Papa Bento XVI recorda que perseguição jamais faltará na história da Igreja


29.08.2008 - Cidade do Vaticano, 29 ago (RV) - Celebra-se hoje a memória litúrgica do Martírio de São João Batista: o papa indica, a todos os cristãos, a pessoa da primeira testemunha de Jesus. A fé nos chama a proclamar, com clareza, a verdade do amor evangélico, "sem temores e reticências, jamais cedendo aos condicionamentos do mundo" _ ressalta o pontífice.

"A perseguição jamais faltará na histórica da Igreja, mas a própria perseguição se torna fonte de missão de novos cristãos", porque "a verdade do Amor não pode ser silenciada" _ afirma Bento XVI. Assim, João Batista anuncia a verdade sem temor:

"Como autêntico profeta, João deu testemunho íntegro da verdade. Denunciou as transgressões dos mandamentos de Deus, mesmo quando os protagonistas eram os poderosos. Assim, quando acusou Herodes Antipas e a cunhada Herodíades de adultério, pagou com a vida, sigilando com o martírio o seu serviço a Cristo, que é a Verdade em pessoa" (Angelus de 24 de junho de 2007).

Todavia, João Batista não buscou o martírio. E assim _ explica o papa _ os mártires de todos os tempos querem somente testemunhar que "o amor de Cristo é mais forte do que a violência e o ódio":

"Não buscaram o martírio, mas estavam prontos a dar a vida para permanecer fiéis ao Evangelho. O martírio cristão se justifica somente como supremo ato de amor a Deus e aos irmãos" (Angelus de 25 de março de 2007).

O Santo Padre confia à intercessão de João Batista "todos aqueles que seguindo o seu exemplo introduzem no mundo a justiça do reino de Deus":

"Com especial proximidade espiritual, penso também naqueles católicos que mantêm a sua fidelidade à Sé de Pedro sem ceder a pactos, por vezes também a preço de graves sofrimentos. Toda a Igreja admira o seu exemplo e reza a fim de que eles tenham a força de perseverar, sabendo que as suas tribulações são fonte de vitória, mesmo se no momento podem parecer um falimento" (Angelus de 26 de dezembro de 2006).

Perdoar os perseguidores, amar os inimigos: essa é a revolução cristã, possível somente se nos deixarmos plasmar pelo Espírito que, na união com Cristo, transforma a morte em vida:

"O mártir cristão atualiza a vitória do amor sobre o ódio e sobre a morte. Rezemos por aqueles que sofrem por causa da fidelidade a Cristo e à sua Igreja. Maria Santíssima, Rainha dos Mártires, nos ajude a sermos testemunhas críveis do Evangelho, respondendo aos inimigos com a força desconcertante da verdade e da caridade" (Angelus de 26 de dezembro de 2007). (RL)

Fonte: Rádio Vaticano

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Lembrando...

 

Papa lembra os católicos que sofrem perseguição por sua fé

26.12.2006 - O Papa Bento XVI lembrou hoje os católicos que são perseguidos e sofrem "por dar testemunho e servir ao Evangelho", os quais toda a Igreja "admira" por seu exemplo e pelos quais reza para que "tenham a força de perseverar".

O Papa mostrou sua "especial proximidade espiritual" com os católicos que mantêm "sua fidelidade à Sé de Pedro, sem ceder a compromissos, às vezes inclusive ao preço de graves sofrimentos".

Bento XVI fez tais reflexões durante a oração do Ângelus, por ocasião da festividade de São Estevão, que a Igreja Católica considera o primeiro mártir cristão.

"Toda a Igreja admira o exemplo" desses católicos e reza para que "tenham a força de perseverar", com pleno conhecimento de que "suas atribulações são fonte de vitória, embora no momento possam parecer um fracasso", assinalou o Papa.

Confio à Virgem Maria "todos os que são perseguidos e sofrem, de diversas maneiras, por dar testemunho e servir ao Evangelho", disse o Santo Padre.

O Papa disse que a lembrança de São Estevão, diácono e primeiro mártir, depois da festa do Natal pode assombrar à primeira vista pelo contraste entre "a paz e a alegria de Belém e o drama de Estevão, apedrejado em Jerusalém na primeira perseguição contra a Igreja nascente".

No entanto, o Papa indicou que o Menino Jesus, "que nasce na gruta", é quem "salvará à humanidade" com sua morte "na cruz".

Fonte: Terra notícias

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"Somos perseguidos, mas não ficamos desamparados. Somos abatidos, mas não somos destruídos". (2Cor 4,9)

"Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada?" (Rm 8,35)


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