26.11.2008 - Senhoras e Senhores Deputados,
Venho a esta tribuna expressar o meu descontentamento com o modo pejorativo que o décimo sexto Festival de cinema gay, promovido pela Mix Brasil, pretende incentivar o relacionamento homossexual através de filmes de todos os gêneros. Antes, afirmo que não sou homofóbico, todavia, não me curvo a prática descabida do homossexualismo, porque fere os princípios imutáveis do matrimônio Bíblico entre um homem e uma mulher. É notável e assustador em entrevista da organizadora do evento, Suzy Capó, a desvalorização transgressora que os filmes refletirão nos dias do festival o relacionamento gay, quando a mesma afirmou categoricamente: “minha preocupação era mostrar imagens alternativas às imagens certinhas e caretas da cultura gay. Estava atrás de filmes que fossem transgressores”, disse ela. Segundo a organização do evento a idéia é fazer o gay se enxergar “nu”, identificar-se com as histórias, sem qualquer constrangimento com o seu novo estilo de vida, ao invés de conduzi-lo a um confronto interior de que alguma coisa está errada com ele. Suzy se contradiz quando se utiliza da palavra “transgressão”, porque a mesma é o ato ou efeito de transgredir, violar, infringir.
Não é o homossexualismo uma prática transgressora que viola a conduta da família natural, estabelecida por Deus em sua Santa Palavra? Me espanta, e me envergonha ainda mais a postura da organização em levar uma oficina para o público infantil durante o festival. Essa grande festa não enaltece a família, ao contrário, a empobrece. Transmitir um curta-metragem para o público infantil, mostrando figuras geométricas que tentam se “relacionar” é um incentivo à prática errante do homossexualismo. Vi nesse filme animado de seis minutos duas figuras geométricas iguais, idênticas, tentando se entender, se relacionar. Que mensagem subliminar é essa? O que estão querendo transmitir para as nossas crianças? Estão influenciando meninos e meninas, tirando-lhes o direito de conhecer o sexo oposto, de constituir uma família nos moldes e padrões naturais. Por último, me entristeci com o convite feito pela organização aos pais gays: “levem seus filhos”. Eu realmente não acreditei que era um apelo aos pais para levarem suas crianças. Espero que a família brasileira me compreenda. Vamos cuidar de nossas crianças, dá-lhes educação, amor, ensiná-las o caminho da retidão e não desviá-las. A criança precisa ser criança. O meu apelo é esse: que os homossexuais não envolvam seus filhos, sobrinhos, seja lá quem for, na prática do homossexualismo. Até porque hoje, a lei de adoção já permite que casais homossexuais adotem crianças, o que é um absurdo. Não vamos confundir as crianças, não vamos desmoralizar a inocência que há nelas. Família brasileira, una-se ao meu apelo.
Discurso proferido pelo Dep. Zequinha Marinho, vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso Nacional, em 21/11/2008 no Plenário do Congresso Nacional.
(Fonte: www.juliosevero.com)