12.08.2008 - nvasores levam placas metálicas, alças e crucifixos das sepulturas para vender.
Cerca de 500 fotos foram deixadas pelos ladrões ao levarem molduras.
Uma estimativa da administração do Cemitério São João, em Porto Alegre, aponta que das 14 mil sepulturas existentes, cerca de 9 mil já foram violadas, ou seja, mais de 60%. A desolação dos freqüentadores do cemitério é compartilhada pelo administrador do local, Sérgio Augusto Abrahão. Segundo ele, os invasores levam placas metálicas, alças e até crucifixos das sepulturas para vender.
De acordo com Sérgio, os vândalos invadem o local durante a madrugada, pulando os muros. Como existem apenas três guardas municipais para patrulhar os mais de nove hectares do cemitério, o trabalho dos ladrões acaba sendo facilitado. Em uma sala da administração, é possível encontrar cerca de 500 fotos, deixadas pelos invasores ao levarem as molduras.
O supervisor de Parques e Praças da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Luiz Alberto Carvalho Júnior, responsável pela manutenção dos cemitérios, afirma que recebeu da Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Direitos Humanos um projeto de instalação de alarmes nos cemitérios municipais de Porto Alegre.
O comandante da Guarda Municipal, Nilo Bottini, informou que, no caso do Cemitério São João, entre dois e três guardas municipais fazem a segurança durante a noite. Ele afirmou que, durante 15 noites de julho, guardas fizeram uma campana no local e, no período, não houve registro de furto.
(*Com informações do Jornal Zero Hora RS)
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Lembrando...
Sem respeito aos mortos: Cemitérios são alvos de sucateiros em São Paulo
12.08.2007 - Os cemitérios paulistanos são alvos de ladrões que procuram principalmente bronze e alumínio para reciclagem. Nos primeiros sete meses do ano foram registrados 69 boletins de ocorrência desse tipo de crime, o que representa um caso a cada três dias. O número supera o de todo o ano de 2006, quando foram registrados 64 casos.
Com a intensificação da fiscalização, o número de prisões também cresceu: 26 em 2007 contra oito no ano passado. Neste ano, as prisões somam o dobro das realizadas em 2006: 16 contra oito.
Nos túmulos são visados vasos e letreiros de jazigos, normalmente confeccionados em bronze. Os portões que também são confecionados em alumínio estão entre a lista dos preferidos.
Com dificuldade na fiscalização pela grande dimensão das áreas dos cemitérios, as administrações têm orientado as famílias para que sejam utilizados outros tipos de material na confecção dessas peças.
Como os túmulos são concessões e os materiais são comprados diretamente pelos munícipes, a secretaria não soube informar o valor dos bens roubados.
Sem endereço
De acordo com a Secretaria da Coordenação das Subprefeituras de São Paulo, no centro da cidade, a numeração das residências, também de bronze, é procurada pelos ladrões.
"Eles roubam desde postes de 25m, como já aconteceu na zona leste, até os pequenos números de residências e de prédios públicos. O policiamento está atento a esse movimento para que os prejuízos sejam minimizados", afirma o secretário Andrea Matarazzo.
Redação Terra
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"Nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus". (1Cor 6,10)