Americana é acusada de matar grávida para roubar o feto que estava em seu útero


21.07.2008 - Uma americana está sendo acusada de matar uma jovem de 18 anos para roubar o feto que estava em seu útero. Andrea Curry-Demus, 38 anos, foi acusada de homicídio ontem, em Wilkinsburg, nos Estado da Pensilvânia. As informações são da rede americana CNN.

De acordo com o superintendente da polícia Charles Moffatt, o corpo de Kia Johnson foi encontrado no apartamento de Andrea na última sexta-feira, dois dias depois dela ter ido a um hospital com um recém-nascido que dizia ser seu filho.

O corpo de Kia foi encontrado depois que a polícia recebeu ligações de vizinhos reclamando do odor proveniente do apartamento. O corpo já começava a se decompor. De acordo com o Instituto Médico Legal, a jovem estaria morta há dois dias, por causas ainda não determinadas.

Os pés e mãos de Kia estavam amarrados com fita adesiva e a placenta foi encontrada no local. Autoridades disseram que analisaram a arcada dentária da vítima para confirmar sua identidade.

Drogas foram achadas no apartamento e a polícia aguarda o resultado da análise toxicológica para determinar se a jovem foi sedada. Também não foi esclarecido ainda se Kia já estava morta quando o bebê foi retirado de seu útero.

Andrea foi até um hospital na quarta-feira, em uma ambulância, carregando um bebê recém-nascido que ela dizia ser seu, embora os médicos tenham atestado que ela não tinha dado à luz. A criança passa bem, mas ainda está internada no hospital.

Antecedentes
Se confirmado que Andrea matou Kia, esta não será a primeira vez que ela se envolve em um crime deste tipo. Em 1990, pouco depois de um aborto espontâneo, ela tentou roubar um bebê recém-nascido e esfaquear a mãe da criança.

No outro dia, Andrea tentou roubou uma criança de 3 semanas, internada em um hospital para tratar uma meningite. O bebê foi encontrado em sua casa, ileso. Em 1991, ela foi condenada à prisão e, em 1998, posta em liberdade condicional.

Antes de sua condenação, Andrea foi examinada por médicos que diagnosticaram depressão grave e alucinações auditivas. Ela disse aos especialistas que ouvia bebês chorarem.


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