19.08.2008 - EUA - A Suprema Corte da Califórnia decidiu que médicos não podem recusar tratamento a pacientes homossexuais alegando impedimento por sua religião.
A decisão desta segunda-feira foi tomada depois que dois especialistas em fertilidade cristãos se recusaram a realizar inseminação artificial em uma mulher por ela ser lésbica.
Guadalupe Benitez, de 36 anos, processou os médicos, argumentando que os profissionais da saúde devem estar sujeitos às mesmas leis que proíbem outros prestadores de serviços como hotéis, de discriminação por orientação sexual.
Os médicos, por sua vez, alegaram que a Constituição dos Estados Unidos lhes garante liberdade para expressar sua religião.
Mas os juízes da Suprema Corte do Estado americano decidiram que a proteção constitucional à liberdade de religião não pode ser usada para justificar discriminação ilegal.
A decisão judicial foi unânime e reverteu sentença de um tribunal de instância inferior, que decidiu em favor de dois médicos.
A recusa de tratamento pelos dois médicos processados não impediu Benitez de ser mãe. Ela procurou outra clínica especializada em fertilidade e hoje tem três filhos.
Em meados deste ano, a Suprema Corte da Califórnia reverteu uma proibição no Estado a casamentos de pessoas do mesmo sexo.
Fonte: BBC Brasil
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Lembrando...
Roma: Grupos de gays, lésbicas e esquerdistas fazem manifestação contra Vaticano
09.02.2008 - Movimentos sociais, entre eles grupos de gays, lésbicas e associações de esquerda, desfilaram hoje pelas ruas de Roma na terceira edição da manifestação "Não Vat", contra a que consideram "ingerência" do Vaticano na política italiana.
Os manifestantes, mais de mil, segundo a Polícia, percorreram as ruas de Roma com cartazes e slogan nas quais se criticava o fato de o Vaticano se "intrometer" no debate aberto no país sobre a legislação dos casais de fato, a fecundação assistida ou o aborto.
A iniciativa surgiu há três anos por parte do movimento "Facciamo breccia", que liderou a manifestação com um cartaz com o dizer: "Laicismo, autodeterminação, antifascismo, liberação e cidadania".
O tema central deste ano foi a acusação ao Vaticano de querer reabrir um debate sobre o aborto, permitido no país até a 24ª semana. Também foram feitas críticas a alguns políticos "servos da Igreja".
Fonte: Terra notícias
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Lembrando...
Com lemas e paródias ofensivas, um grupo de ativistas homossexuais insulta os católicos e o Papa
28.06.2006 - Espanha - Colaborador de Zapatero liderou marcha gay contra católicos em Valência.
Com lemas e paródias ofensivas, um grupo de ativistas homossexuais chegou à Catedral de Valência para insultar os católicos e o Papa Bento XVI, enquanto no interior do templo se celebrava uma ordenação sacerdotal. Depois do principal cartaz que liderou a manifestação, encontrava-se Pedro Zerolo, secretário de Movimentos Sociais do PSOE e colaborador próximo de José Luis Rodríguez Zapatero.
A manifestação, que procurou chamar a atenção da imprensa a poucos dias da visita do Papa a esta cidade para presidir o Encontro Mundial das Famílias, reuniu 400 pessoas.
Segundo o jornal digital ForumLibertas, a marcha está no marco "da campanha ‘Jo no t’espere’, empreendida cerca de vinte grupos sociais e de gays e lésbicas".
"Até quatro furgões de proteção da Polícia Nacional vigiavam o desenvolvimento da manifestação contra a visita do Papa. Apesar dos organizadores se apressarem a informar que foram eles os que reclamaram sua presença, para se proteger de supostas ameaças recebidas nos dias prévios por membros de grupos de ultradireita, o certo é que os únicos que precisavam de proteção, se não física, de seus direitos fundamentais, eram os sacerdotes e fiéis que, dentro e fora da igreja, agüentavam a enxurrada de ofensas de gays e lésbicas", denuncia o ForumLibertas.
Fonte: ACI Digital
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Nota de www.rainhamaria.com
A hierarquia da Igreja rejeita toda e qualquer possibilidade de equiparar o casal homo ao casal heterossexual, e considera o homossexualismo como um "pecado grave", imoral e contrário à lei natural.
Afinal não está escrito na Sagrada Escritura:
"Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é uma abominação". (Lv 18,22)
O livro do Gênesis (19,1-29) descreve a destruição de Sodoma e Gomorra. A prática ali vigente, contra a moral, era muito difundida e tomou o nome da cidade: sodomia. Era abominável aos israelitas e punida com a morte (Levítico 18,22; 20,13). O texto sagrado não admite dúvidas: “O homem que se deita com outro homem como se fosse uma mulher ambos cometeram uma abominação, deverão morrer”. Esse mal era difundido entre outros povos (Levítico 20,23 e Juízes 19,22 ss). No Novo Testamento, São Paulo escreveu na Epístola aos Romanos (1,24-27): “Por isso Deus os entregou a paixões aviltantes: suas mulheres mudaram as relações naturais por relações contra a natureza; igualmente os homens, deixando a relação natural com a mulher, arderam em desejo uns com os outros, praticando torpezas homens com homens e recebendo em si mesmos a paga de sua aberração”. Há diversas outras citações bíblicas na mesma orientação doutrinária.
Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, o Magistério eclesiástico sempre declarou que “os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados” (“Persona humana”, 8).
Alguns documentos emanados da Congregação para a Doutrina da Fé têm tratado amplamente do assunto. Sob o titulo “Persona Humana”, publicado em 1975, surgiram diretrizes precisas. Posteriormente, a 1º de outubro de 1986, veio a lume a “Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre o atendimento pastoral das pessoas homossexuais”. O ensinamento do Magistério está sinteticamente exposto no “Catecismo da Igreja Católica” (n. 2358 e ss). Aborda diversos aspectos do problema. Assim “são contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados” (“Catecismo”, nº 2357).