22.10.2008 - Dom Pedro Luiz Stringhini, Bispo Auxiliar de São Paulo (Brasil), censurou a decisão de um grupo de sacerdotes católicos da Arquidiocese de expressar seu respaldo político à candidata a governadora, a militante marxista e abortista Marta Suplicy, e assinalou que esta ação contou com o rechaço das autoridades da Igreja local.
Em um comunicado, Dom Stringhini relata que em 17 de outubro se realizou na região Episcopal de Belém, na Arquidiocese de São Paulo, “uma reunião com a participação de cerca de 200 pessoas, entre as quais 40 sacerdotes, 9 deles da Região Episcopal de Belém”.
Dessa reunião resultou o manifesto de apoio à candidata Marta Suplicy titulado “Católicos pela Justiça, a favor dos mais Pobres”, que foi duramente criticado por fiéis leigos e por organizações pró-vida e pró-família, já que a candidata do Partido de governo é uma das mais ardentes defensoras do aborto, os casamentos ” homossexuais e a eutanásia.
O Prelado assinala além que “dois dias antes, quando soube que se programou uma reunião a qual os sacerdotes estavam sendo convocados, eu estava reunido com doze sacerdotes. Expressei minha contrariedade e aconselhei que os sacerdotes da Região não participassem”.
No sábado, segue explicando Dom Stringhini, quando teve lugar a reunião, começaram a chegar chamadas telefônicas e mensagens de católicos e outros protestando contra a presença de sacerdotes no referido apoio (a abortista Marta Suplicy)”.
“Imediatamente, da rua, chamei à secretária da Região, pedindo que se avise aos 63 párocos da Região que ficava proibida a divulgação, nas Iglesias, da referida nota”, explicou o Bispo.
O Prelado recorda além que a Igreja não aprova a participação de sacerdotes em apoio de um manifesto de caráter político, partidário, eleitoral. O Evangelho desse domingo, precisamente exortava a ‘dar ao César o que é do César, e a Deus o que é de Deus’”.
“Hoje segunda-feira, posso informar que de fato não aconteceu a divulgação”, assinalou.
“Peço perdão aos católicos que se sentiram ofendidos e, em nome das comunidades e seus sacerdotes, desejo transmitir paz e serenidade através dos mesmos meios de comunicação que prontamente se empenham na divulgação de incidentes como os acima relatados”, conclui o comunicado do Dom Stringhini.
Fonte: ACI
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Lembrando...
Porta-voz da Santa Sé responde duramente a carta de católicos abortistas
25.07.2008 - VATICANO - Mediante um comunicado, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, criticou duramente a "carta aberta ao Papa" assinada por organizações "católicas" que criticam a Humanae Vitae com ocasião do 40º aniversário de sua publicação, e que foi publicada como aviso pago no jornal italiano "Corriere della Sera".
"Acima de tudo –diz o Pe. Lombardi– os assinantes são um certo número de grupos bem conhecidos por suas posições contestatárias, que não se limitam ao ensinamento sobre a moral conjugal, mas também a outros temas (por exemplo a ordenação das mulheres) e que faz tempo que estão em contraposição com o magistério da Igreja". "Não há, portanto, nada de novo".
O porta-voz da Santa Sé assinala também que a longa lista de grupos assinantes "não deve impressionar, porque se trata freqüentemente de diversas seções locais do mesmo grupo, e muitos destes grupos são muito pouco significativos".
O Pe. Lombardi se refere logo à "acusação mais dura" segundo a qual "a posição católica é a causa da difusão do AIDS, e portanto de dor e de morte, ao obstaculizar políticas iluminadas de saúde pública, carece completamente de fundamento". "A difusão do AIDS –explica– é completamente independente da confissão religiosa das populações e da influência das hierarquias eclesiásticas, e as políticas de reposta ao AIDS fundadas principalmente na difusão de preservativos fracassaram amplamente. A resposta ao AIDS requer de intervenções muito mais profundas e articuladas, nas quais a Igreja está muito ativa em diversas frentes".
"Mas sobre tudo", responde Lombardi, "a 'carta' não toca nem sequer de longe a verdadeira questão que está no centro da Humanae Vitae, quer dizer o elo entre a relação humana e espiritual entre os cônjuges, o exercício da sexualidade como sua expressão e sua fecundidade. Em toda a carta, a palavra 'amor' não aparece uma só vez. Parece que aos grupos assinantes isto não interessa para nada. Na mera contracepção parece residir para eles a única esperança dos casais do mundo".
O porta-voz vaticano acrescenta que "para compreender o significado da Encíclica e seu valor profético seria bom pelo contrário reler o discurso do Papa de 10 de maio passado dirigido aos participantes do Congresso realizado em Latrão com ocasião do 40° Aniversário da Humanae Vitae".
"Pelo resto, é evidente que não se trata de um artigo que expresse uma posição teológica ou moral, senão de uma propaganda paga a favor do uso dos anticoncepcionais. Vale a pena perguntar-se quem a pagou e por que".
Fonte: ACI
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Católicos e abortistas?
O Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, encarregado de um dos apostolados pró-vida mais êxitos de Anápolis, precisa por sua parte que é impossível que os católicos apóiem o aborto.. Segundo Padre Lodi, quando os católicos se sentem confundidos pelas argumentações a favor do aborto, simplesmente devem recorrer a documentos eclesiais como a encíclica de João Paulo II, Evangelium Vitae, para constatar que os ensinamentos da Igreja vão na contra-mão da moral e o aborto sempre será algo mal por implicar a morte deliberada de um ser humano inocente.
Visite Pró-vida de Anápolis, em defesa da vida
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