Estados Unidos: Terremoto de 5,4 graus na escala Richter atinge Los Angeles


29.07.2008 - Um terremoto de 5,4 graus na escala aberta de Richter atingiu hoje o sul da Califórnia, com especial incidência na área de Los Angeles, onde moram cerca de dez milhões de pessoas, sem que tenham sido reportadas vítimas até agora.

O tremor foi registrado às 11h42 (15h42 em Brasília) com epicentro a 12,3 quilômetros de profundidade no condado de Los Angeles, informou a organização US Geological Survey (USGS), que inicialmente taxou a força do terremoto em 5,8 graus.

O abalo atingiu com força os prédios de uma das áreas mais povoadas dos Estados Unidos, e se deixou sentir especialmente nas localidades de Chino Hills, Diamond Bar, Yorba Linda e Pomona.

A origem do fenômeno foi registrada a 47 quilômetros do centro de Los Angeles e pôde ser sentida em todo o sul da Califórnia.

A USGS classificou o sismo de "moderado", mas não se descarta que pela proximidade do epicentro da superfície tenha havido danos em algumas estruturas.

Por enquanto, as autoridades da cidade de Los Angeles não receberam qualquer notificação de danos pessoais em decorrência do terremoto, apesar de terem ordenado evacuações como precaução.

Além disso, o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, ativou o Escritório de Serviços de Emergência.

O aeroporto da cidade, um dos mais ativos do país, funciona normalmente.

A Califórnia fica em uma zona de alta atividade sísmica, atravessada, entre outras, pela falha de San Andreas, responsável pelo grande terremoto que destruiu San Francisco em 1906, razão pela qual os cientistas prevêem que um forte tremor possa ocorrer nessa área nos próximos anos.

Um estudo científico publicado em maio, no qual trabalharam 300 pesquisadores, informava que o sul da Califórnia tem 99% de possibilidades de sofrer, em qualquer momento, um terremoto devastador, o chamado "big one" (que poderia rondar uma magnitude de 8 graus na escala Richter).

Esse tremor teria conseqüências similares ou superiores às produzidas pelo terremoto que sacudiu, em 1994, a localidade de Northridge, na zona de Los Angeles, que deixou 60 mortos.

Fonte: Terra notícias

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Lembrando...

Especialistas americanos garantem grande terremoto que fará Los Angeles ruir.

Revista Isto É, de 05.07.2006

A Califórnia vai tremer: Em 1906, um terremoto arrasou São Francisco. Agora, dizem, o Big One periga voltar, ainda mais devastador e poderá mandar Los Angeles pelos ares.

Sempre se falou do risco de o Estado americano da Califórnia enfrentar um gigantesco terremoto, o ?Big One?, que dividiria a região ao meio. A ameaça deve-se à sua localização sobre uma falha geológica, de 1,3 mil quilômetros de extensão, batizada San Andreas. Nos últimos dias, o temor do Big One cresceu. O Instituto de Oceonagrafia Scripps, nos EUA, constatou que essa falha geológica, um fenômeno natural que se movimenta de forma imprevisível a 15 quilômetros abaixo da superfície, ?vive um momento de tensão inigualável se comparado a qualquer outra ocasião?. Em sua extremidade sul, sob Los Angeles, não houve nenhum movimento drástico nos últimos tempos. Isso é bom? Não. Eis o paradoxo do terremoto: é justamente esse sossego, essa contida panela de pressão, que dá aos especialistas a certeza de que a Califórnia vai ruir. ?A quietude aumenta a probabilidade de ocorrer um evento sismológico, essa energia represada é mais que suficiente para causar o Big One?, diz o cientistaYuri Fialko, autor do mais detalhado estudo sobre o San Andreas. Em 1906, foi esse mesmo fenômeno geológico o responsável por reduzir a pó a cidade de São Francisco. Em 1994, Los Angeles sofreu 20 tremores consecutivos que abalaram a estrutura de edifícios em Hollywood e incendiaram casas no Vale San Fernando. Agora, segundo os geólogos, que nada mais fazem na vida a não ser estudar o San Andreas e tentar cravar uma data para o Big One, com a finalidade de que o governo americano e a defesa civil se previnam e protejam a Califórnia, do subsolo virá uma explosão que arremessará para os ares, a uma altura de mais de dez metros do chão, prédios, casas, árvores, pontes e viadutos. E pessoas.

No interior do nosso planeta, no ponto que os oceanógrafos chamam de ?umbigo da Terra? e no qual se localiza a fronteira entre a crosta terrestre e os mantos de magma, há placas tectônicas que se encaixam como peças de um quebra-cabeça. Em algumas áreas do globo, essas placas deslizam umas sobre as outras e essa dança gera um atrito tão forte que empurra a crosta terrestre para cima ? isso é um terremoto. Esse é o caso do San Andreas que está entre duas dessas placas tectônicas: a do Pacífico e a Norte-Americana.

O San Andreas foi analisado de cima a baixo com imagens de alta qualidade obtidas através de satélites que mediram os abalos sísmicos entre 1985 e 2005. Quando o pesquisador Fialko cruzou as imagens do defeito geológico com dados de seus últimos movimentos, percebeu o quanto um lado da placa da América do Norte vem deslizando além da placa do Pacífico. Ou seja: elas estão entre seis e oito metros, aquém da posição em que deveriam estar. Essa dimensão de deslizamento é equivalente a um devastador terremoto de magnitude 8 na escala Richter (a escala vai até 9 pontos). Só para efeito de comparação, em 1906 a falha de San Andreas gerou tremores menos intensos de 7,8 pontos e eles foram capazes de desmoronar São Francisco como se desmantela um castelo de cartas. A ?Paris das Américas? estava no auge do desenvolvimento econômico e urbano quando tudo o que estava sobre o seu solo foi lançado a uma distância de seis metros. Dos 800 mil habitantes, cerca de três mil morreram e milhares ficaram feridos. Rachaduras engoliram postes e edifícios. No lugar da bela e pujante São Francisco, ficou uma tétrica cidade fantasma. Os abalos sísmicos na falha de San Andreas acontecem em ciclos e, pelos cálculos dos cientistas, o Big One está atrasado, o que aumenta a tensão dos que residem na região de Palm Springs, San Bernardino e Riverside. Finalmente, o medo também sobe de escala porque foi descoberto um ramo do sistema meridional de San Andreas, chamado Falha San Jacinto, que está se deslocando duas vezes mais rapidamente do que se acreditava. ?É o próprio sistema nervoso central dessa região?, diz Yuri Fialko. ?E esse sistema nervoso está sob pressão e muito abalado."

(25 mil bombas atômicas promovem uma destruição semelhante ao Big One)

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"Na cidade restou apenas desolação, a porta está demolida, em ruínas". (Isaías 24, 13)

"Quem fugir do grito de pânico, cairá na cova, quem se levantar da cova será preso pelo laço. Porque as comportas do alto se abrem e os fundamentos da terra tremem. A terra se quebra, a terra é abalada violentamente, a terra é fortemente sacudida. A terra cambaleia como um bêbado, é agitada como uma cabana. Sua rebelião pesa sobre ela, ela cairá e já não se levantará". (Isaías 24, 18-20)

"Disse Jesus: Haverá grandes terremotos e em muitos lugares fome e peste, acontecerão coisas terríveis e grandes sinais no céu". (Lucas 21, 11)


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