15.10.2008 - SÃO PAULO .- O Bispo de Jundiai, Dom Gil Antonio Moreira, fez um chamado aos legisladores brasileiros a proteger a vida humana da concepção e votar contra aqueles projetos que procuram legalizar o aborto no país.
O Bispo lembrou ter assistido “um documentário sobre as atrocidades cometidas em tempo do regime militar com torturas, desaparecimento e morte de pessoas”. “O que mais me impressionou é que algumas vítimas de violações de direitos humanos, agora são abertamente defensores do aborto, sem o mais mínimo escrúpulo, sem a mais mínima sensibilidade ante um bebê que recebe o amparo da natureza, mas não dos seres humanos. Não posso entender como se faz uma distinção entre torturar adultos e a morte de um ser indefeso ao começo de sua existência”, assinalou.
Depois de lembrar que a ciência sustenta que a vida começa na fecundação, o Bispo precisou que “a mulher grávida é depositária do novo ser humano, que é autônomo do momento da concepção”.
“A mulher não pode, à sua discrição e em defesa de uma suposta liberdade de utilizar seu corpo, escolher a interrupção da gravidez”, indicou.
O Bispo assinalou que o aborto “não é uma opção” pois ante uma gravidez só resta o caminho de respeitar e proteger a vida da mãe e da criança.
Neste sentido, precisou que os legisladores têm o dever “de gerar os mecanismos jurídicos de proteição a este ser autônomo e novo portador da condição humana”.
“Legislar em favor de ‘opiniões pessoais’, ou uma suposta ‘dignidade do casal’ ou suposto ‘direito da mulher’, como aconteceu na decisão formulada por alguns juizes da lei em nosso país, é simples e unicamente, condenar a morte a um ser humano (uni ou pluricelulares, com ou sem cérebro, anencefalia ou não)”, adicionou.
Fonte; ACI
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Lembrando...
Que o Ministério da Saúde esteja a serviço da vida e não da morte
08.05.2007 - Aborto. Esse foi um dos assuntos tratados na coletiva de imprensa, na tarde desta terça-feira (8), durante a 45ª Assembléia Geral da CNBB, que reúne bispos de todo o Brasil na cidade de Indaiatuba, interior paulista, desde o dia 1º de maio.
declaração sobre aborto foi feita pelo bispo de Blumenau (SC) Dom Angélico Bernardino. Confira, na íntegra, o que foi dito à imprensa.
A Igreja e todo homem e mulher de boa vontade estão na defesa da vida, porque a vida é sagrada.
O primeiro ponto básico fundamental é que nós estamos realmente comprometidos com a vida, e a vida começa desde o primeiro instante da concepção. Então a criança é indefesa, é um ser que deve ser protegido, defendido na sua vida.
Nós não somos "contra isso e contra aquilo", nós somos a favor da vida.
Em segundo lugar, nós temos uma preocupação enorme pela saúde da mulher, – não somente no aspecto da sua saúde física –, mas na sua saúde psicológica e mental.
Em terceiro lugar, se o recado é direto, eu gostaria realmente que o Ministério da Saúde estivesse a serviço da vida e não da morte.
Quando a gente vê, neste Brasil amado, a situação nocauteada em que está saúde pública, o acesso que as populações indefesas não têm à saúde, então, aí há um vasto campo de trabalho sobre o qual o ilustre Ministro da Saúde realmente seja Ministro da Saúde e não da morte. Isso é fundamental para nós.
Quando se trata da defesa da vida, nós precisamos ser proféticos, e cada vez mais conscientizar a população de que é preciso um saneamento global no aspecto econômico, no aspecto ético, no aspecto dos costumes.
Lança-se a juventude e a adolescência no sexo pelo sexo, numa irresponsabilidade muita vezes, e depois se quer falar a respeito do aborto como um capítulo quase que à parte.
Num contexto geral, o aborto direto, para nós, realmente, não tem cabimento porque é um atentado à vida. Que se cuide, e se cuide muito mais da saúde da mulher, mas que isso não seja feito à custa de um sacrifício de um ser indefeso que ela traz em seu seio.
Fonte: Canção Nova News