06.08.2008 - Um estudo denuncia que a indústria da TV americana promove o adultério e a promiscuidade nos programas de maior audiência, afirmou o Conselho de Pais para a Televisão (PTC, na sigla em inglês).
O relatório denuncia que as redes de TV quase não mostram cenas sexuais no contexto do casamento ou as representa como uma "carga", enquanto acentua atrativos de outros tipos de relações.
Os dados reunidos sobre conteúdos exibidos pelas principais redes dos EUA refletiram que as cenas de adultério superaram em uma proporção de dois para um as imagens íntimas de casais.
Além disso, o sexo sem casamento superou por quatro a um as relações sexuais matrimoniais.
"A TV sugere que muitos buscam minar o casamento ao tratá-lo de forma negativa, mas mais problemático que a glorificação do sexo extramatrimonial é a obsessão por ensinar comportamentos que há uma década teriam sido impróprios para a televisão", afirmou o presidente do PTC, Tim Winter.
Referências a situações sexuais que antes não apareciam em horário nobre, como relações grupais, de mudança de casal, pedofilia, necrofilia e fetichismo, se encontram agora na programação de forma abundante.
"Comportamentos que antes eram vistos como imorais ou socialmente destrutivos receberam sinal verde da indústria da TV. Recentes estudos mostram que as crianças são influenciadas por essas mensagens", assegurou Winter.
A pesquisa se baseou em horários de maior audiência das emissoras "ABC", "CBS", "FOX", "NBC" e "CW" durante quatro semanas no início da temporada 2007-2008 da TV, entre setembro e outubro do ano passado.
A "ABC" foi a rede com mais alusões a sexo no casamento, "embora a maior parte delas negativas", segundo menciona o relatório, que destaca que nesse mesmo canal o sexo sem casamento prévio apareceu em um contexto positivo.
Fonte: Terra notícias
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Lembrando...
Papa denuncia programas de TV violentos ou que vulgarizam a sexualidade
20.05.2007 - Cidade do Vaticano - O Papa Bento XVI qualificou hoje de "inaceitáveis" os programas de televisão que "difundem violência ou vulgarizam a sexualidade", especialmente se forem destinados às crianças.
Durante o Ângelus, Bento XVI lembrou que hoje a Igreja Católica celebra o Dia Mundial das Comunicações Sociais, e fez uma chamada aos responsáveis da comunicação para que "salvaguardem o bem comum, respeitem a verdade e protejam a dignidade da pessoa e da família".
Segundo o Papa, visto a influência sobre as crianças e jovens dos meios de comunicação, estes "têm que dar sua contribuição ao esforço educativo".
A mídia "têm que promover a dignidade da pessoa, do casamento e da família, as conquistas e metas da civilização", acrescentou.
Além disso, disse que também os pais, professores e comunidades eclesiais têm que colaborar para formar os jovem "a um correto uso dos meios de comunicação".
"É preciso educar as crianças e jovens a ser seletivos, a ter uma opinião crítica, cultivando o gosto pelo estético e moralmente válido", acrescentou.
Fonte: Terra notícias