Conhecido como Doutor Morte, publica na internet instruções para praticar a eutanásia


12.10.2008 - O ativista australiano a favor do direito à eutanásia, Philip Nitschke, conhecido como "Doutor Morte", publicou na internet um livro com instruções sobre como suicidar-se sem dor, censurado na Austrália.

O "Manual Eletrônico sobre a Pílula Pacífica" é, segundo seu autor, uma compilação dos métodos mais seguros e pacíficos que podem ser utilizados para cometer um suicídio pacífico, informou a agência australiana "AAP".

Foi publicado há 18 meses nos Estados Unidos, mas sua venda está proibida na Austrália, e está sendo divulgado de Londres pela internet para burlar as leis australianas.

Em janeiro, o ativista foi detido na Nova Zelândia por levar cópias de seu livro, também censurado ali.

Nitschke dirige a organização "Final Exit", que divulga informação sobre a eutanásia e formas de suicídio assistido, e além disso distribui métodos para realizá-los, como bolsas para morrer por asfixia.

Fonte: Terra notícias

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Lembrando...

Bento XVI voltou a lembrar hoje a posição da Igreja contra o aborto e a eutanásia

04.02.2007 - Cidade do Vaticano - O papa Bento XVI voltou a lembrar hoje a posição da Igreja Católica contra as leis pró-aborto e pró-eutanásia.

O Pontífice fez essa lembrança no sermão dominical do Ângelus, pronunciado diante de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro do Vaticano.

O Bispo de Roma lembrou que hoje na Itália se celebra a Jornada da Vida e disse que esta é "obra de Deus" e "não pode ser negada a ninguém, nem ao pequeno e indefeso feto nem a quem apresenta graves incapacidades".

Bento XVI também disse aos presentes para não caírem "no engano de pensar que se pode dispor da vida até poder interrompê-la com a eutanásia, mascarando-a com um véu de piedade humana".

Depois, o papa se referiu à família, afirmando que ela "passa por uma profunda crise e tem que enfrentar vários desafios", razão pela qual, disse, "é necessário defendê-la, ajudá-la, protegê-la e valorizá-la em sua exclusividade irrepetível".

Embora a obrigação de defender a família seja, "em primeiro lugar, da competência dos cônjuges", o Papa disse também que este é "um dever prioritário da Igreja e de toda instituição pública".

Por isso, pediu "iniciativas pastorais e políticas que levem em conta as necessidades reais dos cônjuges, dos idosos e das novas gerações".

No fim da cerimônia, Ratzinger cumprimentou os fiéis em várias línguas

Fonte: UOL notícias
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