19.11.2008 - O Presidente Emérito da Pontifícia Academia para a Vida, Dom Elio Sgreccia, criticou em Ávila a seleção embrionária, que qualificou como "legitimação de um abuso", ao igual à eutanásia, contra a que advertiu que a Igreja vai lutar "com médios pacíficos" para "educar à sociedade" e que "não se permita que os políticos se adotem o direito à vida e a morte".
Depois de sua intervenção na inauguração do Mestrado em Bioética, que organiza a Universidade Católica de Ávila, Dom Sgreccia criticou a decisão do Tribunal Supremo da Itália de autorizar um caso de eutanásia em uma jovem de 37 anos que se encontra em estado vegetativo e para a que a família pediu que seja desconectada da máquina de alimentação e hidratação que a mantém com vida.
Em sua opinião, o tribunal "não tem autoridade" para permitir a morte de Eluana Englaro porque "a vida não é do paciente, do médico, da sociedade, nem do tribunal".
Também fez referência ao caso de um casal espanhol que concebeu um filho para curar a outro doente e disse que "não é um direito", mas sim uma "legitimação de um abuso" selecionar embriões e criar a um filho "como medicamento para outro".
Fonte: ACI
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Lembrando...
Santa Sé lamenta "crueldade" de eutanásia para bebês no Reino Unido
15.11.2006 - ROMA .- Em declarações à imprensa italiana, o Cardeal Javier Lozano Barragán, Presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde, considerou como uma "crueldade" a proposta de praticar a eutanásia a bebês nascidos com alguma incapacidade grave no Reino Unido. O Cardeal lembrou que "a posição da Igreja não varia, a vida não pertence ao homem, mas ao Senhor. Não se pode tirar a vida, quer seja com métodos diretos ou indiretos, de um ser inocente. A eutanásia não será nunca admitida. Isto vale também para os doentes terminais e para as crianças, inclusive os que nascem com graves problemas".
Segundo o Cardeal Lozano, "pôr fim na vida de uma pessoa inocente, embora seja um bebê nascido prematuramente e gravemente doente, equivale a praticar a eutanásia e isto é uma ação ilícita, além de um ato de crueldade".
Do mesmo modo, lembrou que a "Igreja Católica não impõe, mas sim expõe sua doutrina" já que "a dignidade da pessoa humana se apóia em um princípio primitivo que é a vida e que nós defendemos do principio ao fim".
Precisou que "não defendemos o excesso terapêutico, quer dizer, quando se trata do uso de medicamentos inúteis e desproporcionados que servem para prolongar a dolorosa agonia de uma pessoa que estaria já próxima da morte é outra situação. Ninguém pode ser obrigado a aceitar este tipo de terapia. Mas no caso que se expõe se trata de assassinar, é preciso recordar que o quinto mandamento diz não matarás".
Ao mesmo tempo, na Grã-Bretanha, o bispo anglicano do Southwark, Dom Tom Butler, precisou que sua igreja não apóia a eutanásia de bebês e pediu distinguir a eutanásia do rechaço ao excesso terapêutico.
Fonte: ACI digital
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Diz na Sagrada Escritura:
"Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos". (Mt 19,17)
"Conheces os mandamentos: não mates; não cometas adultério; não furtes; não digas falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe". (Mc 10,19)