Sacerdotes são discípulos de Jesus não ativistas sociais, lembra Cardeal Urosa


03.10.2008 - CARACAS - O Arcebispo de Caracas, Cardeal Jorge Urosa Sabino, lembrou que a Igreja necessita que os sacerdotes sejam "verdadeiros discípulos de Jesus" e não "ativistas sociais nem funcionários", por isso alentou aos seminaristas a assumir com seriedade sua formação.

"A Igreja na Venezuela e em Caracas, necessita sacerdotes realmente sólidos, de grande profundidade espiritual, - não ativistas sociais nem funcionários do sagrado -, senão verdadeiros discípulos de Jesus, que o sigam carregando com a cruz de todos os dias; sacerdotes de sólida virtude, proactivos, de grande alegria espiritual, e enérgico impulso pastoral; com o coração posto em Deus, e consagrados ao serviço desinteressado de nosso povo santo", indicou o Cardeal ao inaugurar o cursos acadêmico do Seminário Santa Rosa de Lima.

Segundo o Arcebispo, para cumprir esta missão é preciso "assumir com seriedade a vida, as atividades, a disciplina do Seminário, que ajuda precisamente a desenvolver a virtude de fortaleza, a ser responsáveis, generosos, trabalhadores esforçados, e robustos no cumprimento de nossos deveres, e nos prepara para responder às exigências cada vez mais sérias do mundo moderno".

"Estamos no Seminário para ser discípulos de Jesus, identificados com Ele, para escutá-lo e amá-lo. Para ser seus discípulos, quer dizer, para ter em nossas mentes e corações a Aquele que é a Verdade, dedicamo-nos com seriedade ao estudo tanto no campo da filosofia como, sobre tudo, no campo das ciências sagradas, no campo da teologia", indicou.

"Por isso é importante ter o gosto da Palavra de Deus, que deve iluminar todo nosso esforço intelectual, e nos deixar conduzir pelo Espírito Santo, sob a luz do Magistério da Igreja, expressão do ensino dos sucessores do Pedro e dos Apóstolos em nosso mundo de hoje", adicionou.

Do mesmo modo, considerou que "a Igreja na Venezuela necessita homens como os grandes bispos, sacerdotes e religiosos venezuelanos e de outros países de fins do século XIX e princípios do século XX que em meio de uma situação extremamente difícil, promoveram a restauração da Igreja, que vinha de ser golpeada nas filas de seus ministros, desprestigiada e perseguida nas últimas décadas desse século".


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