07.10.2008 - "Chosen: O Escolhido", a minissérie de Mark Millar e Peter Gross publicada em 2004 nos EUA (e no ano seguinte no Brasil), apresenta Jodie Christianson, um jovem leitor de gibis que descobre ser Jesus renascido. Millar sempre prometeu que a série teria uma seqüência. E, em 2009, ela vai acontecer.
Na verdade, serão duas novas minisséries de três edições cada – formando uma trilogia, que Millar chama de "American Jesus". Aliás, "Chosen" vai sair em uma nova coletânea, agora pela editora Image, com o nome "American Jesus vol. 1: Chosen", para fixar a marca. O objetivo maior de Millar, como com todos seus projetos autorais recentes ("O Procurado", "Kick-Ass", "War Heroes"), é levar a HQ para o cinema.
"Uns três anos atrás, começamos a falar com alguém para fazer o filme. Falamos com a Sony Screen Gems. Eles queriam produzir, e nos fizeram uma boa oferta e tudo mais, mas aí aconteceu de eu olhar de novo para a série e sentir que aquilo não era um filme. Como eu queria tirar o máximo de dinheiro dos estúdios, eu a via como três filmes, tipo Senhor dos Anéis – um filme dividido em três. Mas quando realmente prestei atenção, as três edições de 'Chosen' pareciam apenas uma hora de filme. Talvez 50 minutos. Assim cortei a negociação com a Sony Screen Gems, e percebi que era melhor completar nove edições e fazer um único filme", relata Millar em entrevista ao Comic Book Resources.
Segundo o escritor, o diretor Matthew Vaughn estava interessado em gravar "Chosen", mas foi convencido a fazer "Kick-Ass" antes – atualmente em produção.
Quanto às novas minisséries, Millar só falou que o segundo volume deve chamar-se "The Second Coming". "Não quero entregar o fim de 'Chosen' para quem ainda não leu, mas o segundo volume é sobre o Jesus adulto nos dias modernos andando pelo mundo da Baía de Guantanamo e dos conservadores que governam os EUA e que não têm muito a ver com a idéia de 2000 anos quanto ao que o Cristianismo deve ser. É Jesus no mundo moderno, e ele foi crucificado da última vez, então vamos atualizá-lo para os dias de hoje", diz o autor.
Fonte: Site Omelete
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Lembrando...
Histórias bíblicas ganham versão apresentando Jesus como um ninja sombrio
24.03.2008 - O personagem é um clássico: o forasteiro misterioso, calado e sombrio, que chega para libertar a cidade do domínio dos poderosos e corruptos do lugar.
Tal qual o pistoleiro de um faroeste de Sergio Leone ou um samurai de Akira Kurosawa, este é Jesus Cristo em versão ninja, como retratado numa adaptação da Bíblia em quadrinhos, no popular formato de mangá.
"The Manga Bible: from Genesis to Revelations" (a Bíblia Mangá: do Gênesis ao Apocalipse), criada pelo inglês Ajinbayo Akinsiku, 42, foi lançada no Reino Unido e nos EUA e captura as histórias do livro com reverência, mas com humor e muita ação.
"Você pode usar o gênero para contar a história como quiser", diz Siku, como o artista é conhecido, em entrevista à Folha, por telefone, de Londres.
"Decidimos fazer algo nunca feito antes, apresentar Jesus como um estranho sombrio, que entra em uma cidade que tem sido molestada e corrompida por gângsters e a liberta, algo como "Três Homens em Conflito" [de Leone], "Os Sete Samurais" [de Kurosawa], a figura do solitário que ninguém compreende."
Para cobrir tanto o Novo quanto o Velho Testamento, Siku precisou editar e condensar os livros (fez versões de vários tamanhos) e, bem de acordo com o gênero mangá, deixou de fora as partes com menos ação, como o Sermão da Montanha.
"Houve uma dificuldade conceitual, discutimos se nos preocuparíamos mais com o cristianismo, com a teologia ou com a narrativa de quadrinhos. Fui muito cuidadoso para manter a intenção do texto original, mas o deixei mais moderno, ágil."
Assim, sua Bíblia mangá tem heróis que parecem (e soam como) skatistas em versão beduína, Abraão fugindo de uma explosão a cavalo para salvar Lot, e Og, rei de Basã (do Velho Testamento), parecendo um Darth Vader histórico.
