome Beguiristain e cujo nome não foi divulgado, tinha trabalhado como açougueiro durante vários anos e em sua declaração forneceu dados sobre outras "duas pessoas que também tiveram uma participação ativa na noite do crime".
O jovem, conhecido como "O Bruxo", foi processado junto aos outros seis suspeitos, e a polícia ainda procura um dos principais envolvidos, identificado como Daniel Alegre.
Ramón González desapareceu no dia 5 de outubro de 2006 e dois dias depois seu corpo foi achado esquartejado e com sinais de ter sido abusado sexualmente perto de uma estação de ônibus de Corrientes na qual o menino costumava pedir esmolas e dormir.
Durante a investigação, uma jovem que aparentemente foi obrigada a presenciar o ritual no qual Ramón foi assassinado forneceu um testemunho-chave para deter os sete suspeitos, entre os quais está a avó da menina.
Após violentarem o menino várias vezes e matá-lo, "o puseram em cima de uma hóstia negra e juntaram o sangue do corpo da vítima", relatou. A testemunha disse que o rito foi fotografado, e seus participantes "deram-se as mãos com o sangue de Ramón, anunciaram as próximas vítimas e tinham certeza de que as almas de vários desaparecidos estavam ali presentes e comemoravam com eles".
Fonte: Terra notícias
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"Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar". (1Pd 5,8)