15.09.2008 - O assalto ocorreu no bairro São João. Bandidos arrombaram a porta da frente durante a madrugada de domingo.
A casa paroquial do bairro São João, zona Leste de Teresina, foi assaltada na madrugada deste domingo(14). A porta e a grade de proteção da entrada da paróquia foram arrombadas e os assaltantes levaram cerca de R$ 7 mil, dinheiro arrecadado através de bingo e do dízimo junto à comunidade. O valor seria usado para compra de equipamentos de som e vídeo para a igreja, que passou recentemente por reforma.
Em frente à paróquia, localizada em uma praça, há um Posto de Policiamento Ostensivo(PPO) que está desativado há cerca de dois meses. Recentemente, a comunidade havia se mobilizado para recuperar o posto a pedido dos próprios policiais. Apesar disso, segundo o padre Antônio Carlos Nogueira, há 60 dias não há nenhum policial fazendo a segurança da população.
“As pessoas vivem amedrontadas. Elas têm medo de transitar de noite pela praça, porque não há policiamento. Nós já estamos pensando em fechar a casa paroquial por causa da insegurança. Isso é um descaso por parte das autoridades”, desabafou o pároco.
O padre lamentou o assaltou porque o valor levado era para investimentos na própria igreja e proveniente de arrecadação junto aos fiéis. “Na missa de ontem as pessoas ficaram horrorizadas com a situação. Nós ficamos tristes porque o dinheiro foi arrecadado com a ajuda da comunidade e para a melhoria da nossa igreja. Esperamos que nossa cidade tenha mais segurança”, concluiu o padre Antônio Carlos Nogueira.
Fonte: Cidade Verde
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Lembrando...
No centro de Sâo Paulo, fiéis são furtados durante a missa
16.10.2006 - Boa parte dos fiéis que freqüenta as igrejas do centro de São Paulo já sabe: nem durante uma missa pode-se bobear. Na hora de comungar, a bolsa precisa ir junto. Ao dar uma oferenda, não se deve abrir a carteira na frente de todo mundo. Celulares e relógios não podem ser ostentados.
Em igrejas como as da Consolação e de Santa Cecília e na catedral da Sé, são comuns casos de fiéis que são roubados durante as celebrações. Alguns, são vítimas do próprio descuido. "É comum as pessoas serem assaltadas nas missas", conta um funcionário da igreja de Santa Cecília, que pede para não ser identificado. "Temos um vigia aqui, mas ele não dá conta de tudo."
Para evitar qualquer dor de cabeça, sugere, o melhor é não deixar bolsas e carteiras nos bancos. "Quem bobeia perde tudo porque por aqui tem muito malandro." Freqüentadora da paróquia, Maria Emília Souza, 48, não desgruda dos seus pertences. "Graças a Deus nunca fui roubada, mas já vi ladrõezinhos furtando carteiras e celulares sem os donos nem perceberem", diz. "A gente não tem sossego nem para falar com Deus."
A mesma situação é vivida na igreja da Consolação. "Aqui tem furto porque estamos rodeados de marginais", diz o padre Ramom Santiago. "Precisamos ficar sempre atentos." Moradora da região, Lúcia Val, 39, conta que sente medo quando a igreja está muito vazia. "A sensação de insegurança é grande. Não dá para vir fazer uma oração fora do horário da missa porque tem um pessoal estranho em volta da igreja."
A mesma sensação tem a filósofa Eduarda Souza, 41. "É absurdo, mas nem podemos mais rezar em paz nesta cidade. Não dá para entrar na igreja vazia durante a tarde porque os ladrões se aproveitam e, quando venho para a missa, não trago nem a bolsa."
Documentos na Sé
O receio de ser vítima de um assalto também espanta alguns fiéis da catedral da Sé. Lá, o grande problema está em volta da igreja. "Muita gente é roubada na praça e vira-e-mexe os ladrões jogam o que não querem aqui dentro", conta Olinda Rosa da Silva, assistente administrativa da catedral. "São sacolas, bolsas com documentos, tudo o que você possa imaginar. Quando não tem o nome do dono, entregamos para o setor de achados e perdidos do Metrô."
Se tem algum telefone, Olinda liga para a vítima. "Ontem mesmo [terça-feira], uma senhora veio buscar suas coisas. Ela foi assaltada em um farol aqui perto na semana passada e pegaram a bolsa e um saco cheio de roupa que ia para a lavanderia", diz. "Os ladrões só levaram o dinheiro. Jogaram o resto aqui e até o talão de cheques estava na bolsa."
Fonte: UOL notícias.