Teólogo e ministro
Novato no gênero mangá, Siku é veterano em quadrinhos e em religião: ele freqüenta uma igreja anglicana, é formado em teologia e pretende se tornar ministro de sua religião.
O projeto de transformar os textos bíblicos em quadrinhos é antigo -ele queria fazer uma versão do Apocalipse, em estilo ocidental-, mas o impulso veio com a explosão dos quadrinhos japoneses na Europa e nos EUA, o que levou o projeto ao seu formato atual e ao sucesso de vendas: 50 mil cópias só no Reino Unido, liderando as listas do gênero mangá (No Brasil, ainda não há previsão de lançamento, mas o livro pode ser adquirido por lojas virtuais como a www.amazon.com por US$ 10,36, ou cerca de R$ 17, mais a taxa de frete).
Tendo como público-alvo jovens consumidores de HQ e religiosos, Siku maneirou na hora de retratar algumas passagens mais polêmicas.
"Trabalhei na "2000 AD" [HQ britânica de ficção científica], então lidar com sexo e violência não é problema para mim. Mas, como boa parte do nosso público é mais sensível a isso, contive um pouco esse lado. Só não dá para retirar tudo; o Velho Testamento, por exemplo, é um livro muito violento."
"Transformers"
Se a "Manga Bible" de Siku foi, como informa sua editora, a primeira do gênero em inglês, ela parece ter despertado uma tendência: pouco depois de seu lançamento, foi anunciado um projeto semelhante (este, norte-americano) chamado "Mecha Manga Bible Heroes".
A intenção da obra (que será lançada em junho no exterior) é levar as histórias bíblicas para um inusual cenário futurista, transformando personagens em super-heróis -o primeiro é o mítico Davi, que bateu Golias.
"A idéia surgiu com o filme "Transformers'", disse à Folha Paul Castiglia, o editor da obra. "Pensei em algo com robôs, e Davi e Golias era uma escolha óbvia, por causa do gigante."
Fonte: UOL notícias
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Lembrando...
Cardeal Tauran: Liberdade de expressão não justifica ofensas a símbolos religiosos
28.02.2008 - Respeito pela pessoa humana e pelos símbolos religiosos e compreensão do fato de que a liberdade de expressão não justifica as ofensas à religião. Esses são os três pontos contidos no comunicado conjunto emitido no final do X Encontro do Comitê para o Diálogo entre Santa Sé e Al Azhar, instituição teológica de referência para o mundo islâmico sunita, que se concluiu na terça-feira na capital egípcia, Cairo.
No documento, assinado pelo presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Cardeal Jean-Louis Tauran, e pelo xeque Abdel Fattah Mohamed Alaam, reitera-se o respeito pela pessoa humana, sem distinção de raça, religião ou credo e se auspicia um reforço do respeito pelos símbolos religioso e dos livros sagrados. "Tudo aquilo que os fiéis respeitam merece o respeito por parte dos outros", afirma o documento, dirigindo um convite aos intelectuais para que eduquem as sociedades "a esse tipo de moralidade".
A nota menciona também a publicação de caricaturas de Maomé: "A liberdade de expressão não justifica o ataque e as ofensas a símbolos religiosos. O nosso Pontifício Conselho está engajado nesse processo de intercâmbio entre muçulmanos e cristãos, no esforço comum de combater o ódio e o medo", destacou o Cardeal Tauran no evento.
O próximo encontro do Comitê, criado em 1998, se realizará em Roma em 24 e 25 de fevereiro de 2009. (BF)
Fonte: Rádio Vaticano
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
“Ninguém de modo algum vos engane, porque primeiro deve vir a apostasia, e deve manifestar-se o homem da iniqüidade, o filho da perdição”. (2Ts,2,3)
“Digo-vos que em breve lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do homem, acaso achará fé sobre a terra?” (Lc. 18,8)
“Filhinhos, esta é a última hora. Vós ouvistes dizer que o anticristo vem. Eis que já há muitos anticristos, por isto conhecemos que é a última hora". (1Jo. 2,18-19
"Sabei antes de tudo o seguinte: nos últimos tempos virão escarnecedores cheios de zombaria, que viverão segundo as suas próprias concupiscências". (2Pd 3,3)