Sombra de Herodes fica por trás do Congresso argentino, afirma Arcebispo de La Plata


27.11.2008 - BUENOS AIRES - O Arcebispo de La Plata, Dom Héctor Aguer, advertiu que na Argentina “avançam, a passo firme, projetos que procuram a legalização do aborto” e afirmou que com isto “sobre o Congresso da Nação se abate a sombra de Herodes”.
Em sua acostumada reflexão semanal televisiva, o Arcebispo alertou que “esta legislação de abortos não punível, se chegar a sair –Deus n~ao o permita– é só um avanço” e precisou que o que realmente se tenta é “uma legalização plena do aborto”.
Por esta razão, esclareceu que embora “pode parecer exagerado falar de Herodes neste caso do aborto e de uma matança de inocentes, já o Concílio Vaticano II explicava que o aborto e o infanticídio são crímes abomináveis”, adicionou.

Do mesmo modo, o Arcebispo de La Plata convidou aos argentinos a fazer-se “cargo do perigo que se abate sobre o futuro da sociedade argentina”; e estimou que “é necessário que surja daqui uma consciência muito clara sobre este problema, sobre este perigo; e que surja também um verdadeiro clamor a favor da vida”.
“Se devem resolver muitas situações de morte na sociedade argentina, mas começamos mal se desprezarmos a vida do nascituro, se o condenarmos a morte”, adicionou.
De igual maneira, o Prelado destacou os princípios científicos que indicam que é o mesmo falar de um menino por nascer ou um menino, já que é “o mesmo sujeito pessoal em distintos momentos de seu desenvolvimento”.
“A República Argentina, a propósito da aceitação da Convenção Internacional dos Direitos da Criança, declarou que nosso país reconhece como criança ao fruto da concepção humana do instante da concepção até os 18 anos. Por isso se deve falar de meninos, de meninos por nascer, cuja vida se converterá em descartável se se aprovarem aqueles projetos”, concluiu.

Fonte: ACI

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Lembrando...

Leis pró-eutanásia e aborto revelam ofensiva contra a vida humana na Argentina

03.12.2007 - BUENOS AIRES - A organização Pró-vida denunciou que "cresce a ofensiva contra a vida humana no país" com polêmicas medidas que promovem a eutanásia, as uniões homossexuais e o aborto em distintos lugares da Argentina.

O grupo questionou a recente sanção na província de Rio Negro de uma lei de eutanásia sob o disfarce de "morte digna"; uma norma na cidade de Villa Carlos Paz, Córdoba, para permitir uma espécie de "matrimônio" entre pessoas do mesmo sexo apresentada como "união civil"; e a legalização, com a desculpa de "regulamentar", dos inexistentes juridicamente e mal chamados "abortos não puníveis" em La Pampa; e à aprovação da Lei de Pressuposto com notáveis incrementos nos programas de controle demográfico apresentados como de "saúde reprodutiva".

"Obviamente que todas estas iniciativas, próprias da cultura da morte, são imorais e ilegais. Imorais, porque o Estado não pode colaborar com a morte de nenhum ser humano, haja ou não nascido ou se encontre são ou doente. Além disso, a manda constitucional a nossos governantes não é o controle demográfico mas precisamente o povoamento do território nacional", indicou a organização através de um comunicado assinado por sua secretária, Maria Laura Garmendia.

Depois de recordar que "a vida humana está protegida pela Constituição Nacional desde seu início no ventre materno", questionou que estas legislaturas provinciais se "adotem a modificação da Carta Magna amparando-se em uma normativa do Código Penal, que claramente é inconstitucional, já que se encontra derrogada de fato pela norma superior". Tampouco têm faculdade estas legislaturas locais "para reformar um Código de fundo como o Código Civil, faculdade exclusiva e excludente do Congresso Nacional", assinalou.

Por último, Pró-vida sustenta que "se verifica assim, com estes fatos, que há uma subordinação automática, de grande parte de quem legisla e governam, à agenda anti-vida que exige aos países da região impor uma nova moral apoiada na anticoncepção, o aborto, a promoção da homossexualidade e a eutanásia. Agenda absolutamente funcional a seus interesses de assegurar o despovoamento dos países ricos em matérias primas e de destinar o superávit econômico a atender os serviços financeiros externos e não o desenvolvimento social interno".

Fonte: ACI

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"Coração Imaculado de Maria, livrai-nos da maldição do aborto


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