29.10.2008 - Em um enérgico artigo publicado junto a uma fotografia de um feto no ventre materno, o Cardeal Edward Egan, Arcebispo de Nova Iorque, compara a tolerância para o aborto com o raciocínio de Adolf Hitler e Joseph Stalin para justificar os assassinatos maciços.
O Cardeal dedicou a este tema sua recente coluna semanal do periódico “Catholic New York”. “A imagem desta página é uma fotografia sem retoques de um ser que esteve no ventre de sua mãe durante 20 semanas. Por favor, olhe-a com cuidado”, pede o Cardeal Egan e pergunta ao leitor: "Tem alguma dúvida de que se trata de um ser humano?”
Depois de precisar que se trata de um ser humano inocente, o Cardeal questiona ao leitor sobre o dever das autoridades em uma sociedade civilizada de proteger a este ser humano diante de quem quer matá-lo.
A partir este raciocínio, sustenta o Arcebispo, “não há muito mais que dizer sobre a questão do aborto em nossa sociedade. É um engano, e não pode –nem deve- ser tolerado”.
Para o Cardeal Egan, se alguém está convencido de que nesta imagem há um simples grupo de tecidos, essa pessoa tem um problema que vai reconhecer a maldade do aborto.
O Arcebispo recordou que “Hitler se convenceu e persuadiu a seus seguidores para considerar que os judeus e os homossexuais não eram seres humanos. Joseph Stalin fez o mesmo com os cossacos e os aristocratas russos. E isto apesar de que (ambos) viam com seus próprios olhos a judeus e homossexuais”.
“É tempo de deixar de atuar como se não soubéssemos o que permite e apóia nossa nação, com o assassinato anual de mais de 1.6 milhões de seres humanos inocentes no ventre de sua mãe. Sabemos muito bem que matar a quem claramente é visto como um ser humano inocente ou a quem não pode provar ser outra coisa senão que é um ser humano inocente, é tão mau como se pode ser mau”, explicou o Cardeal.
“Faça-me um favor. Olhe a fotografia de novo. Olhe e decida com honestidade e decência o que o Senhor espera de você e de mim, enquanto o horror do aborto ‘legalizado’ segue erodindo a honra de nossa nação. Olhe, e não se absolva a si mesmo se se negar a agir”, concluiu.
Fonte: ACI