Museu desafia Papa e mantém escultura de sapo crucificado


Sapo verde está segurando nas mãos uma caneca de cerveja e um ovo.
Obra 'fere os sentimentos religiosos de muitas pessoas', diz Vaticano.

 

28.08.2008 - Um museu italiano desafiou o papa Bento 16 e se recusou a remover uma escultura de arte contemporânea que mostra um sapo verde crucificado, segurando nas mãos uma caneca de cerveja e um ovo. O Vaticano considerou a peça uma blasfêmia.

A maioria dos membros do conselho do museu Museion, na cidade de Bolzano, decidiu que o sapo é uma obra de arte e continuará na exposição.

Chamada de "Zuerst die Füsse" (primeiro os pés), o sapo usa um pano verde na área da cintura e está pregado pelas mãos e pelos pés como Jesus Cristo. Uma língua verde pende para fora de sua boca.

O trabalho do artista alemão Martin Kippenberger, morto em 1997, foi exposto na Tate Modern e na Galeria Saatchi, em Londres, e na Bienal de Veneza. Retrospectivas da obra do artista estão programadas para Los Angeles e Nova York.

Autoridades do museu localizado na região ao norte de Alto Ádige disseram que o artista considerava a peça uma ilustração do medo sentido pelos seres humanos.

O papa, que nasceu na Alemanha e recentemente passou suas férias em um lugar perto de Bolzano, obviamente não concorda.

Em nome do papa, o Vaticano escreveu uma carta de apoio a Franz Pahl, líder do governo daquela região e uma das vozes contrárias à escultura.

"Claramente, não se trata de uma obra de arte, mas de uma blasfêmia e de um degradante pedaço de lixo que deixou muitas pessoas indignadas", afirmou Pahl à Reuters, por telefone, enquanto a diretoria do museu realizava uma reunião.

Na carta, o Vaticano disse que a obra "fere os sentimentos religiosos de muitas pessoas que vêem na cruz o símbolo do amor divino".

Fonte: G1

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Lembrando...

Papa Bento XVI protesta contra escultura de rã crucificada

28.08.2008 - O Papa Bento 16 protestou formalmente contra a exposição, num museu de Bolzano, no norte da Itália, de uma obra de arte que retrata uma rã verde crucificada como Jesus Cristo, informou nesta quarta-feira o governador do Tirol, Franz Pahlco.

A reclamação formal do pontífice foi feita em carta endereçada ao governador, com data de 7 de agosto - durante o período em que Bento 16 esteve de férias na região.

Na correspondência o líder dos católicos criticou a exposição da escultura Primeiro os Pés ("Zuerst die Fusse", em alemão), do artista alemão Martin Kippenbeger.

A peça tem um metro de altura e é feita de madeira pintada de verde. Ela retrata uma rã crucificada que, em uma das "mãos", segura um ovo e, na outra, uma jarra de cerveja.

"[A obra] feriu o sentimento religioso de muitas pessoas que vêem na cruz o símbolo do amor de Deus e da nossa salvação, que merece reconhecimento e devoção religiosa", diz a carta.

Pahlco é candidato do partido conservador SVP nas eleições regionais de outubro, e um dos mais fortes opositores da obra de Kippenberger. Ele chegou a fazer greve de fome contra a exposição da "rã crucificada".

"A minha batalha não terminou", declarou ao terminar a greve.

''Remoção''

Martin Kippenberger é considerado um dos nomes mais importantes da arte contemporânea européia dos anos 80 e 90 e chegou a ser comparado com Andy Warhol, um dos expoentes da "pop art". Morreu em 1997, aos 44 anos de idade, e sua carreira foi marcada por obras polêmicas.

Segundo o artista, a escultura da rã representa uma sociedade hipócrita, corrompida internamente enquanto que mantém uma imagem exterior irrepreensível.

Logo que foi exposta como parte da mostra Olhar periférico e corpo coletivo, no Museu de Arte Moderna e Contemporânea de Bolzano, em maio passado, recebeu criticas da comunidade católica, do bispo local e de grupos conservadores.

