08.08.2008 - A organização norte-americana de defesa dos direitos humanos International Christian Concern (www.persecution.org) denunciou a ameaça de deportação a 14 cristãos na Arábia Saudita, sob a acusação de manterem encontros privados de oração numa casa da cidade de Taif.
Os acontecimentos teriam ocorrido no dia 25 de abril, quando um grupo de policiais sauditas entrou numa casa onde os 15 cristãos estavam reunidos em oração. Os presentes foram ameaçados com uma pistola e todo o edifício foi revistado.
Na ação, a polícia confiscou 20 bíblias, alguns livros cristãos e cerca de 90 euros numa caixa de ofertas.
Acusação muda
Inicialmente, as autoridades acusaram os cristãos de pregarem a Bíblia e de cantar. Posteriormente, as acusações foram mudadas para recolhimento de dinheiro com o intuito de apoiar o terrorismo e a organização de uma festa de dança.
Após os interrogatórios, os cristãos foram presos e só vieram a ser libertados quase três dias depois. Um deles foi imediatamente deportado e os restantes receberam cartas, nos últimos dias, exigindo que saíssem do país até ao dia 15 de agosto, sob pena de serem deportados.
A decisão das autoridades sauditas contradiz as intenções recentemente assumidas pelo Rei Abdullah, que se apresentou como um promotor do diálogo entre cristãos, muçulmanos e judeus, tendo inclusive promovido em Madrid uma grande conferência inter-religiosa.
Fonte: Portas Abertas
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Lembrando...
Companhia aérea impede funcionária de levar Bíblia à Arábia Saudita
03.01.2007 - Uma comissária de bordo da companhia aérea BMI alega que sua empresa a tenha discriminado por sua religião. A empresa a impediu de levar sua Bíblia em um vôo à Arábia Saudita.
A aeromoça foi informada pela BMI que era contra as leis da Arábia Saudita entrar no país com qualquer livro religioso que não fosse o Alcorão.
A mulher, considerada ser uma cristã comprometida, leva sua Bíblia a todos os lugares que vai. Ela, agora, abriu um processo contra a empresa, acusando-a de discriminação religiosa.
A companhia BMI (ex-British Midland Airways) disse em 20 de dezembro que estava apenas seguindo o aviso do Ministério de Relações Internacionais, que dizia que nenhum material ou artefato não-islâmico era permitido na Arábia Saudita.
Um representante da companhia disse: "Emitimos um comunicado a toda a nossa equipe e a todos os passageiros, dizendo que essas eram as orientações”.
"Ela diz que quer levar a Bíblia com ela. Nós lhe dissemos que não podemos criar regras para cada indivíduo, pois temos centenas de membros na equipe. Levar em conta cada preferência pessoal seria impossível."
O Ministério de Relações Internacionais diz em seu site que “são proibidos na Arábia Saudita a importação e o uso de narcóticos, álcool, carne de porco, livros e artefatos religiosos (com exceção do Alcorão)”.
Esse caso segue na esteira do caso de Nadia Eweida, funcionária da British Airways. Nadia, também cristã, objetou às regras de sua companhia, que a proibiam de exibir um pingente em forma de cruz no pescoço. O caso levou a companhia aérea a rever sua política de uniformes.
Fonte: Portas Abertas
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"Paulo, servo de Jesus Cristo, escolhido para ser apóstolo, reservado para anunciar o Evangelho de Deus; este Evangelho Deus prometera outrora pelos seus profetas na Sagrada Escritura, acerca de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor, descendente de Davi quanto à carne, que, segundo o Espírito de santidade, foi estabelecido Filho de Deus no poder por sua ressurreição dos mortos; e do qual temos recebido a graça e o apostolado, a fim de levar, em seu nome, todas as nações pagãs à obediência da fé, entre as quais também vós sois os eleitos de Jesus Cristo, (Rm 1, 1 - 6)