27.07.2008 - MEXICO - O porta-voz da Arquidiocese de Cidade do México, Pe. Hugo Valdemar, lamentou a recente campanha lançada pela organização abortista "católicas pelo direito a decidir" (CDD), que utiliza frases bíblicas fora de contexto para justificar o uso do preservativo.
A campanha de avisos lançada no México pelo CDD, uma organização cuja central norte-americana promove o aborto com o financiamento de fundações como a da revista pornográfica "Playboy", utiliza passagens sexualmente sugestivas tiradas do livro do Cantar dos Cantares, do Antigo Testamento. Ao pé de cada passagem, incluem a mensagem "Ame o seu próximo como a si mesmo. Use camisinha".
"Fica claro que os integrantes deste grupo não são católicos, pois vão contra os ensinamentos do Papa e da Igreja", explicou o Pe. Valdemar em declarações à agência espanhola EFE.
O porta-voz arquidiocesano lamentou o "uso grosseiro da palavra de Deus" e lembrou que "na Bíblia não se fala de preservativo". "Eles estão ansiosos de que a Igreja contra-ataque mas, por este mesmo motivo, não haverá nenhuma resposta por parte da Arquidiocese", assinalou.
O Pe. Valdemar lembrou que o Episcopado norte-americano assinalou claramente que esta organização, embora carrega o rótulo de "católica", não o é. "São organizações, que por decisão própria, estão auto-excluídas da Igreja", explicou.
O Sacerdote concluiu advertindo que os promotores da campanha estão financiados por entidades pró abortistas mundiais e que o único que pretendem é "atacar à Igreja".

Fonte: ACI

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Lembrando...

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Católicos e abortistas?

O Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, encarregado de um dos apostolados pró-vida mais êxitos de Anápolis, precisa por sua parte que é impossível que os católicos apóiem o aborto.. Segundo Padre Lodi, quando os católicos se sentem confundidos pelas argumentações a favor do aborto, simplesmente devem recorrer a documentos eclesiais como a encíclica de João Paulo II, Evangelium Vitae, para constatar que os ensinamentos da Igreja vão na contra-mão da moral e o aborto sempre será algo mal por implicar a morte deliberada de um ser humano inocente.

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