Bento XVI condena ataques em Mumbai e diz que terrorismo desestabiliza a paz


27.11.2008 - O papa Bento XVI condenou hoje os ataques terroristas ocorridos em Mumbai, nos quais morreram mais de 100 pessoas e fez uma chamada "para que se coloque fim a todos os atos de terrorismo que ofendem a família humana e desestabilizam gravemente a paz e a solidariedade" entre os homens.

Bento XVI se manifestou assim em um telegrama enviado em seu nome pelo secretário de Estado, o cardeal Tarcisio Bertone, ao arcebispo de Mumbai, cardeal Oswald Gracias.

Em sua mensagem, o pontífice expressou sua preocupação com a explosão da violência na cidade indiana e enviou os pêsames às famílias das vítimas desses "brutais ataques".

"Sua Santidade faz uma urgente chamada para que se coloque fim a todos os atos terroristas, que ofendem a família humana e desestabilizam gravemente a paz e a solidariedade, necessárias para construir uma civilização digna da nobre vocação humana ao amor de Deus e do próximo", escreveu Bertone, em nome do papa.

Bento XVI reza pelo descanso das vítimas, e pede o consolo e a força de Deus pelos feridos e os parentes dos falecidos, precisou o telegrama.

Fonte: Terra notícias

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Lembrando...

Papa pede que religiões se unam contra o terrorismo

18.07.2008 - O papa Bento 16 pediu na sexta-feira que todas as religiões se unam contra o terrorismo e resolvam os conflitos pacificamente, e ouviu de um líder islâmico um apelo para que os cristãos superem "os equívocos e preconceitos" a respeito do Islã.

"Num mundo ameaçado por formas sinistras e indiscriminadas de violência, a voz unificada dos religiosos pede a nações e comunidades que resolvam o conflito por meios pacíficos e com pleno respeito pela dignidade humana", disse Bento 16 em encontro com judeus, muçulmanos e outros membros de credos não-cristãos.

O pontífice, que está na Austrália para o Dia Mundial da Juventude, disse também que a Igreja Católica está aberta a aprender com outras religiões, um comentário recebido como parte das iniciativas para melhorar as relações com outras religiões, especialmente o Islã.

"A Igreja busca avidamente oportunidades para ouvir a experiência espiritual de outras religiões", disse ele.

As relações entre católicos e muçulmanos sofreram um forte abalo em 2006, quando Bento 16 proferiu uma conferência na qual dava a entender que havia um caráter violento e irracional no Islã,

Diante dos protestos mundiais dos muçulmanos, o papa disse ter sido mal-interpretado e, numa viagem à Turquia, rezou na Mesquita Azul, voltado para Meca.

O xeque Mohamadu Saleem, membro-executivo do Conselho Nacional Australiano de Imãs, disse ao papa: "Os muçulmanos devem se tornar mais inclusivos e universais em sua compreensão das religiões, e ao mesmo tempo elementos significativos dos cristãos e de outras comunidades religiosas devem superar seus equívocos e preconceitos a respeito do Islã e dos muçulmanos", disse Saleem.

"Se muçulmanos, cristãos e outras comunidades religiosas se buscarem mutuamente e construírem pontes ao invés de erguerem barreiras, todas a humanidade vai se regozijar para sempre."

Fonte: Terra notícias


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