Psicólogos do Brasil são proibidos de ajudar a Igreja Católica a filtrar candidatos homossexuais do sacerdócio


28.11.2008 - O Conselho Federal de Psicologia (CFP) anunciou que proibirá os psicólogos de ajudar a Igreja Católica a evitar candidatos ao sacerdócio que têm tendências homossexuais.

De acordo com um anúncio no site “Psicologia Online”, o CFP decidiu que “os psicólogos não poderão avaliar pessoas para essa finalidade, sob pena de infringirem o Código de Ética da categoria e a Resolução 001/99 do CFP, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual”.

A resolução em questão, aprovada em 1999, declara que os psicólogos “não farão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas”.

A mesma resolução declara que “os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades” e que “os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica”.

A decisão, que no Brasil pode ser imposta por lei, poderia dificultar que a Igreja Católica aplique as novas normas do Vaticano para, ao selecionar candidatos ao sacerdócio, remover aqueles que têm “profundas tendências homossexuais”.

O Vaticano anunciou as normas para os exames psicológicos no mês passado numa tentativa de reforçar sua política de séculos, reafirmada em 2005, de excluir aqueles que têm profundas tendências homossexuais. A decisão de 2005 ocorreu logo depois da crise de abuso sexual no clero, a qual envolvia na maior parte padres que abusavam sexualmente de meninos.

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: LifeSiteNews

 


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