Desde então, as polêmicas em torno da "rã crucificada" não pararam, mas a direção do museu recusou o pedido de diversos grupos católicos e autoridades religiosas para que a obra fosse retirada da mostra.

A diretora, Corinne Diserens, que sempre defendeu a escultura, apenas mudou a obra de lugar - antes ela estava exposta na entrada do prédio, depois passou para o terceiro andar .

"Não é prevista a remoção (da obra), e nenhuma mudança na montagem da mostra até o dia de encerramento, em 21 de setembro", disse Corinne Diserens aos jornais italianos.

Fonte: Terra notícias

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Lembrando...

Apostasia na Espanha: catálogo fotográfico mostra um Cristo masturbando-se

14.03.2007 - MADRI - A Assembléia de Extremadura participou da edição de um catálogo fotográfico com imagens eróticas que, segundo o Partido Popular (PP), atentam contra "os ícones mais sagrados e relevantes da Igreja Católica, do catolicismo e os sentimentos religiosos".

O jornal El Mundo reproduziu uma denúncia do PP, segundo a qual a polêmica obra foi publicada em 2003 pela Editora Regional -dependente da Assessoria de Cultural- com recursos públicos, mas se teve conhecimento de sua existência recentemente, em dezembro passado.

O catálogo apresenta as fotografias de.A.M. Montoya, exibidas originalmente em Valência, e seu prólogo está assinado pelo candidato do Partido Socialista Operário Espanhol à prefeitura de Badajoz, Francisco Muñoz Ramírez, atual conselheiro de Cultura e Patrimônio da Assembléia de Extremadura.

Segundo El Mundo, entre as imagens da publicação "se encontram a intitulada 'Varão de dores...? Varão de amores', que mostra um Cristo masturbando-se; 'E vós, o que dizem que sou eu?', com a imagem de um Cristo nu e com corpo de mulher, ou 'Lucas Apócrifo', que simula uma recreação do apóstolo sustentando um livro em suas mãos com imagens de duas pessoas praticando sexo". Para o PP, o catálogo recolhe imagens "nauseabundas e escatológicas".

No prólogo, Muñoz Ramírez justifica o apoio e escreve que "a Assembléia de Extremadura, através da Assessoria de Cultura e Patrimônio, toma como iniciativa apoiar e divulgar as expressões artísticas mais novas da atividade plástica contemporânea para ampliar a visão das diversas tendências e atitudes dentro de nosso panorama artístico".

Por sua parte, o deputado e o secretário de comunicação do PP em Extremadura, Tomás Martín Tamayo, explicou que o catálogo foi vendido como "edição de luxo" e as fotografias "têm ânimo de ofender e revoltar tanto aos fiéis como aos que não o são".

Na denúncia o PP questiona "se atreveriam a propagar esta 'manifestação cultural' com outros credos supostamente menos tolerantes e permissivos" ou se o presidente da Assembléia de Extremadura, "penduraria algumas destas expressões 'artísticas em sua casa ou no quarto de sua filha".

Fonte: ACI
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Nota por Dilson Kutscher - www.rainhamaria.com.br

Quem sabe, "eles", incluam nessa edição do catálogo fotográfico com imagens eróticas, além das imagens que mostram um Cristo masturbando-se, e um outro Cristo nu e com corpo de mulher, também mostrem a imagem do profeta Maomé, dos muçulmanos, nas mesmas circunstâncias do Cristo.
È como eu sempre digo: a verdade é que ridicularizar o cristianismo sempre foi muito conveniente, pois não oferece realmente perigo, no máximo gera alguns protestos. Já com os muçulmanos a coisa é bem diferente, pois pode virar uma "guerra santa". Não querem correr o risco de zombar "deles", aprenderam por "medo" a ter respeito pela religião muçulmana, mas não respeitam o cristianismo, pois esta na moda fazer zombaria dos cristãos.

Diz na Sagrada Escritura:

"Sabei antes de tudo o seguinte: nos últimos tempos virão escarnecedores cheios de zombaria, que viverão segundo as suas próprias concupiscências". (2Pd 3,3)
 

 


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