Tecnologia: Chip permitirá controlar filhos jovens ao volante


06.10.2008 - Os pais que se preocupam com o "pé pesado" de seus filhos jovens quando eles dirigem poderão contar com uma nova solução tecnológica a partir do próximo ano.

A Ford pretende usar em vários de seus modelos 2010, nos Estados Unidos, um chip implantado na chave do carro que limita a velocidade do veículo a cerca de 120 quilômetros por hora.

A chave também poderá ser programada para controlar o volume do sistema de áudio e emitir sons de alerta se o motorista não estiver usando o cinto de segurança.

O recurso, chamado de "MyKey", virá incluído em um número ainda não especificado de modelos 2010 da Ford, a partir da metade de 2009. A idéia, segundo a AP, é que mais modelos incorporem o recurso com o tempo.

A velocidade máxima determinada pelo chip é maior do que o limite na maioria dos estados norte-americanos, para deixar uma margem em caso de alguma situação emergencial, segundo a Ford. Há uma opção, no entanto, de programar o sistema para soar um apito quando a velocidade exceder determinados limites.

Em uma pesquisa encomendada pela Ford sobre a aceitação do recurso, 75% dos pais disseram gostar da idéia de limitar a velocidade do carro quando os filhos dirigem, enquanto 67% dos jovens entrevistados foram contra.

Redação Terra

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Lembrando...

Cientista implanta chip no próprio corpo e prevê mudanças na educação

12.08.2007 - Com chips no cérebro, crianças aprenderão tudo via software, diz ele. Experiência deve ser a próxima ousadia do 'cyber-cientista'.

Que cientista seria capaz de mutilar o próprio corpo em nome de uma experiência científica? Eis o voluntário: Kevin Warwick, pai de dois filhos, pesquisador-chefe do Instituto de Robótica da Universidade de Reading, na Inglaterra. O cientista enfrentou cirurgias para implantar chips em seu braço esquerdo. Com o chip no corpo, ele poderia interagir com computadores e acionar máquinas.

O chip é uma peça minúscula, feita à base de silício. Funciona como uma espécie de órgão do corpo humano. Kevin Warwick se declara o primeiro cyber-cientista da história. Ao enfrentar a experiência, o cientista diz que quer antecipar um futuro fascinante. A Terra, diz ele, será um planeta povoado por seres humanos que estarão fisicamente conectados a máquinas e computadores.

“As vantagens do implante de chips no nosso corpo são tão grandes que não vejo como evitá-lo. Quem não quiser ter chips implantados será considerado uma subespécie”, afirma o cientista.

A primeira experiência com o chip deu certo. Com um simples gesto do braço em que o chip foi implantado, o cientista acende e apaga luzes sem sair do lugar.

“Depois do primeiro implante feito no meu braço passei a ser reconhecido pelo edifício. Portas se abriam, luzes se acendiam quando eu passava. O implante que fiz no braço pode ser usado como identificação. Quem estiver com o chip implantado poderá ter o acesso liberado em prédios de segurança máxima. Há outro chip que pode ser implantado em criminosos como pedófilos, por exemplo. Toda vez que ele se aproximar de um local como um shopping, as portas se fecharão. É um uso possível”, explica Warwick.

“Sinais emitidos pelo sistema nervoso central fazem com que o computador movimente a mão-robô”, explica o cientista acionando uma mão mecânica. “A grande vantagem é que a mão-robô não precisa necessariamente estar colada ao corpo. Conectado a um computador através de um chip implantado no corpo, o sistema nervoso pode movimentar a mão à distância, via internet. Você pode estar no Brasil e a mão-robô na Grã-Bretanha.”

O cientista não esconde a alegria ao movimentar uma cadeira de rodas com o chip implantado no braço. Ele anuncia: quer ser o primeiro humano a ter um chip implantado no cérebro, uma experiência radical. “Isso pode ser perigoso, mas sei que é tecnicamente possível.” O primeiro cyber-cientista diz que a implantação de chips no cérebro criará uma revolução na educação: as crianças aprenderão de outra maneira. “As crianças serão educadas não nas escolas, como hoje, mas através de chips que serão implantados no cérebro. A educação estará em um software, bastará apertar um botão.”

Fonte: G1


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