Austrália: Manifestantes gays lançam preservativos a peregrinos católicos em Sydney


20.07.2008 - Cerca de 500 manifestantes lançaram neste sábado preservativos a peregrinos católicos que participam da Jornada Mundial da Juventude em Sydney, em protesto contra a oposição da Igreja Católica à contracepção.

Os jovens peregrinos se dirigiam ao hipódromo para participar de uma vigília até domingo, quando o papa Bento 16 encerrará a jornada com uma grande missa. Quando atravessavam um bairro freqüentado por homossexuais, os manifestantes lançaram preservativos para eles cantando "o papa está errado, use camisinha". Eles também cantavam "papa, vire homo, homossexual é fenomenal".

Um travesti vestido de rosa, chamado de "papa Alicia", caminhava em meio aos jovens, enquanto outros participantes vestiam camisas com os slogans "Graças a Deus sou ateu" e "Abençoe-me papa porque sou homossexual".

A polícia formou um cordão de isolamento para separar os manifestantes dos peregrinos que pareciam não estar incomodados. Muitos deles faziam o sinal da paz ao passar. "Eles têm o direito de defender seus pontos de vista, vivemos em uma democracia", afirmou Ruud, um peregrino holandês de 15 anos.

Para finalizar seu protesto, os manifestantes pretendiam realizar um concurso de beleza para eleger o "Jesus mais charmoso".

O Tribunal Federal revogou nesta semana uma lei que pretendia evitar qualquer tentativa de "perturbar" os 215 mil participantes da jornada, concedendo poderes especiais à polícia para prender as pessoas que atrapalhassem as celebrações dos peregrinos.

Fonte: Folha online

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Lembrando...

Roma: Grupos de gays, lésbicas e esquerdistas fazem manifestação contra Vaticano
09.02.2008 - Movimentos sociais, entre eles grupos de gays, lésbicas e associações de esquerda, desfilaram hoje pelas ruas de Roma na terceira edição da manifestação "Não Vat", contra a que consideram "ingerência" do Vaticano na política italiana.

Os manifestantes, mais de mil, segundo a Polícia, percorreram as ruas de Roma com cartazes e slogan nas quais se criticava o fato de o Vaticano se "intrometer" no debate aberto no país sobre a legislação dos casais de fato, a fecundação assistida ou o aborto.

A iniciativa surgiu há três anos por parte do movimento "Facciamo breccia", que liderou a manifestação com um cartaz com o dizer: "Laicismo, autodeterminação, antifascismo, liberação e cidadania".

O tema central deste ano foi a acusação ao Vaticano de querer reabrir um debate sobre o aborto, permitido no país até a 24ª semana. Também foram feitas críticas a alguns políticos "servos da Igreja".

Fonte: Terra notícias

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