Espanhóis abortam a 9 de cada 10 crianças diagnosticadas com síndrome de Down


31.07.2008 - MADRI, 31 Jul. 08 / 03:42 am (ACI).- A Associação Nacional para a Defesa do Direito à Objeção de Consciência (ANDOC) denunciou que nove de cada dez bebês diagnosticados com síndrome de Down são abortados por seus pais na Espanha.
José Antonio Díez, coordenador general de ANDOC, denunciou que em 94,5 por cento dos casos em que o diagnóstico pré-natal indica a presença de Síndrome de Down, o bebê é abortado.
O diagnóstico se usa para “uma prática eugênica, de eliminação das crianças com deficiências mais ou menos graves. Ao médico não se lhe deixa em liberdade para oferecer alternativas”, e por este motivo surgiu a objeção de consciência perante o diagnóstico pré-natal que não tem fins curativos, indicou Díez.

O Código Penal não sanciona o aborto quando se presume “que o feto terá que nascer com graves deficiências físicas ou psíquicas” como Trisomía 21, a Trisomía 16 e a Trisomía 18, espinha bífida, anencefalia, microcefalia e má formações cardíacas ou de extremidades isoladas.
Segundo a fundação Linha de Atenção à Mulher, permitir o aborto de pessoas com descapacidades implica uma discriminação “incompatível com a Convenção sobre os direitos das pessoas com descapacidade aprovada pela ONU em Nova Iorque em 13 de dezembro de 2006. Espanha assinou essa Convenção em 3 de dezembro de 2007, e entrou em vigor em 3 de maio passado”.
Em seu décimo artigo, a Convenção sustenta que “os Estados Parte reafirmam o direito inerente à vida de todos os seres humanos e adotarão todas as medidas necessárias para garantir o gozo efetivo desse direito pelas pessoas com descapacidade em igualdade de condições com as demais”.

Fonte: ACI

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Continua...

Difundem na Espanha folheto que explica tragédia do aborto

31.07.2008 - MADRI .- A organização “S.O.S. Família” da Espanha, iniciou a distribuição gratuita do folheto “Conheça toda a verdade sobre o aborto”, no qual de maneira simples e clara, responde-se às principais interrogantes sobre este grave tema.
Conforme explica É Família, “o aborto é a pior ferida aberta em incontáveis mães e lares, assim como na rede social espanhola; dificilmente se pode encontrar um tema que cause mais dor e polêmica”; e que ao mesmo tempo gere mais interrogantes: “a decisão de abortar significa um crime ou uma simples operação terapêutica?; matam-se cem mil crianças não nascidas por ano na Espanha ou se dá liberdade a 100 mil futuras mães para desfazer-se de uma ‘gravidez não desejada’?; essas mães ficam felizes pelo que fizeram ou com um trauma profundo pelo resto de suas vidas”

Segundo declarações do coordenador da campanha, Francisco González, o sucesso da publicação foi surpreendente: virtualmente sem publicidade, em junho deste ano se esgotaram duas edições com um total de 50 mil exemplares.
Além disso, no mês de julho, já em época de férias, apareceu a terceira edição com uma redação e apresentação que supera as anteriores, resumida em 16 páginas e ilustrada com 26 fotografias.
“Não desejo o filho que estou esperando. Posso abortá-lo? O Estado me pode permitir isso? por que a Igreja o proíbe?”, são as perguntas que se faz Maria Isabel, uma garota de 18 anos.
“O tema –diz González– é tratado com toda sua crueldade, mas de forma elevada e respeitosa. trata-se de um folheto de fácil leitura, que uma vez começada, não se deixa”.
O íntegra do folheto se pode ver e descarregar da página Web: www.sosfamilia.es

Fonte: ACI


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