08.09.2008 - Ante o anúncio de uma nova lei do aborto na Espanha anunciado pela Ministra de Igualdade, Bibiana Aído, a Fundação Linha de Atenção à Mulher (LAM-Mulher) precisou que esta prática anti-vida "fomenta a violência machista" da que são vítimas as mulheres grávidas.
Segundo um estudo realizado em Québec em 2007, as mulheres que abortam sofrem três vezes mais a violência por parte de seus casais em comparação das que decidem ter a seus filhos.
Para a Marta Pérez Arteaga, farmacêutica e promotora da Fundação LAM-Mulher, "uma grávida com ajudas não aborta. Não há nenhum apoio institucional às grávidas com problemas. É mais rápido e simples na Espanha fazer um aborto que administrar as ajudas do cheque bebê ou outros recursos sociais. Cada vez nos parecemos mais a países totalitários como a China e Cuba onde a grávida é perseguida como uma delinqüente".
"O aborto express e sem controle fomenta a violência machista", acrescenta. Por isso a Fundação pede que a nova lei ofereça todas as ajudas possíveis às grávidas antes de que perca a seu filho, explica HazteOir.org
Sandra Gerez, porta-voz do LAM-Mulher assinala que "o governo deveria controlar aos centros de aborto, que não protegem nem ajudam às mulheres grávidas quando explicam seus problemas e coações durante sua gravidez".
Do mesmo modo, LAM-Mulher lamenta que entre os membros do Comitê de Peritos que devem decidir a nova lei do aborto, dados a conhecer ontem por Bibiana Aído, estejam reconhecidos abortistas.
"Entre eles Elena Arnedo Soria, ex-vereadora socialista, quem representa os interesses do PSOE; a jurista Maria Durán Febrer quem pertence a diversas entidades abortistas; o médico Javier Martínez Salmeán, um conhecido promotor do aborto e realizador dos mesmos no hospital Severo Ochoa de Madri, e Consuelo Catalá quem fora a primeira presidenta da Associação de Clínicas Creditadas para o aborto".
Fonte: ACI
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Lembrando...
Sociedade deve tomar consciência do drama do aborto, expressa Arcebispo indiano
28.06.2007 - O Presidente da Conferência Episcopal Indiana (CEI), Dom Oswald Gracias, assinalou a necessidade de trabalhar mais estreitamente com outras religiões "para dirigir a atenção da sociedade para o mal do aborto", uma de cujas características é o aborto seletivo de meninas, e que responde a que culturalmente muitos pais preferem ter filhos antes que filhas.
Em declarações à associação Ajuda à Igreja Necessitada (AIN), o Prelado qualificou esta prática de "crime contra a humanidade" e indicou que a Igreja advertiu sobre as conseqüências que vai ter para as futuras gerações.
Nesse sentido, destacou que a Igreja no país exerce certa influência no tema da defesa da vida e acrescentou que os círculos intelectuais hindus estão começando a reconhecer o valor deste direito fundamental.
Por outro lado, o também Arcebispo de Bombay expressou sua intenção de fomentar entre os católicos a consciência de participar da vida pública do país. "Esperamos que assim sejamos capazes de contribuir à criação de uma sociedade melhor", assinalou.
O Prelado indicou que para o Governo não é prioritário promover os direitos das minorias étnicas, entretanto, explicou que "como Igreja nos estamos dedicando a estas gente e as ajudando a obter uma formação escolar e uma atenção sanitária, mas a partida fundamentalista hindu nos acusa de proselitismo".
Dom Gracias manifestou seu desejo de melhorar as relações com o Governo, pois embora atualmente os problemas não sejam muito graves, existem temores de que isso possa mudar no futuro.
Do mesmo modo, disse que "a Igreja na Índia está realizando uma importante contribuição à Igreja Universal, pois enviamos a muitos sacerdotes a outras partes do mundo. Sou otimista porque acredito que também na Índia podemos exercer uma influência na sociedade".
Nesse sentido, disse que a Igreja no país é "uma Igreja de grande esperança" e que as dificuldades atuais a "fortalecerão e purificarão".
A Arquidiocese de Bombay é a maior diocese da Índia, tem uma população de 13 milhões, dos quais quase 500 mil são católicos ; os quais são atendidos por 600 sacerdotes e 1.600 religiosas. A Igreja local dirige 150 escolas.
Fonte: ACI