21.07.2008 - BUENOS AIRES, - O diretor do Instituto da Bioética da Universidade Católica Argentina (UCA), Pe. Alberto G. Bochatey OSA, lançou uma campanha para que associações e civis se unam à campanha promovida pela associação Scienza & Vita da Itália para evitar que uma jovem italiana seja submetida à eutanásia.
Faz uns dias, a Corte de Apelações Civis de Milão autorizou ao pai de Eluana Englaro, uma mulher que faz 16 anos permanece em estado vegetativo devido a um acidente de trânsito que sofreu em 1992, a interromper o tratamento de hidratação e alimentação que a mantém viva, de maneira similar à agonia de 13 dias que padeceu a americana Terri Schlinder-Schiavo antes de morrer.

A campanha da Scienza & Vita se titula “Não à condenação a morte de Eluana Englaro” e consiste em obter a maior quantidade de adesões ao seguinte texto:
“Não à primeira condenação a morte da história da República Italiana, Não à sentença a morte pronunciada por alguns juizes contra Eluana Englaro”.
“Nestas horas pode levar-se a cabo um terrível drama que poderia ficar como uma mancha indelével sobre a consciência de todo o povo italiano que, pelo contrário, em muitas ocasiões manifestou um amor sem fronteiras pela vida humana em todas suas etapas, da concepção e até a morte natural.
“É um dever irrenunciável de todas as consciências deste país, deter a mão de quem se prepara a tirar a vida, executando a sentença de um tribunal, que foi apoiado por setores minoritários da opinião pública e da medicina. As leis italianas não admitem a eutanásia (que é o que quer aplicar) por isso surge uma exigência de respeito a essas normativas legais.
“É assim que dirigimos a toda a opinião pública, ao mundo da cultura e da ciência, do direito e da economia, da informação e das ciências sociais; para que conosco e junto a nós, saibam pronunciar um grande Sim à vida e um Não insuperável à condenação a morte da Eluana.
“Solicitamos que assinem nosso chamado, que esperamos possa ser escutado por quantos têm a capacidade, por meio dos instrumentos da justiça e a política, de deter esta horrível escalada contra a vida.
“Ao mesmo tempo, convidamos à família da Eluana a acolher a petição de quem tem declarado querer continuar assistindo-a amorosamente: não é outra coisa que confiar-se no amor. Comprometemo-nos a realizar todos os esforços necessários para garantir a vida da Eluana”.
Quem queira somar-se à campanha, devem enviar uma mensagem de correio eletrônico a [email protected]  consignando nome e sobrenome, número de documento, profissão e lugar de residência. Em tanto, as instituições interessadas devem remeter o nome e seu domicílio.

Fonte: ACI

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