Em São Paulo, PT e padres preparam manifesto contra rejeição a Marta Suplicy


17.10.2008 - SÃO PAULO - Em mais uma ofensiva para diminuir a rejeição de Marta Suplicy, petistas e padres da chamada ala progressista preparam um manifesto para ser distribuído em várias missas, no próximo domingo. A mensagem, que deve ser batizada de Carta aos Cristãos, tem o objetivo de diluir os preconceitos de católicos que torcem o nariz para Marta por causa da defesa feita por ela do direito ao aborto e da união civil entre homossexuais.

A idéia começou a ser discutida na terça-feira entre religiosos da Região Episcopal de Belém e o chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, que entrou na campanha com a tarefa de "desmontar preconceitos" contra Marta. Na Carta aos Cristãos, os padres devem recomendar o voto na petista.

O argumento a ser usado no manifesto, para atrair os votos dos católicos, é o de que a candidata apoiada por Lula sempre seguiu os princípios da fraternidade e da solidariedade em seu governo. Nas conversas que manteve com padres e evangélicos, nos últimos dias, Carvalho disse que o governo Marta (2001-2004) foi voltado para "os pobres e a prática da caridade".

Todo o esforço da equipe de Marta é para reduzir o índice de rejeição da petista - na casa de 32%, segundo o Ibope. Além da panfletagem nas igrejas, o comitê petista também prepara um grande ato com os evangélicos, amanhã à noite.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(enviado pelo amigo José Moreno Sobrinho)

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Lembrando...

Dom Delson: “Um padre não pode fazer palanque político no altar”

08.01.2008 - Bispo de Caicó RN diz que a Igreja não admitirá mais o ingresso de sacerdotes na política.

O bispo dom Delson Pedreira já avisou aos padres da Diocese de Caicó que a Igreja Católica não admitirá mais o ingresso de sacerdotes na política partidária. Um aviso claro àqueles que sonham em disputar as eleições deste ano.

“A posição da Igreja é a de que o poder do padre é espiritual. No momento em que ele entra na política, divide a comunidade”, explica dom Delson sobre os motivos da proibição.

O bispo acrescentou que a medida não é restrita apenas àqueles que pretendem se candidatar a um cargo. É estendida também aos religiosos que de uma forma ou outra queiram participar da campanha política. “Um padre não pode fazer palanque político no altar”, disse.

O sacerdote que contrariar a norma da Igreja será suspenso das ordens ministeriais. Questionado se haverá perdão ao religioso que se aventurar nas eleições próximas, dom Delson foi enfático: “Veremos como será esse retorno. Ele passará por uma reciclagem para ser readmitido”.

No Seridó, um exemplo emblemático é o do padre Jocimar Dantas, de Jardim do Seridó. Embora não tenha assumido posição, ele trabalha nos bastidores para emplacar sua candidatura a prefeito do município. Teria, inclusive, pedido a intercessão do senador Garibaldi Filho (PMDB) para convencer o bispo a liberá-lo para a disputa de outubro.

Fonte: Nominuto RN

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"Disse-lhes então Jesus: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". (Mt 22,21)


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